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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Loucura, doença ou sofrimento psíquico?

Claudia Belfort
  • 16 de novembro de 2009|
  • 12h28|

  • Por Claudia Belfort

Eu achava que usar palavras mais leves para denominar transtornos psiquiátricos não fazia diferença. Sabe que faz? Quem trabalha com palavras, como os jornalistas, geralmente quer o termo mais conciso para definir uma situação. Facilita a compreensão e dispensa a tradução em novas palavras o que uma única resume. Mas retratar um fato é diferente de dar um diagnóstico e, da mesma maneira que há pessoas diversas, há reações diversas quando alguém se descobre portador de uma doença mental. Para alguns um termo pode clarear o entendimento de um problema, para outros pode ser motivo de confusão, medo, negação e até rejeição a um tratamento

Além do mais, o uso corrente de uma palavra – como esquizofrenia, atualmente usada também para referir-se a situações contraditórias – acaba dando a ela novos significados, estigmas ou visões equivocadas. No caso da esquizofrenia, por exemplo, o Japão abandonou o termo em 2002 e adotou a expressão desordem de integração justamente para reduzir o preconceito e melhorar a prática clínica no tratamento do transtorno.

Quem trouxe essa reflexão ao Sinapses foi a cientista social, antropóloga e pesquisadora de saúde mental da Universidade de Brasília (UnB) Priscilla Menezes de Oliveira. No primeiro post que escrevi, ela comentou que a expressão doença mental é carregada de estigmas e que ela sugeria o uso de sofrimento psíquico grave. Na sua opinião seria “mais fiel ao transtorno e não pressupõe a ideia de uma doença no sentido fisiológico”. Conversei melhor com Priscilla e levei o tema a psiquiatras. Com maior ou menor intensidade, eles concordaram que, sim, é preciso cuidado com as expressões usadas para categorizar doenças mentais, como também é necessário ampliar a qualidade da informação sobre o tema.

A contribuição que um termo mais leve pode dar a um paciente, no entanto, também depende de seu nível de expressão e socioeconômico, afirma Dr. Luis Felipe de Oliveira Costa, psiquiatra e pesquisador do Albert Einstein e do hospital das Clínicas de São Paulo. “Do ponto de vista biológico não há diferença, mas existe muito preconceito. Por exemplo, a depressão já é aceita, mas quando falamos em bipolaridade a situação complica. O nome está associado à doença maníaco-depressiva e esta à loucura que por sua vez é um termo pesado que remete a uma psiquiatria do passado, quando não havia terapêutica”, explica. Costa também acredita que a denominação é importante, mas a melhor forma de fazer uma aproximação com o paciente é ser claro. “Expor com clareza a doença traz mais benefício que malefício. Não são os termos apenas que levam à adesão a um tratamento, mas a informação”.

Resolvi abrir mais o debate no blog e enviei por email três perguntas para a cientista social Priscilla e para o Dr. André Brunoni psiquiatra do Hospital das Clínicas de São Paulo a fim de confrontar as opiniões de um profissional da área médica e outro da área das ciências sociais. Abaixo, o que cada um pensa sobre o tema.

Em que uma denominação mais leve pode contribuir para a melhora do paciente?

Priscilla Menezes de Oliveira - A denominação mais comum para o indivíduo com esses transtornos nos remete diretamente a pré-conceitos e consequentemente ao estigma. A expressão “doente mental” já está carregada de um sentido depreciativo tanto em relação ao transtorno quanto ao indivíduo. A partir do momento que se modifica a nomenclatura lhe retirando todo estigma incrustado, humaniza-se o cuidado com o indivíduo na dimensão do seu sofrimento.

Dr. André Brunoni – A nomenclatura de um transtorno psiquiátrico para uma forma mais neutra pode diminuir o estigma associado ao nome o que permite que familiares e pacientes se refiram a sua condição clínica de forma mais aberta e menos estigmatizada. Mesmo entre os médicos, principalmente não-psiquiatras, a denominação mais leve pode ajudar, pois facilita o raciocínio clínico, por exemplo, ao usar a sinonímia “transtorno bipolar de humor” ao invés de “psicose maníaco-depressiva” médicos não psiquiatras podem perceber que tal doença não ocorre apenas em estados psicóticos, extremos, e sim ao longo de dois polos. É nesta linha que vai a proposta do psiquiatra Jim Van Os, da universidade de Maastricht na Holanda, quando ele defende trocar o termo “esquizofrenia” para “síndrome da desregulação da saliência” – um termo mais técnico e menos estigmatizante. Vale lembrar que a troca de termos médicos não ocorre apenas na psiquiatria, alguns termos antigos e pejorativos como “débil mental” ou “mongolismo” foram renomeados para “deficiência mental” e “Síndrome de Down”, respectivamente.

A mudança de nome, se por um lado pode aliviar a carga psicológica sobre o paciente, também não pode desorientar portadores e sociedade sobre a gravidade do problema?

Priscilla Menezes de Oliveira - A mudança de nome deve vir juntamente com uma transformação do pensamento em um âmbito social. A terapia comunitária representa um importante avanço nesse sentido. É necessário expandir a informação sobre esses transtornos psíquicos. A falta de conhecimento se encontra hoje na forma como os indivíduos são atendidos e tratados e na forma como o transtorno é abordado. É preciso humanizar o transtorno, assim como expandir a informação ao público em geral. Tirar o sofrimento apenas do âmbito médico e analisá-lo também como um problema familiar e social.

Dr. André Brunoni - Em parte sim; contudo isto dependerá, na verdade, da capacidade dos médicos em transmitirem os dados necessários para a compreensão da doença pela sociedade. Se os profissionais informarem de uma maneira correta, explicando o prognóstico da doença, não haverá desorientação.

