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sexta-feira, 6 de junho de 2008

A intromissão confirmada


Sete vezes a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou anteontem serem falsas as acusações da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação (Anac) Civil Denise Abreu, de que ela a pressionara para não criar obstáculos à venda da Varig à antiga subsidiária VarigLog. Numa entrevista ao Estado, Denise contou que, à época, a ministra "se insurgiu" contra a sua idéia de exigir provas de que pelo menos 80% do capital da empresa compradora pertencia efetivamente a brasileiros, como determina a lei quando se trata de companhias aéreas nacionais. Denise queria ter certeza de que eram efetivamente deles, e não de estrangeiros, os recursos que aportaram à joint venture. Do contrário o negócio não poderia ser autorizado pela Anac. (Cercada de fundadas suspeitas, a operação se consumou em julho de 2006, em um leilão de que só a VarigLog participou.)

Os desmentidos em série da ministra, numa sessão com a imprensa originalmente convocada para que ela pudesse celebrar as realizações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foram pontuadas por um curioso adendo. Além de garantir que o governo não participou da venda da Varig - "não decidimos isso enquanto ministérios", declarou, no seu melhor burocratês -, disse que "estranhou" as denúncias. Afinal, comentou, a denunciante era vista com "consideração razoável" no governo, por ter trabalhado na própria Casa Civil, na gestão do ministro José Dirceu. Em outras palavras, dado o retrospecto, não era de esperar que Denise revelasse o envolvimento do governo em favor dos interessados em ficar com a Varig - clientes do advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula. Um deles, Marco Antônio Audi, informou ao Estado ter pago US$ 5 milhões por seus serviços. "Sua influência foi cem por cento decisiva", assinalou.

O fato é que o caso já não se resume a uma palavra contra outra. Tirando o gás das negativas da ministra, três outros ex-diretores da Anac - Leur Lomanto, Jorge Velozo e Josef Barat - confirmaram a versão da antiga colega. "Não sei se chamaria isso de pressão, mas o problema é que queriam culpar a Anac pela quebra da Varig", apontou Lomanto. "Acho que os advogados, os representantes da empresa, informavam algo ao Planalto, mas a realidade era outra. Eles não cumpriam as exigências." Velozo, de seu lado, disse acreditar que "o Planalto tenha se mobilizado para acelerar o caso Varig". Segundo ele, a Anac também achava que o processo tinha que andar. "Mas dentro da legalidade e da segurança." Por fim, Barat não tem a menor dúvida sobre a intromissão do Planalto: "O que aconteceu foi um exemplo bem didático de como não se deve agir com uma agência reguladora." Nem tampouco com outras instituições envolvidas, como se verá.

Ao se opor à intenção da diretora Denise Abreu, de exigir que os sócios brasileiros do fundo Matlin Patterson demonstrassem a origem dos seus recursos - alegando que neste país é muito comum as pessoas sonegarem -, a titular da Casa Civil afirmou que essa providência cabia ao Banco Central e à Receita. Por via das dúvidas, Denise pediu um parecer ao procurador-geral da Anac, João Elídio. No mesmo dia ele se manifestou, concordando com a ministra. O procurador teria dito a Denise que foi pressionado. Ele estava hospitalizado quando recebeu um telefonema da secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra. "O que eu soube", relatou a ex-diretora, "é que ele teria saído do hospital e ido a uma reunião na Casa Civil. Pouco depois, emitiu seu parecer."

O longo braço do Planalto alcançou também, com uma violência assombrosa, o então procurador-geral da Fazenda Nacional, Manoel Felipe Brandão. Contrariando a posição do governo, ele não admitia a possibilidade de os novos donos da Varig não herdarem as suas dívidas. "Em poucos dias", lembra Denise, "ele saiu da Procuradoria", sendo substituído pelo procurador Luís Adams. "Aí foi emitido um parecer garantindo que não havia sucessão de dívidas." Era o que queriam os clientes brasileiros de Roberto Teixeira (na mesma linha, aliás, do juiz Luiz Roberto Ayub, responsável pelo processo de recuperação judicial da Varig e cujas decisões causavam espécie).

Diante de tantas evidências a ministra Dilma só conseguia repetir sete vezes - o número do mentiroso - que são todas falsas.

Só perdeu a calma uma vez, quando lhe fizeram uma pergunta sobre a amizade entre Lula e Roberto Teixeira.

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26/10/2008 free counters

Por apoio à CSS, relator dá novo alívio no gasto de Estados com saúde

lteração no texto da emenda que recria CPMF retira R$ 1,5 bilhão dos investimentos obrigatórios com o setor

Denise Madueño, BRASÍLIA


O projeto que cria a Contribuição Social para a Saúde (CSS) poderá sofrer nova alteração para aliviar ainda mais a conta dos governadores nos gastos obrigatórios com a saúde, retirando até R$ 1,5 bilhão do setor. O relator do projeto, deputado Pepe Vargas (PT-RS), anunciou ontem que poderá descontar os recursos gastos pelos Estados com o Fundeb, o fundo da educação básica, do bolo de receitas que serve de base de cálculo para os 12% vinculados com a área da saúde.

link Enquete: a nova CPMF vai ser aprovada na Câmara? forum
link Fórum: Dê sua opinião sobre a criação do imposto forum
link Entenda a medida que cria a CSS, a nova CPMF
link Multimídia: trajetória da CPMF, do começo ao fim especial

A CPMF, da origem ao fim

Conheça o histórico do "imposto do cheque", o destino da receita e o fim de sua cobrança

TAGS (palavras-chave): CPMF


A CPMF, da origem ao fim

Conheça o histórico do "imposto do cheque", o destino da receita e o fim de sua cobrança


Além disso, o projeto já permite que os Estados contabilizem no piso constitucional da saúde os gastos com juros de dívidas originalmente contraídas para financiar o setor e dá mais quatro anos para que os governadores se enquadrem no limite mínimo de investimentos.

