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sábado, 22 de março de 2008

O Mistério da Estrada de Sintra



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(Gostei muito do site!)

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26/10/2008 free counters

O vinho do Porto em Eça de Queirós

Dário Moreira de Castro Alves


Rótulo de garrafa de vinho do Porto de Adriano Ramos Pinto, comemorativo do centenário da morte de Eça de Queirós, gentilmente pelo Arquivo Histórico da Adriano Ramos Pinto - Vinhos S. A.

O vinho do Porto é, de entre os vinhos portugueses de toda categoria, o mais referido na obra de Eça de Queirós.

As referências ao vinho Duque de 1815 são frequentes. Trata-se do «vintage» daquela data, em homenagem ao Duque de Wellington, vencedor de Napoleão em Waterloo. Ainda antes de ser titulado Duque, o Tenente-General Arthur Wellesley teve uma brilhante actuação militar nas Guerras Peninsulares em Portugal e Espanha, tendo enfrentado com êxito o Marechal Soult, no Porto, o General Massena, no Buçaco, além de ter sido protagonista em outros feitos militares. Mereceu do Príncipe Regente D. João, no Brasil, em 1811, o título de Visconde do Vimeiro. Também teve em Portugal o título de Marquês de Torres Vedras.

Em O Crime do Padre Amaro, o cónego Dias abriu uma garrafa, «não do seu famoso ‘duque de 1815’», mas do seu «1847», também um Porto de um grande ano. Mas, no mesmo romance, o abade da Cortegaça, no famoso jantar do meio dia, serviu aos amigos o finíssimo néctar do qual dizia, «depois de o fazer reluzir à luz na transparência dos copos: Disto não se bebe todos os dias».

Algumas situações são verdadeiramente verdadeiramente antológicas, e o vinho do Porto esplende pela expressão de graça e ironia que com tanta frequência e força marcam e matizam a obra de Eça de Queirós.


©2008 Instituto Camões

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26/10/2008 free counters

“Roteiro d´Os Maias e de todas as Bebidas e Comidas no Romance”




Eça gastronómico


Dário Castro Alves publica pela Hugin Editores a presente obra, de título proporcionalmente extenso, aos objectivos traçados: referenciar num roteiro do universo de comidas e bebidas do monumental livro de Eça de Queirós, “Os Maias”.
Em “Roteiro d´Os Maias e de todas as Bebidas e Comidas no Romance” o autor procurou sintetizar o essencial e, por vezes o acessório, de tudo quanto o escritor do século XIX registou naquele romance.
Para caracterizar o esforço de composição da presente obra recorremos às palavras de Dário Castro Alves que afirma na introdução da mesma: “É como se os Maias tivesse sido reescrito com o objectivo de reduzi-lo a cerca de um quarto do total de seu texto. Fiz um esforço por preservar a essência do romance, ficando o mais perto possível do original, especialmente nas referências aos episódios de maior valor, graça e encantamento”. E que fez, concretamente, o autor do presente roteiro? Pegando na obra de Eça e sintetizando-a, classifica as alusões em dois tipos: gastronómicas, assinalando-as a negrito, e enológicas, indicando-as a vermelho. Tendo em consideração que Eça foi o romancista português mais se referiu a comidas e bebidas com mais de 4500 citações no compito geral da sua obra, percebe-se a oportunidade de um volume como aquele agora editado. Em “Os Maias”, como nos diz o autor, “o comer entra de forma abudante na própria fabulação e na composição da história. Poder-se-ia até dizer que, sem o comer, mal se conceberiam certas cenas da narrativa sobre a vida burguesa no Portugal do século XIX, com descrições carregadas de encanto, beleza e arte, ou ironia, mordacidade e sarcasmo”.
Dário Castro Alves, um dos maiores queirosianistas português, tem colaborado, quer no nosso país, quer no Brasil, assiduamente em jornais e revistas e em diversos livros sobre a obra de Eça.
Autor: Jorge Andrade

Autor/a:
Dário Castro Alves
Editora:
Hugin Editores


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26/10/2008 free counters

O Vinho do Porto na Obra de Eça de Queirós

O Vinho do Porto na Obra de Eça de Queirós
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O Vinho do Porto na Obra de Eça de Queirós
Autor: Dário Castro Alves
Editora: Colares Editora
Género: Ensaio
Ano: 2001
ISBN: 972-782-029-8
País: Brasil O Vinho do Porto na Obra de Eça de Queirós



Este livro, de recolha meticulosa, é mais uma prova do carácter universal e abrangente da obra de Eça de Queirós, ao reunir e esmiuçar tudo o que o escritor, do século XIX, escreveu sobre o vinho fino do Douro. Dário Moreira de Castro Alves, autor de “O Vinho do Porto na Obra de Eça de Queirós”, conduz-nos à região do Douro, que o génio de Eça captou e recriou no espaço de Tormes: o rio e toda a vasta zona, que abrange a sua história, a geografia, a cultura dos povos e lugares por onde passa, os seus recursos e potencialidades, o quotidiano das gentes que dele vivem.
Na obra de Eça de Queirós encontra-se o retrato vivo do país vinhateiro. Com Eça a gastronomia ganha assento na grande literatura e, com ela, as referência ao néctar proveniente do Douro. Ao longo da sua obra são mais de 4.500 as citações gastronómicas e 1.302 menções a bebidas alcoólicas. Como nos diz o autor do presente livro “a grande e abundante colheita de vinhos na obra queirosiana é a dos vinhos de sua época, do seu século, fossem portugueses fosse franceses, espanhóis, alemães, italianos, húngaro e até chineses”. Folheamos a obra de Eça, fluindo os títulos onde o vinho é referênciado: “A Tragédia da Rua das Flores”, “O Crime do Padre Amaro”, “A Relíquia”, apenas para citar alguns.
O título que agora se publica é sem dúvida um bom pretexto para “beber” com imoderação a obra de Eça de Queirós.

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26/10/2008 free counters

Duplos e metades : funções da complementaridade na construção da personagem queirosiana

Rosa Maria Martelo

ResumoDestacando alguns fios da rede de subtis afinidades e desfasamentos em que Eça de Queirós envolve algumas das personagens de O Primo Bazílio e Os Maias, procura-se mostrar que a articulação de personagens como duplos ou como metades, no romance queirosiano, amplia tanto o que cada uma delas por si só significaria quanto o significado global que, através delas, podemos atribuir ao romance em que se integram. Trata-se de uma estratégia de superação, por duas vias diferentes, do princípio monológico que, de acordo com o pensamento bakhtiniano, podemos pressupor como inerente à aplicação do método naturalista, alicerçado em proposições ordenáveis de modo sistémico e aplicáveis com o objectivo de demonstrar uma tese perfilhada pelo autor.


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26/10/2008 free counters

Para quem gosta do U2 (como eu)



Achei esse blog bem interessante:
U2fanlife
http://u2fanlife.blogspot.com/

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26/10/2008 free counters