Em que medida a adoção de novas terminologias pode auxiliar ou prejudicar na adesão ao tratamento?

Priscilla Menezes de Oliveira - A adesão ao tratamento deve ocorrer em paralelo a um trabalho de compreensão do transtorno, tanto do indivíduo como de sua família. Muitas vezes o diagnóstico é feito sem que haja uma explicação do que de fato significa tal expressão. A partir do momento que o indivíduo passa a entender seu transtorno, ocorre também uma melhor aceitação de sua condição. Eliminar o estigma, que hoje se encontra tão presente, de todo esse processo de aceitação e compreensão é dar um passo a frente no tratamento desse sofrimento.

Dr. André Brunoni - É claro que trocar o nome de “esquizofrenia” para a “síndrome da desregulação da saliência” não altera per se o transtorno. Porém, na medida em que a comunicação pode ser mais aberta com a diminuição do preconceito, o diálogo entre o médico e o paciente é facilitado, melhorando a aderência ao tratamento. Contudo, a mudança isolada de terminologia sem um incremento na comunicação e no diálogo será de pouca valia.




Trânsito em SP pela Rádio SulAmérica








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26/10/2008 free counters

Massa abre treinos para as 500 Milhas da Granja Viana


AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - Felipe Massa participou nesta segunda-feira do primeiro dia de treinos para as 500 Milhas da Granja Viana, tradicional prova de kart, que acontecerá no dia 5 de dezembro, em Cotia (SP). Completamente recuperado do grave acidente que sofreu em julho, o piloto da Ferrari mostrou animação com o início dos trabalhos.



Ele, no entanto, ainda não definiu o outro piloto de sua equipe para a disputa das 500 Milhas da Granja Viana, que já conta com Lucas di Grassi e Popó Bueno. "Não há pressa. Ainda temos algum tempo até a semana da corrida", avisou Massa, que voltou nesta segunda-feira ao Brasil, após participar de evento da Ferrari na Espanha.



Massa já ganhou as 500 Milhas da Granja Viana duas vezes - em 1997 e 2002 - e tentará acabar com o domínio da equipe formada por Rubens Barrichello e Tony Kanaan, que venceu oito das 12 edições da prova. Os próximos treinos no kartódromo em Cotia estão marcados para acontecer apenas na segunda-feira da semana que vem.



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26/10/2008 free counters

Novo diretor do BC, Aldo Mendes tem experiência em bancos


Ufa ! Graças a Deus , ele tem experiencia, já estava com medo!

Responsável pela Política Monetária do Banco Central trabalhou em transações da Nossa Caixa e Banco de SC

Fabio Graner e Fernando Nakagawa, da Agência Estado


BRASÍLIA - Indicado para substituir Mário Torós na diretoria de Política Monetária do Banco Central, Aldo Luiz Mendes conhece bem o negócio bancário. Quando era vice-presidente de Finanças do Banco do Brasil, Mendes foi responsável pelas negociações de compra e incorporação do Votorantim, da Nossa Caixa, do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e do Banco do Estado do Piauí (BEP).


Mendes deixou o Banco do Brasil, em abril deste ano, por decisão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que afastou o executivo juntamente com o então presidente do BB, Antonio Lima Neto. Mantega não concordava com a resistência da presidência do Banco em reduzir as taxas de juros dos empréstimos oferecidos pela instituição. Atualmente, ele presidia a Companhia de Seguros Aliança do Brasil e há algum tempo negociava sua ida para o BC, em conversas com Meirelles.

O convite de Meirelles , segundo fontes, não deveria ser interpretado como uma ação contrária à decisão de Mantega. Ontem, assessores do ministro comentavam que o substituto de Torós é "uma pessoa muito boa" e que a escolha de seu nome não teve a oposição por parte do ministro da Fazenda.

Segundo essa fonte, Aldo Mendes é extremamente técnico e equilibrado, sem poder ser enquadrado como um perfil desenvolvimentista ou ultra-ortodoxo. Embora Mendes tenha, em alguns momentos, considerado que o BC poderia ter avançado mais na queda dos juros, ele não acredita na tese de que o desenvolvimento tem que ocorrer a qualquer custo, colocando a estabilidade em risco.

Responsável pela área de finanças do BB, Mendes tinha freqüente relacionamento com a diretoria do BC, especialmente com a área de Normas, que é comandada por Alexandre Tombini, cotado para substituir o presidente do BC, Henrique Meirelles, no caso de ele, de fato, se afastar do Banco para se candidatar a um cargo eletivo no próximo ano. Também são boas as relações entre Mendes e a diretoria de Liquidações, comandada pelo amigo dele, Gustavo do Vale. "Ele tem muita interlocução no BC", disse a fonte.

Funcionário de carreira do Banco do Brasil, a primeira indicação para o cargo de diretor da instituição aconteceu no governo de Fernando Henrique Cardoso. Já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, sob o comando do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Aldo Mendes, se fixou no cargo de diretor de mercado de capitais e, depois, promovido a vice-presidente do BB. A sua transferência do banco federal para a Companhia Aliança de Seguros foi decisão do ministro da Fazenda, Guido Mantega.


11.08.2005
CORRUPÇÃO: O MAPA DA MINA
O quebra-cabeça do maior esquema de corrupção montado na história recente do Brasil vai se completando. Os fundos de pensão estatais aparecem como elemento central. E alguém tem o controle sobre eles. Bilhões de reais e muito poder estão em jogo

Por Breno Costa - costa@fazendomedia.com


Senhor do destino

Enquanto as investigações levadas a cabo pela CPMI dos Correios e do Mensalão insistem em se preocupar com o destino dos saques realizados na conta de Marcos Valério no Banco Rural, a origem dos recursos continua sob uma misteriosa sombra. José Dirceu e Roberto Jefferson estão no centro dos flashes. Porém, tudo indica que eles sejam apenas peças de uma engrenagem muito maior, que envolve somas exorbitantes de dinheiro público, acordos políticos, disputas societárias, grandes empresas e dois governos federais. O assessor especial da Presidência, Luiz Gushiken, começa a aparecer como pule de dez em um esquema de influência política, que envolve milhões de contribuintes, bilhões de reais e vários atos.