A pressão para mudança vem de parte dos governadores, muitos dos quais até hoje não conseguiram se ajustar aos limites previstos pela Emenda Constitucional 29 e sofrem ameaça de suspensão de repasses da União.

"Se isso for importante para aprovar o projeto, eu aceito", afirmou Pepe Vargas, integrante de uma das correntes de esquerda do PT que sempre criticaram o desvio de recursos sociais para o pagamento de juros. Contemplados pelo projeto, os governadores vão pressionar as bancadas estaduais em favor da aprovação da CSS.

O relator argumenta que, mesmo acolhendo a reivindicação de governadores, os Estados passarão a colocar mais dinheiro na saúde com a regulamentação da Emenda 29. Segundo ele, entrarão mais R$ 3,5 bilhões para o setor, de forma escalonada, até 2011, se os governadores cumprirem os 12%. Hoje, apenas dez Estados estão enquadrados. "Por enquanto, o desenho é bom para a saúde. Os governos estaduais terão de colocar mais dinheiro", disse Vargas.

Para os deputados de oposição, porém, o texto governista permite que o governo diminua, nos anos seguintes, o repasse obrigatório da União para a saúde. A oposição alerta que a União poderá usar o dinheiro arrecadado com a CSS para cobrir o montante obrigatório que terá de repassar ao setor a cada ano. Depois, essa complementação seria retirada do cálculo do valor do ano seguinte.

No exemplo hipotético de a União ter de gastar R$ 60 bilhões com a saúde, mas usar R$ 10 bilhões da contribuição para atingir esse mínimo, no ano seguinte, o cálculo seria com base em R$ 50 bilhões, porque a arrecadação da CSS não vai compor a base para determinar os recursos orçamentários da Saúde. "O texto do projeto permite isso. Não obriga o governo a colocar nada a mais para a saúde e o que usar da CSS não vai servir na base de cálculo", afirmou o presidente da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), para advertir: "Já fizeram com o fundo da pobreza."

Os técnicos do governo rejeitam a argumentação, pois o texto do substitutivo, ao mesmo tempo em que não inclui a CSS na base de cálculo da vinculação, exige que o extra arrecadado com a contribuição seja aplicado no setor. E assim como o bolo de R$ 50 bilhões é corrigido pela variação do PIB, a CSS também crescerá todo ano (no mínimo pela variação do PIB, como mostra o histórico da CPMF) e deverá ser gasta apenas em saúde.

"Não há hipótese de o governo diminuir os recursos da saúde. São despesas continuadas e não poderão ser reduzidas", afirmou o líder do PT, Maurício Rands (PE).
COLABOROU SERGIO GOBETTI

Entenda a CSS, a nova CPMF

da Redação


SÃO PAULO -

Após a derrota da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Congresso, em dezembro de 2007, o governo decidiu rebatizar o imposto e propor a Contribuição Social para Saúde (CSS), uma fonte extra para conseguir recursos para a área da saúde. Entenda seus principais pontos.

O que é a Nova CPMF

Rebatizada de Contribuição Social para a Saúde, a nova CPMF foi embutida - por lei complementar - ao projeto que regulamenta a Emenda 29, que destina mais recursos para a área da saúde. O governo quer, com a CSS, criar uma fonte para os gastos com a Emenda, que prevê mais R$ 23 bilhões para o setor. A Emenda 29 prevê a criação da CSS para garantir uma arrecadação adicional de R$ 10 bilhões para a saúde.

A criação

No ano passado, a CPMF foi rejeitada pelos senadores e o governo não conseguiu reunir o mínimo de 49 votos a favor do imposto, porque era uma emenda constitucional - que exige quórum qualificado - e não um projeto de lei complementar, como agora (41 votos).

O que muda com a CSS

O projeto governista altera a forma de custear as despesas da Saúde prevista no projeto do Senado, acabando com os 10% das receitas brutas. Pelo substitutivo dos governistas, fica mantida a regra atual que estabelece a aplicação na Saúde do montante gasto no ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB).

O que diz o governo

O governo tem argumentado que não é possível aprovar a emenda 29 sem que haja uma fonte permanente de financiamento para essa nova despesa. O líder do PT na Câmara dos Deputados, Maurício Rands (PT-PE), informou que a base aliada vai sugerir que a nova CPMF para financiar a saúde tenha uma faixa de isenção para quem ganha até R$ 3.080. "A bancada do PT defende que quem ganha até o teto da Previdência, que é de R $3.080, seja isento dessa contribuição social para a saúde", disse. Novo tributo será chamado de Contribuição Social para a Saúde (CSS) e terá alíquota de 0,1% sobre movimentações financeiras.

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), acredita que a CSS tem chance de ser aprovada pelos senadores, uma vez que o governo só precisará de 41 votos favoráveis.

O que diz a oposição

O líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP), argumentou com Chinaglia que a votação da CSS significaria rompimento do acordo feito com os partidos prevendo apenas a votação do projeto de regulamentação da Emenda 29.

O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), disse que irá contestar de todas as formas a idéia da base governista de recriar uma contribuição sobre movimentação financeira, se a proposta for apresentada por meio diferente que não uma emenda constitucional. "Vamos esgotar todos os argumentos legislativos e jurídicos para impedir a aprovação de uma nova CPMF. Tudo o que for imposto novo, nós vamos votar contra", disse Rodrigo Maia.

O líder do DEM na Câmara, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), entende que a União tem dinheiro suficiente para assegurar a ampliação dos recursos para a saúde sem necessidade de uma nova contribuição sobre movimentação financeira. "Se esse absurdo de aprovar a CPMF sem ser por PEC prosperar, é caso de fazer um exame de sanidade mental no Congresso", afirmou o deputado.


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26/10/2008 free counters

Dilma Rousseff afastou Infraero do caso Varig

''Você não tem que se meter nisso'', disse Dilma

Frase foi dita em 2006 ao presidente da Infraero, que reclamou da Anac

Leonencio Nossa, BRASÍLIA



A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, operou para silenciar resistências no governo à venda da VarigLog para o fundo americano Matlin Patterson e três sócios brasileiros, há dois anos. Acusada pela ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu de pressionar o órgão a tomar decisões favoráveis ao negócio, Dilma também agiu em outros setores da administração federal, segundo pessoas que acompanharam o processo de transferência de ações.