A imporância dos fundos
Em todo o Brasil, existem 342 fundos de previdência complementar. São aquelas poupanças onde contribuintes aplicam mensalmente, de olho no bem estar financeiro durante a aposentadoria. Enquanto esse valor depositado todos os meses não volta para o bolso dos cidadãos, cabe aos fundos fazer esse dinheiro render. Para isso, são realizadas aplicações em imóveis, em títulos de renda fixa e em renda variável, ou seja, ações na bolsa de valores, com participação acionária em determinadas empresas de capital aberto (aquelas que negociam ações na Bolsa).

Dos mais de 300 fundos do país, 37 são públicos, vinculados a empresas controladas pelo governo federal. Estes são os que mais aplicam recursos nas grandes empresas privadas, teoricamente para fazer render o dinheiro dos contribuintes, que são sempre os funcionários das respectivas empresas estatais. Os três maiores fundos do Brasil são geridos por estatais: Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobrás) e Funcef (Caixa Econômica Federal). Somente estes três movimentavam, em dezembro de 2004, mais de R$ 113 bilhões em diversas aplicações.

No primeiro trimestre de 2005, a Previ, o maior fundo de pensão do Brasil, tinha participação acionária em 104 empresas brasileiras. Entre elas, grandes bancos, como Itaú, Bradesco e Unibanco, e empresas como Sadia, Votorantim, Perdigão, Embratel, Brasil Telecom, Usiminas, Odebrecht, entre outras. Investimentos acertados alternavam-se com investimentos equivocados, com prejuízo para os futuros aposentados, que dependem da Previ para uma aposentadoria digna.

Como o dinheiro é repartido

Os investimentos da Previ são definidos, oficialmente, pelo seu Conselho Deliberativo, composto por três integrantes indicados pela empresa patrocinadora - no caso, o Banco do Brasil - e por três representantes eleitos pelos participantes do fundo. Na prática, contudo, os indicados pelo Banco do Brasil são os indicados pelo governo federal, que é quem compõe a direção do banco estatal. A isenção política na hora das aplicações estaria na paridade entre indicados pelo banco e os eleitos pelos contribuintes.

Contudo, o presidente da Previ é indicado diretamente pelo presidente da República. Atualmente, ocupa o cargo o petista Sérgio Rosa. O último presidente do Conselho Deliberativo, que pediu demissão recentemente, por estar envolvido no escândalo do mensalão, é Henrique Pizzolato, também petista e ex-diretor de Marketing do BB.

Ao sair, chutou o balde. Em entrevista à Folha de São Paulo, denunciou ingerência política do ex-ministro Luiz Gushiken, que comandava a Secretaria de Comunicação Estratégica (Secom) do governo Lula. Ele, através de determinações a Sérgio Rosa, definiria o destino de uma grande soma de recursos do fundo, em aplicações muitas vezes prejudiciais aos contribuintes.

José Ricardo Sasseron, membro eleito do Conselho Deliberativo da Previ e presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), nega qualquer ingerência do governo ou do presidente da Previ em investimentos: "Não é verdade. Os investimentos são definidos pelo Conselho Deliberativo". Outro conselheiro eleito da Previ, Valmir Camilo, pensa diferente. Já em maio deste ano, antes das denúncias sobre o mensalão, ele já viera a público acusar Sérgio Rosa, presidente do fundo, de agir unilateralmente, em favor dos interesses do PT. Em entrevista à revista Istoé Dinheiro, ele fora ainda mais incisivo: "Há fortes indícios de uso político dos fundos de pensão para arrecadar dinheiro para o PT", acusara, mais de três meses atrás. Dias depois, Roberto Jefferson abriu a boca. E o assunto saiu do centro das atenções. desviadas para malas e cuecas recheadas de dinheiro. No último dia 3 de agosto, contudo, Valmir pediu a destituição de Sérgio Rosa, reforçando a acusação de Pizzolato de ingerência no fundo. A causa é um acordo firmado com o CitiGroup, parceiro dos fundos na batalha societária contra o grupo Opportunity, de compra antecipada de ações. O presidente da Previ teria decidido unilateralmente comprar as ações do Citi na Brasil Telecom por R$ 1,3 bilhão. Este montante estaria 300% acima do valor de mercado.

Vem de longe
As denúncias de influência direta do governo federal em aplicações estratégicas da Previ, contudo, vem desde o governo Fernando Henrique, mais especificamente nas privatizações, especialmente das empresas de telefonia, em 1998. Segundo Sasseron, que afirmara não haver qualquer ingerência superior, a influência do governo nos investimentos é bem menor agora. "É muito menor o grau de interferência do governo nos fundos agora do que durante o governo FHC, quando diversos investimentos, incluindo a privatização das teles, foram feitos por indicação do governo", acredita o conselheiro da Previ.

Quem não vê a questão de forma tão simples é Magno Mello, consultor legislativo da Câmara dos Deputados, que desde 1998 estuda bastante a questão dos fundos de previdência complementar das estatais. Para escrever seu livro "A Face Oculta da Reforma Previdenciária", publicado em 2003 pela editora Letra Ativa, Magno acompanhou durante os anos a trajetória de diversas figuras de destaque no cenário político atual e a importância estratégia dos fundos de pensão, os maiores investidores da economia brasileira. Entre suas preocupações, incluiu-se uma pesquisa aprofundada sobre doações para as campanhas eleitorais de 2002 e de 2004.

Como os fundos influem nas eleições
Através de dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Magno descobriu que as empresas com participação acionária da Previ declararam doações que somam mais de R$ 111 milhões para as campanhas de diversos candidatos do país. Na mesma leva, descobriu que os maiores beneficiados, à época, foram os candidatos do PSDB e dos partidos aliados, principalmente o PFL. Porém, nas eleições municipais de 2004, a lógica se inverteu. O maior beneficiado com as doações foi o partido do governo, o PT. Enquanto em 2002, o Partido dos Trabalhadores ficou com 11,79% do bolo de doações das empresas ligadas à Previ, em 2004 a fatia aumentou para 24,72%, liderando a lista. Já os tucanos caíram de 33,21% em 2002 para 24,44% nas eleições passadas.

Alguns grupos empresariais apresentaram uma discrepância ainda mais acentuada. A Alpargatas, dona da Topper, Mizuno, Havaianas, Construtora Camargo Corrêa, entre outras marcas famosas, não havia dado um único tostão para o PT em 2002. Dois anos depois, 36,15% das doações da Alpargatas foram para as campanhas petistas. O Bradesco seguiu a mesma linha. Em 2002, o PT havia ficado com 3,3% e os tucanos com 48,7%. Em 2004, os petistas passaram a ter 46,3% e o PSDB amargou apenas 2,41% da bolada do Bradesco. Outros grupos, como Acesita, Gerdau e Votorantim também apresentaram uma simpatia muito maior ao PT em 2004.

Como isso tudo começou
Mas o elo entre os fundos de pensão, as empresas que pertencem às suas carteiras de investimento e a crise política atual, estourada a partir de denúncias do deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) sobre o pagamento de mesadas a deputados para votações favoráveis ao governo federal, começa anos atrás, ainda no governo Fernando Henrique. Quem explica é Magno Mello: "Em 1997, a Previ recebia as contribuições, acumulava um patrimônio cada vez maior e ela não tinha nenhuma obrigação previdenciária, embora o Banco do Brasil passasse a vida inteira tentando empurrar isso para a Previ. Aí eles viram que uma das maneiras de livrar o banco da fria em que tinha se metido [um prejuízo de R$ 12 bi, segundo Magno] era pegar as obrigações trabalhistas do banco e jogar para o fundo", explica. Assim, foi feito um acordo em que o BB passaria cerca de R$ 10 bilhões para a Previ. Porém, o acordo, na prática, fazia com que o banco não tivesse que desembolsar um tostão furado. Tudo seria por conta do patrimônio da Previ. "E para fazer esse acordo e alterar esse estatuto era preciso que os empregados aceitassem a alteração. Quem é que podia ajudar o governo Fernando Henrique nesse esforço para convencer o pessoal a mudar o estatuto? Quem que podia ajudar o FHC a conseguir que os empregados aceitassem um prejuízo desse tamanho no fundo de pensão deles? Era o pessoal do PT. Todas as eleições da Previ eram eles que ganhavam. Foram eles que realmente se dispuseram a vender esse peixe. 'Olha, gente, vai ser uma maravilha, vai ser uma beleza isso aí'", revela Magno.

Como petistas e tucanos se tornaram parceiros
Isso, porém, exigiria uma condição: o Conselho Deliberativo teria que ser paritário. Assim, os eleitos pelos participantes passaram a ter o mesmo peso que os indicados pelo banco no Conselho Deliberativo. A partir disso, qualquer decisão de política de investimentos do fundo obrigatoriamente passaria pelo aval dos representantes eleitos. E o grupo do Partido dos Trabalhadores que ganhava as tais eleições para a Previ era o braço do Campo Majoritário do PT, chamado Articulação Bancária, ligado aos sindicatos bancários. Entre os integrantes desse grupo, já naquela época, estavam: Luiz Gushiken, Ricardo Berzoini, José Pimentel, Henrique Pizzolato e Sérgio Rosa. Caminhando junto com eles está José Ricardo Sasseron, hoje um dos três membros do Conselho da Previ eleitos pelos participantes. "Sasseron é a prova material da ingerência governamental sobre os fundos. A ligação dele com o grupo que está administrando a Previ e outros fundos de pensão é patente, é documentada. Historicamente, ele está ao lado de pessoas hoje, envolvidas nesse assunto. Ele foi eleito para defender os interesses de quem queria que ele fosse eleito", metralha Magno.

Trazendo rapidamente estes nomes para esses conturbados dias, vê-se que Ricardo Berzoini virou ministro da Previdência no início do governo Lula e agora é o secretário-geral do PT e possível candidato à presidência do Partido, apoiado pelo campo que domina a legenda. José Pimentel foi o relator da Reforma da Previdência e agora substitui Delúbio Soares na tesouraria do Partido. Henrique Pizzolato era, até semanas atrás, o presidente do Conselho Deliberativo da Previ e o responsável pelo marketing do Banco do Brasil. Por fim, Sérgio Rosa é o atual presidente do maior fundo de pensão do Brasil.

Os poderes de Gushiken, dignos de um samurai
Luiz Gushiken, que acaba de ser convocado para depor na CPMI dos Correios, é um caso à parte. Toda a proposta de Reforma da Previdência do governo foi elaborada na empresa de consultoria Gushiken Associados, pertencente a seu irmão. Com as denúncias sobre o mensalão, ele acabou perdendo seu caráter de ministro. Porém, ele tinha em suas mãos o controle sobre as polpudas verbas publicitárias das empresas do governo, o pão nosso de cada dia das empresas de comunicação. Além disso, tinha o controle sobre os fundos de pensão. O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, seria, de acordo com Magno Mello, apenas um agente do grupo liderado por Gushiken. "Ele não opera essa coisa. Ele sempre buscou ter o controle dos fundos, mas nunca teve muita intimidade com isso, até porque ele não é bancário. Quem me parece que seja o cabeça desse esquema todo é o ex-ministro Gushiken", afirma Magno. Até o fato de Antônio Palocci estar no Ministério da Fazenda teria sido por indicação de Gushiken.