Na manhã de 25 de junho de 2006, dois dias depois de a Anac aprovar a transferência do controle acionário da VarigLog para a Volo do Brasil, em sociedade com o fundo americano, a ministra-chefe da Casa Civil telefonou para o então presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, reclamando de declarações contra o posicionamento "impatriótico" da agência, termo usado por ele em entrevistas publicadas naquele dia. "Você não tem que se meter nisso, você exorbitou na sua função", disse Dilma Rousseff ao brigadeiro, em tom exaltado, relataram fontes do governo. "A Infraero não deve se envolver nas questões da Anac."

Dilma Rousseff reclamava especialmente de uma entrevista dada por José Carlos Pereira em Brasília, em que ele avaliou que a transferência de ações da VarigLog para a Volo do Brasil desrespeitava o Código Brasileiro de Aeronáutica, que limita a 20% o capital estrangeiro nas companhias aéreas. "É um risco para a aviação civil colocar capital estrangeiro desse jeito; vai permitir a competição predatória", disse o então presidente da Infraero.

A assessoria de imprensa da Casa Civil foi procurada na tarde de ontem para comentar o assunto. A ministra Dilma Rousseff, segundo assessores, mantém a linha de não comentar questões que, na avaliação dela, não dizem respeito à Casa Civil. Em entrevista coletiva anteontem no Palácio do Planalto, Dilma Rousseff disse que a responsabilidade pela venda da VarigLog foi da Anac e da Justiça.

Procurado ontem pela reportagem, José Carlos Pereira confirmou ter recebido, à época, o telefonema da ministra-chefe da Casa Civil. Ele, porém, não quis dar detalhes da conversa. Em entrevistas na ocasião, o brigadeiro falou de "forte pressão" sofrida pela Anac para permitir a venda da empresa aérea. "O Código Brasileiro de Aeronáutica é muito claro, e a lei vale para todo mundo. Como cidadão, me preocupo", disse na época.

Na época da negociação, havia suspeita de que os sócios brasileiros da empresa que comprava a Variglog eram "laranjas". A Anac permitiu a venda da empresa após um parecer do então procurador-geral do órgão, João Ilídio Lima Filho, que considerou desnecessária uma análise da declaração do Imposto de Renda de um dos sócios, o empresário Marco Antonio Audi, como exigia a Superintendência de Serviços Aéreos (SSA) da Anac.

No parecer 13/2006, Lima Filho argumenta que o respeito ao limite de participação de capital estrangeiro estava garantido nos documentos apresentados e não era o caso de avaliar a situação de uma pessoa física na Receita Federal.

O dinheiro para a compra da VarigLog, segundo o parecer do então procurador-geral da Anac, veio dos Estados Unidos em procedimento que respeitava a legislação. Ele nega ter sido pressionado por Dilma Rousseff. "Agi estritamente dentro dos autos", disse Lima Filho. "Não havia comprometimento dos 20% (do capital estrangeiro); tecnicamente a operação estava correta."


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26/10/2008 free counters

Niemeyer faz revista, centro cultural, expõe...

Sem folga, arquiteto diz que publicação é feita para os jovens

Clara Passi

À ocasião do centenário de Oscar Niemeyer, em 15 de dezembro, a enxurrada de reportagens publicadas versavam quase todas sobre o mesmo tema: o maior arquiteto que o Brasil já produziu completava um século de vida sem sair da prancheta. E se afirmava não só como um nome do passado, mas como referência da arquitetura feita hoje no mundo, assinando obras em lugares tão longínquos quanto o Cazaquistão. A prova cabal de que o gênio não pára veio há 10 dias, com o lançamento da revista Nosso caminho, simultâneo à abertura da exposição Oscar Niemeyer/projetos recentes, na Galeria Anna Maria Niemeyer, dirigida por sua filha, na Praça Santos Dumont, na Gávea. A prancheta de Niemeyer está mesmo fervilhando:

– A construção do Centro Administrativo do Governo do Estado de Minas Gerais, um projeto recente, já começou – enumera Niemeyer. – É uma obra tão importante que nove empresas já estão trabalhando em sua realização. O projeto de Avilés, na Espanha, também começou a ser construído. É uma praça que compreende um auditório e um museu. Tenho ainda em elaboração o projeto de um teatro de 2 mil lugares na Argentina e um centro cultural em Valparaíso, no Chile, todos já aprovados. Esses projetos estão contratados. O da Torre Digital de Brasília está sendo licitado para novembro.

"Isso não é usual"

Salvo o projeto para Minas Gerais, todos foram elaborados de lampejo nos últimos cinco meses.

– Isso não é usual – admite Niemeyer, sobre a intensidade da produção recente. – Sem contar o projeto de uma grande praça para a nova capital do Cazaquistão, Astana.

A exposição, que vai até o dia 30, traz esboços inéditos – que não estão à venda – da Torre de TV Digital e da Praça do Povo, em Brasília, do Centro Cultural de Valparaíso, no Chile, e do Projeto de Avilez, na Espanha.

Quem quiser ter um Niemeyer em casa pode arrebatar, por R$ 2 mil cada, desenhos figurativos da série Mulheres, editadas especialmente para a exposição. São duas imagens em serigrafia, com formato 50x70, com tiragem de 100 peças.

– Não me limito à arquitetura. E desenhar é uma das atividades que me ajudam a passar o tempo – revela.

Vera Lúcia Niemeyer, sua mulher, conta que já vendeu alguns desenhos. Ela se diz emocionada com o sucesso do lançamento da revista que dirige com o marido.

– Vendemos 300 exemplares só na noite de lançamento. Só tenho a agradecer os elogios à revista. Isso nos anima, dá esperança para prosseguir. Fiquei surpresa com a receptividade dos leitores.