A disputa pelo controle dos fundos - e, claro, pelo poder advindo do comando sobre bilhões de dólares - traz para o cenário mais um personagem: o empresário e banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity. Novamente, Magno ajuda a clarear o caminho das pedras: "Na mesma época em que o acordo entre o PT e o PSDB estava sendo construído, estava começando a privatização das teles. E que instrumento se constitui para que a privatização fosse realizada? O tal do CVC/Opportunity. Esse CVC/Opportunity, do qual esses caras têm tanto ódio hoje, tinha a seguinte composição na origem: duas figuras seriam os gestores desse barraco, chamadas Daniel Dantas, que até hoje ainda está à frente desse troço, e o Luiz Roberto Demarco. Esta figura é ligada ao pessoal do PT. Não sei se ele é filiado ao PT, mas ele tem relações muito próximas com o Luiz Gushiken. Troca e-mails, dá conselhos", explica Magno Mello. "O racha foi imediato. Assim que se conseguiu a mudança do estatuto da Previ, fizeram uma manobra judicial nas Ilhas Caymann e tiraram o Demarco do CVC/Opportunity. E os tucanos começaram a briga para tirar os participantes do Conselho Deliberativo e da diretoria-executiva da Previ", afirma.

Como um único empresário consegue fazer um estrago
Assim, havia uma clara conotação partidária na disputa pelo controle das teles, em seguida à privatização. Daniel Dantas estaria para o PSDB, assim como Demarco estaria para o PT. Hoje, a briga de foice é entre o Opportunity de Dantas e os fundos de pensão controlados exclusivamente pelo governo do PT. José Ricardo Sasseron também vê essa polarização entre Dantas e os fundos como fundamental para se entender a crise política atual: "Eu invoco as palavras do [jornalista da Folha de S.Paulo] Luis Nassif, que diz que a CPMI dos Correios se resolverá em outros lugares, que são as disputas entre Daniel Dantas e os fundos". Perguntado se Dantas seria uma peça-chave na conjuntura atual, Sasseron rodeou: "Eu diria que eu considero o Luis Nassif muito mais bem informado do que eu".

As empresas Telemig Celular e Amazônia Celular, ambas controladas por Dantas e, no caso da Telemig, com participação da Previ, depositaram milhões de reais na conta da agência publicitária de Marcos Valério no Banco Rural. A versão oficial, ainda pouco amadurecida, diz que o dinheiro seria por conta de uma intermediação entre Valério e Dirceu como lobby para Dantas vencer a resistência dos fundos estatais, que querem tirar o Opportunity da reta na Brasil Telecom.

No final das contas, Magno enxerga uma hipocrisia do PT na crise atual, originada na disputa dentro dos fundos, com o PSDB. "O PT conseguiu, durante anos transportar para o PSDB a pecha de autor exclusivo e solitário das mutretas feitas em cima dos fundos de pensão e, enquanto isso, foi conseguindo vender para o eleitorado a imagem de que não tinha nada com isso, de que era o único sério e que, quando chegasse no governo, isso tudo acabaria". O fato é que o PSDB, dentro das investigações feitas pela CPI em cima do caso do mensalão tem se comportado muito timidamente em relação aos segredos guardados nos fundos de pensão. "Por dois motivos. Primeiro porque eles têm um compromisso muito grande na história disso. Eles participaram objetivamente e ninguém tem dúvida sobre isso. Segundo, é que parece que eles continuam participando disso. Porque, embora tenha havido uma diminuição dos recursos transportados para os tucanos na campanha de 2004, eles não ficaram à deriva, não. Eles não foram abandonados pelos fundos de pensão. Tanto é que a campanha do José Serra para prefeito recebe vários recursos dessas empresas. Nessa pesquisa que eu fiz fica claro que os tucanos continuam sendo um alvo preferencial dos fundos de pensão. Então, são os motivos que eu acho que podem ajudar a explicar essa falta de apetite do PSDB em investigar esse assunto", acredita Magno, que, no dia da conversa com o Fazendo Media, chegou a ser entrevistado durante meia-hora pelo Jornal Nacional. A matéria, entretanto, ainda não foi ao ar.

A gravidade da falta de investimentos
Magno, que acompanha o assunto há sete anos, não tem dúvida ao afirmar a participação dos fundos como origem dos recursos para todo o escândalo que paralisa o Brasil. "Acho que se investigar isso profundamente, vai se chegar aos fundos de pensão como origem, porque são eles que controlam uma parte do mercado acionário, que controlam, na verdade, a economia brasileira. Essas empresas nas quais a Previ participa, elas são o PIB. Ela praticamente controla o PIB brasileiro", atesta. Além disso, não titubeia ao acusar o grande mentor de todo esse esquema, ainda poupado de maiores acusações pelos parlamentares e pela imprensa. "É o Luiz Gushiken, certamente. Eu não tenho a mínima dúvida a respeito disso. Até porque o livro que eu escrevi tem como figura central nos episódios o Gushiken", acusa. Também é evidente para Magno Mello, o conhecimento do presidente Lula sobre todo esse esquema de corrupção. "Ele tem uma convivência com esse grupo de muitos anos. Esse grupo é que fez a figura do Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não nasceu do nada, foi esse grupo que forjou a figura do Lula".