O primeiro número da revista trimestral de 56 páginas teve tiragem de 5 mil exemplares e está à venda por R$ 30 nas filiais da Livraria da Travessa, na galeria e no escritório de Niemeyer, na Avenida Atlântica, em Copacabana, e traz, além de artigos sobre arquitetura, arte e cultura, trabalhos recentes dos arquitetos Jair Valera, João Cândido Niemeyer, João Filgueiras Lima (Lelé) e de Niemeyer. Não é a primeira incursão editorial do arquiteto. A revista Módulo, fundada e dirigida por ele, surgiu em 1955, mas sucumbiu à truculência do regime militar.

– A Módulo teve sua sede, meu escritório, invadida pelas forças do golpe. Sempre pensamos em retomá-la, o que fazemos agora com Nosso caminho – justifica Niemeyer.

Na opinião do arquiteto, a nova revista é "um veículo para os jovens se inteirarem melhor dos problemas da vida, do país e desta América Latina tão ameaçada":

– A Módulo era dedicada à arquitetura. Nosso caminho está voltada também para os problemas da vida, da política e deste mundo injusto que queremos modificar.

O passar dos anos parece não ter abalado o engajamento político do arquiteto, um dos baluartes da esquerda brasileira.

– Apesar de origem católica de minha família, cheia de preconceitos, mal saí para vida e compreendi o mundo injusto em que vivemos. Aos 20 e poucos anos já estava filiado ao Partido Comunista Brasileiro.

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26/10/2008 free counters

Comissão do Senado ouve envolvidos no caso Varig

Rafael Andrade/Folha
Antecipando-se à oposição, o consórcio partidário que dá suporte a Lula no Congresso propôs a convocação dos envolvidos no caso da venda Varig.

Serão ouvidos na Comissão de Infra-Estrutura do Senado. Tecnicamente, responderão à inquirição dos senadores como “convidados”.

A lista inicial, apresentada por Romero Jucá, o líder de Lula no Senado, continha quatro nomes.

No topo, Denise Abreu, a ex-diretora da Anac que acusa Dilma Rousseff de ter agido, nos subterrâneos, para beneficiar um fundo dos EUA.

A oposição injetou na relação de “convidados” de Jucá outros sete nomes. No alto, à altura do cabeçalho, o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, cujo escritório assessorou os compradores da Varig.

De resto, “convidaram-se” ex-gestores da Anac, sócios brasileiros do fundo norte-americano Matlin Patterson e até o juiz que cuidou do processo de falência da Varig.

Só Dilma Rousseff não foi “convidada”. Blindagem? Não, diz Romero Jucá (PMDB-RR), o líder de Lula no Senado.

Se alguns dos envolvidos na encrenca repetirem no Senado o que vêm dizendo à imprensa, mãe Dilma será como que compelida a dizer meia dúzia de palavras.

Por ora, a chefe da Casa Civil limitou-se a declarar que são “falsas” as acusações de Denise Abreu.

O diabo é que, nas pegadas das declarações da ex-diretora da Anac, outros personagens vieram aos holofotes para corroborar as acusações.

Diz-se que há documentos. Se forem expostos à luz do Sol, a alegada “falsidade” terá de ser cotejada com o peso dos papéis.

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26/10/2008 free counters

Lula vê ‘fogo amigo’ em nova denúncia contra Dilma

Oposição planeja usar caso Varig para mirar no presidente

Fábio Pozzebom/ABr
Vai começar tudo de novo. Sai a denúncia do dossiê anti-FHC. Entra o caso da venda da Varig.

As cúpulas do PSDB e do DEM enxergaram na acusação pólvora suficiente para disparar contra o próprio Lula.

Farejando a movimentação inimiga, o presidente deu de ombros: “Vão quebrar a cara de novo”, disse a um auxiliar, na tarde desta quinta-feira (5).

Na mesma conversa, Lula declarou-se “intrigado” com a origem dos ataques à ministra Dilma Rousseff. Acha “curioso” que partam, invariavelmente, de pessoas ligadas ao PT.

No caso do dossiê, descobriu-se que o “espião com crachá” era o petista José Aparecido, levado à Casa Civil pelo ex-ministro José Dirceu.

Na encrenca da Varig, quem fornece munição ao inimigo é Denise Abreu, personagem que também fizera escala na Casa Civil antes de chegar à Anac. De novo, sob Dirceu.

Lula enxerga na sucessão de problemas indícios de fogo amigo. Associa a sucessão de más notícias à contrariedade de setores do PT com a superexposição obtida pela ministra-presidenciável.

Em diálogos privados, lideranças tucanas e ‘demos’ decidiram adotar uma estratégia apelidada por um deles de “escada”.

Pretende-se subir um degrau por vez. Vê-se como primeiro estágio a inquirição, na comissão de Infra-Estrutura do Senado, de 11 personagens ligados ao caso Varig.

Confirmando-se as denúncias feitas por Denise Abreu, a ex-diretora da Anac, o “degrau” seguinte será o advogado Roberto Teixeira.

Compadre de Lula, Teixeira foi definido como um “abridor de portas” por um dos sócios brasileiros do fundo norte-americano Matlin Patterson, que abiscoitou a Varig, supostamente beneficiado pela interferência da Casa Civil.

Padrinho de um dos filhos do presidente, o advogado Teixeira integra o rol de “convidados” a dar explicações à comissão do Senado.

Se a versão do tráfico de influência sobreviver às oitivas, a oposição vai ao “degrau” seguinte: Dilma Rousseff.

A idéia é arrastar a ministra novamente para a comissão de Infra-Estrutura. O mesmo foro em que foi questionada por mais de oito horas sobre o episódio do dossiê.

Em maioria na comissão, o bloco parlamentar de Lula prepara-se para resistir. No caso do dossiê, a convocação da ministra foi obtida graças a um cochilo dos governistas.

Agora, como diria Stanley Kubrick, o líder de Lula no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), está "de olhos bem abertos".