O TIME QUE CONTROLA A PREVI
- Os indicados pelo Banco do Brasil:
Aldo Luiz Mendes - Era diretor de Finanças do banco ainda no governo Fernando Henrique. Em 06 de julho deste ano foi promovido para vice-presidente de Finanças do Banco do Brasil.
Nélio Henriques Lima - É diretor-executivo na área de administração de ativos do Banco do Brasil. Foi membro do Conselho de Administração da empresa de alimentos Seara, que foi vendida recentemente para a multinacional Cargill. A Previ tinha milhões investidos na empresa até o terceiro trimestre de 2004, quando foi efetuada a venda da companhia, que estava em dificuldades financeiras.
Juraci Masiero - Substituto de Henrique Pizzolato na presidência do Conselho. É ao atual diretor de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil. Já foi diretor de Planejamento do banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul).

- O eleito pelos participantes
Valmir Camilo - Presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB). No último dia 3 de agosto, pediu a destituição do presidente da Previ, reforçando a acusacão de Pizzolato de ingerência no fundo. A causa é um acordo firmado com o CitiGroup, parceiro dos fundos contra o Opportunity, de compra antecipada de ações. O presidente da Previ teria decidido unilateralmente comprar as ações do Citi na Brasil Telecom por R$ 1,3 bilhão. Este montante estaria 300% acima do valor de mercado.


COINCIDÊNCIA?
Em 2003, primeiro ano de governo Lula, houve a entrega do 8º Prêmio de Seguridade Social. José Ricardo Sasseron foi um dos vencedores; venceu a categoria de melhor participante. Foram premiados na mesma noite e pelo mesmo júri, Ricardo Berzoini (Administração Pública), José Pimentel (Parlamentar) e Henrique Pizzolato (Marketing). A Previ ganhou o prêmio de pioneirismo. Luiz Gushiken ganhou o prêmio Jubileu de Prata, o troféu de honra da noite. Para terminar a fila dos paladinos da Seguridade Social, Carlos Jereissati, irmão do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e dono da Telemar, levou a pecha de melhor empresário e Maria Lúcia Alckmin, esposa do governador de SP, Geraldo Alckmin, ganhou o prêmio de Filantropia.


01/06/2009

Vice de Finanças do BB vai comandar Aliança do Brasil

Aldo Luiz Mendes era o único vice do BB que não havia sido trocado, após a indicação de Aldemir Bendine para substituir Antonio Francisco de Lima Neto na presidência do banco federal

Por Valor OnLine

SÃO PAULO - O Banco do Brasil (BB) informou hoje (01/06) que Aldo Luiz Mendes vai deixar a vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores da instituição, para assumir a presidência da Aliança do Brasil, seguradora do conglomerado.


Aldo Luiz Mendes era o único vice do BB que não havia sido trocado, após a indicação de Aldemir Bendine para substituir Antonio Francisco de Lima Neto na presidência do banco federal.


Para a vice-presidência de Finanças foi indicado Ivan de Souza Monteiro, que é atual diretor comercial do banco e tem 26 anos de carreira no BB.


(Valor Online)






Trânsito em SP pela Rádio SulAmérica








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26/10/2008 free counters

Governo compra 40 milhões de vacinas contra a gripe A


Da EFE



Brasília, 16 nov (EFE).- O Governo federal comprou um lote de 40 milhões de doses da vacina contra a gripe A que serão entregues no primeiro semestre do ano que vem, informou hoje o Ministério da Saúde.


As vacinas foram compradas do laboratório Glaxo Smithkline (GSK) do Canadá a US$ 6,43 por dose, preço inferior ao valor de referência do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que é de US$ 7, diz o Ministério em comunicado.

( Para que fazer economia em saúde, comprar vacinas mais barato?
O que interessa é a eficácia! Tem "trinhão"de gastos que não favorecem a população, mas ninguem pensa em economizar, como por exemplo os gastos com carros oficiais, alguem já pensou em tirar esse previlegio para economizar ?!)



Os setores da população que receberão essas vacinas não foram definidos pelas autoridades, segundo as quais o investimento total chega a US$ 257,2 milhões.

Segundo dados divulgados em outubro pelo Ministério da Saúde, a gripe A matou 1.368 pessoas no Brasil.


O Governo informou que o laboratório não entregará as vacinas imediatamente devido à elevada demanda do produto no mercado internacional.


O diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, diz no comunicado que a produção da vacina contra o vírus da gripe A (H1N1) "tem sido mais lenta do que o esperado e a demanda mundial pela vacina é muito maior do que a oferta".


Além deste lote, o Ministério da Saúde comprará outras vacinas produzidas pelo Instituto Butantan, de São Paulo, único fabricante na América Latina, e abrirá uma licitação internacional por meio do Fundo Rotatório da OPAS para adquirir mais doses. EFE




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26/10/2008 free counters

New Mammogram Guidelines Suggested

NEW YORK (Nov. 16) - Most women don't need a mammogram in their 40s and should get one every two years starting at 50, a government task force said Monday. It's a major reversal that conflicts with the American Cancer Society's long-standing position.
Also, the task force said breast self-exams do no good and women shouldn't be taught to do them.
For most of the past two decades, the cancer society has been recommending annual mammograms beginning at 40.
Skip over this content Woman getting mammogram
Franka Burns, AP
Most women do not need a mammogram until they turn 50, a government task force said Monday. The American Cancer
But the government panel of doctors and scientists concluded that getting screened for breast cancer so early and so often leads to too many false alarms and unneeded biopsies without substantially improving women's odds of survival.
"The benefits are less and the harms are greater when screening starts in the 40s," said Dr. Diana Petitti, vice chair of the panel.
The new guidelines were issued by the U.S. Preventive Services Task Force, whose stance influences coverage of screening tests by Medicare and many insurance companies.
But Susan Pisano, a spokeswoman for America's Health Insurance Plans, an industry group, said insurance coverage isn't likely to change because of the new guidelines. No changes are planned in Medicare coverage either, said Dori Salcido, spokeswoman for the Health and Human Services department.
Experts expect the task force revisions to be hotly debated, and to cause confusion for women and their doctors.
"Our concern is that as a result of that confusion, women may elect not to get screened at all. And that, to me, would be a serious problem," said Dr. Len Lichtenfeld, the cancer society's deputy chief medical officer.
The guidelines are for the general population, not those at high risk of breast cancer because of family history or gene mutations that would justify having mammograms sooner or more often.
The new advice says:
--Most women in their 40s should not routinely get mammograms.
--Women 50 to 74 should get a mammogram every other year until they turn 75, after which the risks and benefits are unknown. (The task force's previous guidelines had no upper limit and called for exams every year or two.)
--The value of breast exams by doctors is unknown. And breast self-exams are of no value.
--Medical groups such as the cancer society have been backing off promoting breast self-exams in recent years because of scant evidence of their effectiveness. Decades ago, the practice was so heavily promoted that organizations distributed cards that could be hung in the shower demonstrating the circular motion women should use to feel for lumps in their breasts.
The guidelines and research supporting them were released Monday and are being published in Tuesday's issue of the Annals of Internal Medicine.
The new advice was sharply challenged by the cancer society.
"This is one screening test I recommend unequivocally, and would recommend to any woman 40 and over," the society's chief medical officer, Dr. Otis Brawley, said in a statement.
The task force advice is based on its conclusion that screening 1,300 women in their 50s to save one life is worth it, but that screening 1,900 women in their 40s to save a life is not, Brawley wrote.
That stance "is essentially telling women that mammography at age 40 to 49 saves lives, just not enough of them," he said. The cancer society feels the benefits outweigh the harms for women in both groups.
International guidelines also call for screening to start at age 50; the World Health Organization recommends the test every two years, Britain says every three years.
Breast cancer is the most common cancer and the second leading cause of cancer deaths in American women. More than 192,000 new cases and 40,000 deaths from the disease are expected in the U.S. this year.
Mammograms can find cancer early, and two-thirds of women over 40 report having had the test in the previous two years. But how much they cut the risk of dying of the disease, and at what cost in terms of unneeded biopsies, expense and worry, have been debated.
In most women, tumors are slow-growing, and that likelihood increases with age. So there is little risk by extending the time between mammograms, some researchers say. Even for the minority of women with aggressive, fast-growing tumors, annual screening will make little difference in survival odds.
The new guidelines balance these risks and benefits, scientists say.
The probability of dying of breast cancer after age 40 is 3 percent, they calculate. Getting a mammogram every other year from ages 50 to 69 lowers that risk by about 16 percent.
"It's an average of five lives saved per thousand women screened," said Georgetown University researcher Dr. Jeanne Mandelblatt.
Starting at age 40 would prevent one additional death but also lead to 470 false alarms for every 1,000 women screened. Continuing mammograms through age 79 prevents three additional deaths but raises the number of women treated for breast cancers that would not threaten their lives.
"You save more lives because breast cancer is more common, but you diagnose tumors in women who were destined to die of something else. The overdiagnosis increases in older women," Mandelblatt said.
She led six teams around the world who used federal data on cancer and mammography to develop mathematical models of what would happen if women were screened at different ages and time intervals. Their conclusions helped shape the new guidelines.
Several medical groups say they are sticking to their guidelines that call for routine screening starting at 40.
"Screening isn't perfect. But it's the best thing we have. And it works," said Dr. Carol Lee, a spokeswoman for the American College of Radiology. She suggested that cutting health care costs may have played a role in the decision, but Petitti said the task force does not consider cost or insurance in its review.
The American College of Obstetricians and Gynecologists also has qualms. The organization's Dr. Hal Lawrence said there is still significant benefit to women in their 40s, adding: "We think that women deserve that benefit."
But Dr. Amy Abernethy of the Duke Comprehensive Cancer Center agreed with the task force's changes.
"Overall, I think it really took courage for them to do this," she said. "It does ask us as doctors to change what we do and how we communicate with patients. That's no small undertaking."
Abernethy, who is 41, said she got her first mammogram the day after her 40th birthday, even though she wasn't convinced it was needed. Now she doesn't plan to have another mammogram until she is 50.
Barbara Brenner, executive director of the San Francisco-based Breast Cancer Action, said the group was "thrilled" with the revisions. The advocacy group doesn't support screening before menopause, and will be changing its suggested interval from yearly to every two years, she said.
Mammograms, like all medical interventions, have risks and benefits, she said.
"Women are entitled to know what they are and to make their best decisions," she said. "These guidelines will help that conversation."
Medical Writer Marilynn Marchione reported from Milwaukee.


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26/10/2008 free counters

Imprensa do Paraguai repercute operação militar das Forças Armadas do Brasil


Operação Laçador, que vai até 27 de novembro, é simulação de guerra.
Jornais paraguaios noticiaram o exercício, ocorrido dias depois do apagão.

Do G1, em São Paulo


Um exercício militar das Forças Armadas brasileiras está preocupando parte da imprensa do Paraguai.

O jornal "ABC Color" afirmou, em sua edição de sábado, que o exercício, batizado de "Operação Combinada Laçador", será "a maior simulação de guerra convencional" da América Latina. O "ABC" cita o jornal brasileiro especializado em questões de defesa "Defesanet".

O exercício, segundo o jornal, foi anunciado três dias horas depois do apagão que atingiu parte do território brasileiro e todo o Paraguai.