A oposição já ensaia o discurso: a eventual recusa a um novo comparecimento de Dilma no Senado será explorada como tentativa do governo de acobertar malfeitos.

Vai-se, então, ao último ao topo da “escada”: Lula. Um “degrau” que vem se mostrando impermeável a ataques.

O que há, por ora, são acusações que chegam desacompanhadas de documentos. Vocalizadas por Denise Abreu, foram, porém, corroboradas por outros personagens.

Há, de resto, uma evidência incômoda: embora a lei limite em 20% a participação de estrangeiros em companhias aéreas brasileiras, o fundo Matlin Patterson, dos EUA, exerce controle absoluto sobre a Varig.

Tanto assim que a Anac, agora sob nova direção, fixou, nesta quinta-feira (5) um prazo de 30 dias para que lhe seja apresentada uma nova composição societária da companhia.

Escrito por Josias de Souza às 02h50

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26/10/2008 free counters

Jornal inglês Financial Times investiga o sucesso da TV Globo

Da Redação
O domínio da TV Globo na televisão brasileira é destaque do jornal inglês Financial Times desta sexta-feira. Sob o título TV Globo mantém estratégia vencedora há trinta anos (leia texto na íntegra aqui), o jornal analisa como a emissora brasileira mantém uma estratégia vencedora na sua grade de programação noturna.

"Como dizem no Brasil louco pelo futebol, em time que está ganhando não se mexe. A Rede Globo, a maior rede de televisão do Brasil e a quarta do mundo, leva o ditado a sério: há trinta anos, sua programação noturna quase não mudou", anota o FT.

A programação "horizontal" (constituída por novela, noticiário local, novela, noticiário nacional, e outra novela) é apontada como uma fórmula que explica o sucesso da emissora. "Outro segredo é o fato da Globo produzir quase toda sua programação", acrescenta o jornal inglês.

Porém, o Financial Times também nota que a Globo, em seus programas, "melhora" a realidade brasileira. Questões como sexo com menores, a criminalidade e drogas são menos alarmantes na telinha do que na vida real.

O FT ainda destaca que a TV Record tem conseguido roubar parte da audiência da Globo com uma "nova fórmula vencedora": copiar a Globo

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26/10/2008 free counters

Bonner fala do afastamento de Fátima do "JN"

Fátima Bernardes está temporariamente afastada do "Jornal Nacional". "Ela possivelmente voltará na quarta", disse William Bonner, marido da apresentadora, à coluna. Fátima retirou dutos mamários (canais por onde o leite desce), que se dilataram, para evitar inflamações. "Numa mulher que já tem três filhos e não pretende aumentar a família, os médicos indicam a extração dos dutos para prevenir problemas. Ela operou de manhã e voltou para casa no fim da tarde", contou Bonner. O apresentador falou que Fátima não sentiu dores e que o problema foi detectado em exame de rotina. No "Jornal Nacional", Márcio Gomes irá substituir a jornalista.

Fonte: FOLHA ONLINE

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26/10/2008 free counters

"Bush es el peor presidente y el peor gestor de la historia"

ENTREVISTA: JEFFREY SACHS Economista y asesor de la ONU


El cantante irlandés Bono asegura que cuando Jeffrey Sachs se activa "es más parecido a un pastor de Harlem que a un sabihondo de Cambridge". Sachs es casi una estrella del rock entre los especialistas en esa ciencia extraña, la economía, a medio camino entre las matemáticas y la psicología, y que suele echar mano de un lenguaje a menudo difícil de digerir. No es el caso de este experto, probablemente el economista más importante del mundo, según The New York Times, pero a su vez capaz de ser claro y directo como pocos. Dos ejemplos: ¿Bush? "El peor presidente de la historia. Malo con ganas. Tal vez el gestor responsable de la peor política económica de la historia de EE UU". ¿La economía mundial? "Recesión en EE UU, aunque con señales difusas. Y ralentización mundial por el crudo, pero no recesión porque Asia y Latinoamérica tirarán del carro".



"Habrá ralentización pero no recesión mundial por los precios del petróleo"

"Nos empeñamos en enterrar a Malthus, pero tenía parte de razón"

En los últimos años, Sachs (Detroit, EE UU, 1954) ha dado un viraje de la ortodoxia académica de las previsiones de crecimiento y las tradicionales cavilaciones de los economistas hacia temáticas más sociales, con la pobreza y el cambio climático como leitmotiv de su trabajo. El miércoles pasó fugazmente por Madrid para presentar su nuevo libro, Economía para un planeta abarrotado (Debate), y habló con este periódico de la palabra de moda: crisis.

El lanzamiento de la obra no puede ser más oportuno -o todo lo contrario, según se mire-, con hambrunas en 30 países, el petróleo y los alimentos por las nubes y la sensación de que esto no ha hecho más que empezar. "El siglo XX presenció el fin del predominio europeo. Y el XXI será testigo del fin de la primacía estadounidense". Así arranca el libro, cuya tesis principal puede resumirse en cuatro necesidades apremiantes: el mundo debe encontrar fuentes de energía sostenibles; estabilizar la población en torno a los 8.000 millones de personas; eliminar la extrema pobreza, y crear un nuevo sistema de cooperación global.

"Bastaría un 2% de la riqueza mundial para eso", explica Sachs, que se resiste a ser tachado de optimista irredento. A principios de esta década había 1.000 millones de personas en la extrema pobreza. Sachs vaticinó que era posible erradicarla totalmente en 2025. El problema es que hoy esa cifra se mantiene o aumenta. "Sigo creyendo que esa previsión es válida", dice. "Y más ahora".

"Las cosas han empeorado por la crisis alimentaria y las inversiones necesarias no se han realizado. Tengo que admitir que no llevamos bien el calendario", concede. Pero contraataca: "Sin embargo, y ésta es la buena noticia, en las últimas 10 semanas se ha hablado más de este problema que en los 10 años precedentes. En la reunión de la FAO, en Roma, ha empezado a verse un gran cambio. Pero necesitamos liderazgo. Precisamente lo que ha faltado en EE UU en los últimos ocho años".