Segundo o "ABC" e outros jornais paraguaios, o exercício simularia uma guerra com um país vizinho e a tomada de uma hidrelétrica, representada na simulação pela usina de Itá.

O Exercício, segundo o Ministério da Defesa, deve durar desta segunda-feira (16) até o próximo dia 27, nos três estados da Região Sul, e envolver 8 mil homens das três forças.

Nota no site do ministério informa que o planejamento e a definição de cenários como o dessa operação ocorrem com muita antecedência em relação ao início efetivo dos exercícios.




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26/10/2008 free counters

Imagens mostram explosão que arremessou tampa de galeria em SP


Bola de fogo saiu do chão e assustou pedestres nesta segunda (16).
Explosão foi causada por curto-circuito em galeria subterrânea.

Do G1, com informações do SPTV


Um cinegrafista amador gravou a explosão ocorrida na manhã desta segunda-feira em uma galeria subterrânea no Largo do Café, na região central da cidade.

Veja o site do SPTV

Uma bola de fogo que saiu do chão assustou os pedestres. Não houve feridos.

A Eletropaulo informou que uma obra danificou o isolamento do cabo de energia. A água da chuva provocou um curto-circuito apontado como a causa da explosão. A Comgas informou que não houve vazamento de gás.




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26/10/2008 free counters

Senado convidará Dilma e Lobão para explicarem causas do blecaute


Do Valor OnLine


BRASÍLIA - A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou hoje o convite a 20 pessoas para dar explicações sobre as causas do blecaute ocorrido na última terça-feira, que deixou 18 estados brasileiros e parte do Paraguai sem luz. Entre os convidados, estão os ministros Edison Lobão, de Minas e Energia, e Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil da Presidência da República.


O requerimento, de autoria do presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL), pede a realização de duas audiências públicas para ouvir, além dos ministros, representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Tribunal de Contas da União (TCU), da Eletrobras, de Furnas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).


Também foram chamados o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, e o diretor-presidente da Aneel, Nelson Hubner. Na justificativa do requerimento, Collor afirma que o sistema elétrico tem sido alvo, na última década, de constantes questionamentos e que as audiências públicas visam a detectar a real falha e as devidas responsabilidades do apagão.


Segundo líderes da base aliada, o ministro Edison Lobão já havia se mostrado disposto a comparecer à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para prestar esclarecimentos sobre o blecaute. Na manhã de hoje, os líderes governistas manifestaram a expectativa de que Lobão apresentasse ao Congresso informações conclusivas, esvaziando, com isso, o requerimento de convite a Dilma.


Mesmo sem o parecer técnico, que só ficará pronto no decorrer da semana, o ministro de Minas e Energia tem recebido informações a todo tempo dos dirigentes do Operador Nacional do Sistema Elétrico, responsável pelas investigações.


Amanhã, no Rio de Janeiro, os especialistas envolvidos na investigação reúnem-se para concluir o parecer sobre as causas do blecaute. O documento será entregue aos dirigentes do órgão e ao ministro.


Assessores de Lobão informaram que, também amanhã, às 14 horas, o ministro tem reunião agendada com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico que envolve dirigentes do ONS e da Aneel.


(Agência Brasil)



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26/10/2008 free counters

DESCASO COM A VIDA HUMANA E IMPUNIDADE.



Março de 2009: (11 anos depois...) O processo no qual co-responsabilizo o condomínio Jardim da Juriti, e a empresa Jacuzzi do Brasil, pelo acidente que deixou minha filha em coma vigil irreversível, depois de mais de nove anos na justiça paulista, foi julgado pelo – STJ - Superior Tribunal de Justiça em Brasília. Dos 5 ministros que votaram a sentença, apenas um - Luis Felipe Salomão - concordou comigo de que a empresa fabricante do sistema de sucção da piscina que sugou os cabelos de Flavia, deixando-a presa embaixo dágua, a JACUZZI DO BRASIL, seria co-responsável no grave acidente causado à Flavia. Infelizmente, o Condomínio, em vez de acertadamente colocar a co-responsabilidade do acidente com Flavia no fabricante do equipamento, - por todos esses anos de batalha judicial - o Condomínio Jardim da Juriti, usou a mesma tática de defesa da Jacuzzi: Culpar a mim, mãe da vítima. Ao final, o Condomínio acabou sendo 100% responsabilizado.
Quem roubou as fantasias de criança e este sorriso de Flavia, não deveria ter perdão. Mas teve. Quem, junto com o Condomínio Jardim da Juriti, foi co-responsável pelo acidente que deixou minha filha em coma, a empresa fabricante do ralo da piscina onde Flavia teve os cabelos sugados - JACUZZI DO BRASIL, não deveria ter sido ilibada de culpa. Mas foi. E mais uma vez a justiça foi injusta, porque demorou em julgar, - no caso de Flavia, mais de 11 anos! Porque isentou de culpa quem deveria condenar. Mais uma vez a justiça deixa impune quem deveria exemplarmente punir, colaborando dessa forma com um ambiente propício para que negligências e descaso com a vida humana continuem a fazer vítimas.No caso de acidentes com ralos de piscinas, essas vítimas têm sido na sua maioria crianças, que assim como Flavia, terão seus sonhos e fantasias desfeitos e a vida destruída.
Obrigada por sua visita e comentário e até o próximo post.

Nota: Quando terminei de escrever este post, o vídeo com a história de Flavia, (no post anterior e na lateral deste blog) já estava com 40.686 visualizações, o que significa que em uma semana, foi visto 707 vezes. Muito obrigada!

Filha, neste 12 de Outubro, Dia da Criança, o meu abraço e a minha homenagem à alegre e saudável CRIANÇA que você foi e que sempre estará em minha memória.


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