Partidario de los demócratas -aunque con la boca pequeña por su papel en la ONU-, Sachs da palos a diestro y siniestro a la Administración de Bush. "Hay una peligrosa vuelta al proteccionismo, alentada por la retórica de Bush", dice sobre las consecuencias de la crisis. Sobre las causas, su diana es la Reserva Federal: "El papel del banco central desde 2001 es pobre. Ha permitido la desregulación financiera y ha contribuido a este descontrol inmobiliario. Al BCE le doy un notable".

De España subraya "el enorme crecimiento de los últimos 20 años", pasa de puntillas por la crisis actual -"no soy un experto, no puedo opinar"- y arrima el ascua a su sardina: "Hay graves problemas ecológicos, como en todo el Mediterráneo. Pero me parece destacable que haya empresas españolas punteras en energías renovables. España está liderando el desarrollo de esa tecnología".

Sachs reconoce que algunos pasajes del libro tienen tintes malthusianos. En el siglo XIX, Thomas Malthus predijo que el aumento de la población iba a ser mayor que el de los recursos naturales, y que eso provocaría sucesivas crisis. "Nos empeñamos en enterrar a Malthus. Pero incluso con la tecnología actual no hemos descubierto la manera de alimentar a 6.700 millones de personas sin generar serias amenazas para el medio ambiente. Malthus tenía parte de razón; hay zonas del mundo que lo atestiguan".

Su apuesta pasa por estabilizar la población en 8.000 millones de personas. "Las fuerzas del mercado por sí solas no eliminarán las trampas de la pobreza", argumenta. Pide acciones públicas para reducir el incremento demográfico, con tasas de fertilidad del 2,1 (2,1 nacimientos por mujer). Casado con una pediatra, Sachs dedica el libro a sus tres hijos.

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26/10/2008 free counters

Cerca de 350 pescadores cortan el puente de Ayamonte en protesta por los precios del gasoil

Una manifestación recorre esta tarde A Coruña y a su término se repartirá pescado gratuitamente

AGENCIAS - Huelva/Santiago - 06/06/2008


Cuando se cumple el octavo día de huelga de los pescadores, por la subida de los precios de los combustibles, continúan las protestas. Andalucía y Galicia son el núcleo de las movilizaciones. En Huelva cerca de 350 pescadores han mantenido cortados dos carriles por sentido del puente internacional de Ayamonte con la quema de neumáticos. En A Coruña, a partir de las 14.00 está prevista una manifestación de los armadores y los representantes del sector pesquero. Su destino, la Plaza de María Pita donde se va a repartir pescado gratuitamente entre la población. Todo esto ocurre el día en que los directores generales de Pesca de España, Francia, Portugal e Italia se reúnen en Madrid para buscar una solución al conflicto.

Unos 350 pescadores de los puertos de Punta del Moral, Lepe e Isla Cristina (Huelva) mantienen cortados los dos carriles por sentido del puente internacional de Ayamonte. Desde las 10.45 han quemado neumáticos en protesta por los precios del gasoil. Según fuentes de la Guardia Civil de Tráfico, la protesta ha ocasionando atascos de hasta dos kilómetros en cada sentido. Está previsto mantener esta protesta durante toda la mañana.

Los marineros de estos tres puertos se han concentrado hoy a las puertas de la lonja de Isla "para convencer a los ayuntamientos de la situación tan crítica que estamos atravesando",ya que "el precio del gasoil ha aumentado desde que mantenemos la flota parada a puerto precisamente por ese problema", han precisado. Estas protestas se han trasladado más tarde al puente de Ayamonte.

También en Huelva los pescadores de las localidades anunciaron ayer que cierran a partir de hoy la lonja de esta última localidad en la que venden los tres puertos. Lo hacen en señal de protesta por el precio del gasoil y por la "ausencia de soluciones por parte de las administraciones".

La manifestación saldrá de la lonja de A Coruña hasta la Plaza de María Pita, donde está previsto que lleguen a las 14.00 horas para repartir pescado gratuitamente entre la población. Además de esta acción, el sector pesquero que integra la plataforma en defensa del sector continúa con sus reivindicaciones y con la decisión de que "el 100% de la flota de bajura esté amarrada el próximo martes", ha asegurado el portavoz en A Coruña, Francisco García.

Para tratar de dar una solución a la situación que viven los pescadores los directores generales de Pesca de España, Francia, Portugal e Italia se reúnen hoy en Madrid. El objetivo es pactar un conjunto de medidas que pueda aprobar la Comisión Europea. Los responsables de estos países quieren evitar así que continúen los paros de los pescadores, que hoy cumplen su primera semana.

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26/10/2008 free counters

El vídeo interactivo, otro paso hacia la Web 3.0

Google exhibe las pruebas de vídeos que admiten enlaces y presentan interacción con el usuario

DAVID CORRAL - Madrid - 05/06/2008


La Web 3.0 se cocina a fuego lento y poco a poco los grandes gourmets (también podrían denominarse en este caso gour-'net') lanzan pequeñas horneadas a modo de aperitivo a sus usuarios, los internautas. Hace unas semanas Steve Bratt, CEO del consorcio internacional que produce estándares para la World Wide Web (W3C), facilitó algunas de esas pistas en su conferencia celebrada en Barcelona en el marco del Bdigital Global Congress: "podemos capturar la imagen pararlo, seleccionar un determinado fragmento y enviárselo a nuestros amigos. No es necesario mandar el vídeo al completo. A su vez, se puede añadir información adicional o introducir enlaces sobre el 'sponsor' que aparece de fondo o sobre el actor...".



Las palabras de este gurú que cabalgan entre la profecía y la lógica han cobrado forma. El blog Microsiervos muestra en uno de sus post un esbozo de lo que puede ser el vídeo del futuro. En el vídeo titulado Interactive shell game, Google muestra una de las nuevas funcionalidades de YouTube: la interacción. En el mencionado vídeo el usuario puede leer notas de texto adicionales que complementan el vídeo y lo más llamativo, los enlaces. Google rescata en este caso el juego del trile o lo que es lo mismo adivinar dónde está la bolita. El usuario puede escoger entre tres opciones gracias a enlaces que conducen a otros vídeos donde se resuelve el final del juego.

Aunque se traten de los primeros pasos las incorporaciones y pruebas que realiza YoTube son una pista hacia donde camina el futuro del vídeo en Internet. El portal de vídeos de Google también incorporó hace unos meses un sistema de navegación interactivo, la cocina huele a Web 3.0.

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26/10/2008 free counters

Falleció Alicia Zubasnabar, fundadora de las Abuelas de Plaza de Mayo

JORGE MARIRRODRIGA 06/06/2008

Alicia Zubasnabar
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Alicia Zubasnabar-


Hasta el último momento vivió con la esperanza de recuperar a su nieta, como ya han conseguido hasta el día de hoy 90 abuelas. El pasado domingo falleció a los 92 años de edad Alicia Zubasnabar de la Cuadra, una madre de cinco hijos que se trasladó en 1959 desde el interior de Argentina hasta La Plata, a 60 kilómetros de Buenos Aires, buscando un futuro mejor. Pero el horror de la dictadura militar argentina la colocó en primera fila de la acción en la lucha por la defensa de los derechos humanos.


Fue en su domicilio de La Plata donde un grupo de mujeres con hijas o nueras secuestradas por el régimen estando embarazadas comenzaron a reunirse, a pesar del miedo, para darse apoyo y, sobre todo, ayudarse en la búsqueda de esos nietos que ya entonces se sospechaba que estaban siendo robados y entregados a familias afectas al régimen.

Licha, como la llamaban familiarmente, había sufrido el secuestro de su hijo Roberto el 2 de septiembre de 1976; de su hija menor, Elena, el 23 de febrero de 1977, y del marido de ésta, Héctor Baratti. Elena dio a luz en junio a una niña de la que nunca se ha sabido pero a quien su verdadera familia ha llamado Ana Libertad.

Como tantas otras que desafiaron al régimen militar, esta mujer nacida en Sauce (provincia de Corrientes) en 1915, comenzó a desarrollar una incesante actividad para dar con el paradero de los suyos. Junto a María Isabel Mariani, Chicha, creó, al año del nacimiento de su nieta, Abuelas Argentinas con Nietitos Desaparecidos, la organización que hoy es Abuelas de Plaza de Mayo.

El año pasado, Alicia Zubasnabar fue uno de los testigos clave en el proceso contra Christian von Wernich, el siniestro capellán de la gendarmería bonaerense que sonsacaba información a los secuestrados, que fue condenado a cadena perpetua.

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26/10/2008 free counters

Despedidos dos oficiales de las Fuerzas Aéreas estadounidenses por fallos en la seguridad nuclear

Aumenta la preocupación en el Pentágono por los errores en la manipulación y transporte de armamento

AGENCIAS - Washington - 06/06/2008


El Secretario de defensa de Estados Unidos, Robert Gates, ha cesado a los jefes civil y militar de la Fuerza Aérea estadounidense - el secretario adjunto Michael Wynne y el jefe del Estado Mayor, general Michael Moseley -, después de que se cometieran dos graves errores dentro de una misión relacionada con la seguridad de las armas nucleares estadounidenses.

Estados Unidos

Estados Unidos

A FONDO

Capital:
Washington.
Gobierno:
República Federal.
Población:
290.000.000 (2004)

En agosto de 2007 un bombardero B-52 de las Fuerzas Aéreas que sobrevoló Estados Unidos cargado por error con seis cabezas nucleares, sin que el piloto o la tripulación lo supieran hasta que aterrizaron en una base en Luisiana. Como respuesta a este incidente las Fuerzas Aéreas despidieron a un comandante, pero los legisladores criticaron lo que consideraban una irresponsabilidad.

Por otra parte, la preocupación por la seguridad nuclear aumentó en marzo, cuando el Pentágono admitió el trasnsporte por error de cuatro cubiertas de cabeza de misiles balísticos a Taiwan en 2006. El ejército de Estados Unidos no llegó a detectar el error, que fue hecho público por las autoridades de Taiwan.

Estos dos incidentes, según Gates, han expuesto a las Fuerzas Aéreas a un problema estructural y a una erosión de los estándares nucleares. "Nuestra política es clara", ha dicho Gates, "aseguraremos el completo control físico del armamento nuclear y manipularemos de forma adecuada todos sus componentes en todo momento. Es una responsabilidad tremenda y nunca debe tomarse a la ligera".

Además, una auditoría del Pentágono descubrió el pasado abril un supuesto trato preferencial en la adjudicación de un contrato por cincuenta millones de dólares para la promoción del grupo acrobático aéreo "Thunderbirds".

Robert Gates sustituyó a Donald Rumsfeld al frente del Pentágono en 2006, y desde entonces ha despedido oficiales de alto rango en varias ocasiones, cuando alguno de ellos ha intentado desviar o evitar responsabilidades en algún problema.

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26/10/2008 free counters

Estado de SP tem mais de 4 milhões de carros velhos

Veículos com mais de 20 anos de fabricação circulam na capital e interior.
Muitos apresentam pneus carecas e falta de manutenção.
Do G1, com informações do Bom Dia São
A frota de carros com mais de 20 anos de fabricação no estado de São Paulo é de 4,3 milhões, o que representa 28% dos 15 milhões de veículos do estado. Alguns são antigos, outros são tão velhos que colocam em risco a vida de quem circula nas ruas, avenidas e estradas.

Carros que poluem mais do que o normal e circulam com pneus carecas e carregando peso que parecem não suportar. O carro velho pode atrapalhar a vida de muita gente. "São carros que estão largados. A pessoa não faz revisão nem manutenção e vai circulando até acabar", diz Horácio Figueira, consultor em engenharia de tráfego.

Um a cada dez veículos se apresenta em péssimo estado de conservação. Na capital, a frota ultrapassa os 6 milhões do veículos, sendo que metade disso, ou seja, 3 milhões, são carros com mais de dez anos.

Se por um lado os carros antigos dão trabalho e gastam com manutenção, por outro pode representar um alívio para o bolso do proprietário, uma vez que carros com mais de 20 anos de fabricação estão isentos do pagamento do IPVA.

(DEVE SER PQ O CIDADÃO É EXCÊNTRICO, TEM DINHEIRO PARA TER UM CARRO MAIS NOVO E NÃO QUER COMPRAR, NÃO TEM MANUTENÇÃO PQ ELE ACHA BONITO CARRO AMASSADO, COM A PINTURA TODA EscangalhadA, É UMA QUESTÃO DE ESTÉTICA, GOSTO PESSOAL MESMO! A MECANICA PÉSSIMA TB É UM FEITICHE, ELE GOSTA DE ANDAR COM OS FILHOS NUM CARRO ASSIM PARA ENSINAR QUE DESDE PEQUENO TEM QUE SE VIVER PERIGOSAMENTE, NÃO PAGA TAXAS PARA ANDAR NO CARRO QUE ELE MESMO COMPROU, PARA TER AQUELA SENSAÇÃO DE FRISSON QUANDO VÊ A CET E LHE DÁ A TAQUICARDIA EM PENSAR QUE ELE PODE PERDER O AUTOMÓVEL, SIM PQ VÃO MULTAR E APREENDER O CARRO QUE SERÁ LEVADO NUM GUINCHO PARTICULAR CHAMADO PELA CET, QUE O LEVARÁ PRA P.Q.P., NUM PÁTIO NOS CONFINS E O CIDADÃO ALEGREMENTE VAI ARCAR COM A DESPESA DO GUINCHO QUE A CET ESCOLHEU, BOM RESUMINDO VAI FICAR TÃO CARO QUE ELE VAI TER QUE COMPRAR UM CARRO MAIS VELHO E DEIXAR ESSE LÁ , VIU QUE POVO ESTRAVAGANTE ?! GANHANDO EM REAIS , ESSE SÁLARIO MARAVILHOSO, COM TANTA JUSTIÇA SOCIAL E PORTUNIDADES PARA TODOS, FACILIDADES QUE O SÓCIO MAJORITÁRIO (O ESTADO, O GOVERNO) NOS OFERECE COMO NO PREÇO DE UM CARRO QUASE METADE VAI PARA O BOLSO DO SÓCIO, DEPOIS TODO ANO VC PAGA AO SÓCIO PARA PODER ANDAR NO SEU PRÓPRIO CARRO, E PEDÁGIO E OUTRAS "CONTRIBUIÇÕES", PQ O CIDADÃO É EXÓTICO ELE TRAFEGA NESSES VEICÚLOS "ANTIGOS".... ESTAMOS NA SUIÇA)
E.T. ACHO QUE VOU FAZER A CIRURGIA PARA MUDANÇA DE SEXO JÁ QUE NOS É OFERTADA PELO SUS, QUE NÃO FAZ CIRURGIA DE VARIZES POR CONSIDERAR UMA QUESTÃO DE ESTÉTICA., QUEM SABE AS MULHERES PASSANDO POR ESSA CIRURGIA SE TRANSFORMAM EM HOMENS SEM VÁRIZES , OOPSSS HOME TB TEM ESSE PROBLEMA! ;(


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26/10/2008 free counters

'Bienal dos Pobres' vai distribuir livros de graça

Esta é a segunda edição do evento, que terá tendas montadas na Praça da Sé.
Organização tem 10 mil títulos e quer chegar a um milhão de unidades.
Roney Domingos Do G1, em São Paulo

Foto: Roney Domingos/G1
Roney Domingos/G1
ONG tem pelo menos 10 mil livros para entregar na Bienal dos Pobres (Foto: Divulgação)

A ONG Educa São Paulo e o Núcleo de Trabalhos Comunitários (NTC) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo preparam a realização da 2ª Bienal dos Pobres - evento paralelo à 20ª Bienal Internacional do Livro, realizada no Ibirapuera entre 14 e 24 de agosto.

O objetivo da organização da "Bienal dos Pobres" é distribuir livros gratuitamente para a população carente. Coordenador da ONG, o ex-seminarista Devanir Amâncio afirma que já conseguiu 10 mil livros para redistribuir. O objetivo é atingir 1 milhão de unidades.

Além de distribuir os livros nas barracas,a ONG pode acionar uma rede com pelo menos outras 40 entidades, entre escolas, clubes, ONGs e filiais de dioceses católicas espalhadas pela periferia de São Paulo.

A ONG costuma utilizar datas do calendário oficial para expor seu trabalho. Nem o feriado de Finados escapa desta estratégia. No ano passado, sob o rótulo de Biblioteca do Além, a ONG distribuiu 2,3 mil livros na porta do Cemitério São Luís, localizado na periferia da Zona Sul de São Paulo.

Na "Bienal dos Pobres", os livros ficarão expostos em tendas na Praça da Sé e em bairros da periferia de São Paulo. O leitor pode aproximar-se da banca, folhear o livro e, se gostar, basta levar para casa, sem ter de dar explicação a ninguém. “Vamos ter também um mesão, que nós chamamos de banquete, com todos os jornais do dia, revistas semanais e infantis”, afirmou.

Esta é a segunda vez que a ONG Educa São Paulo realiza a bienal. Na edição passada, a prefeitura apreendeu 2 mil livros na Praça da Sé. Devanir acionou o Ministério Público e conseguiu recuperar o material.

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26/10/2008 free counters

CONCURSOS E EMPREGOS ( G1)


Planejamento autoriza 552 vagas em cinco órgãos

Maior parte das vagas é para o Ministério do Meio Ambiente (400). Remunerações iniciais vão até R$ 8.484,53.


Até R$ 4.798,64

Petrobras: candidato pode consultar local de prova

Neste domingo (8) cerca de 430 mil candidatos concorrem a cerca de 2,4 mil vagas.








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26/10/2008 free counters