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sábado, 18 de setembro de 2010

#politica : Programas sociais são um quarto de renda de pobres


Orlandeli
Pesquisa feita pelo IBGE informa: mais de um quarto da renda das famílias brasileiras extremamente pobres vem de programas sociais do governo.

O dado é de 2009. Entre as famílias com rendimento per capita de até um quarto do salário mínimo (R$ 116) 28% da renda era composta por verbas sociais.

Nos últimos dez anos, aumentou o pedaço da renda dessas famílias que vem de programas como o Bolsa Família. Diminuiu o naco de provido pelo trabalho.

Em 1999, apenas 4,4% da renda familiar dos brasileiros paupérrimos vinha dos programas sociais.

Naquele ano, 81,4% da renda das famílias pobres tinha origem no trabalho. Em 2009, o suor da camisa passou a prover 66,2% da renda.

Os números do IBGE ajudam a explicar o apreço que do brasileiro que integra a base da pirâmide social nutre por Lula e pela candidata dele, Dilma Rousseff.



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26/10/2008 free counters

#politica : Saúde nega participação da Casa Civil na compra de remédio para gripe suína

O Ministério da Saúde negou, em nota à imprensa, que a compra do medicamento Tamiflu --usado para tratar casos de gripe suína-- tenha tido a participação da Casa Civil. A pasta afirma que o negócio foi tratado entre o ministério e o laboratório Roche.

Reportagem da revista "Veja" publicada neste sábado afirma que o ex-assessor da Casa Civil Vinícius de Oliveira Castro, apadrinhado político da ex-ministra Erenice Guerra e sócio de Israel, filho dela, recebeu R$ 200 mil em dinheiro vivo como propina advinda da compra emergencial de Tamiflu feita pelo governo em junho de 2009.


Segundo a revista, o dinheiro era um agrado para que ele se calasse a respeito da suposta compra superdimensionada do medicamento, que custou aos cofres públicos R$ 34,7 milhões, e teria sido feita para a obtenção de uma comissão pelo negócio.

De acordo com o Ministério da Saúde, no auge da epidemia do vírus A (H1N1), a chamada gripe suína, o governo brasileiro chegou a ter uma quantidade de Tamiflu suficiente para tratar 24,5 milhões de pessoas. Desse total de tratamentos, apenas 4,86 milhões chegaram a ser distribuídos a Estados e municípios. O restante está estocado.

Além desse quantitativo, o ministério também subsidia a venda do medicamento em farmácias e drogarias por meio do programa Farmácia Popular.

Fabricado apenas pelo laboratório Roche, o Tamiflu foi o medicamento utilizado no Brasil para tratar principalmente os pacientes da gripe em estado mais grave.

Quando os primeiros casos da doença foram registrados em maio do ano passado, o país já tinha uma reserva de 10 milhões de tratamentos, adquirida em 2006 para enfrentar uma possível pandemia do vírus da gripe aviária.

Além desse estoque, no ano passado, o Ministério da Saúde adquiriu, sem licitação, 14,5 milhões de tratamentos, ao custo de R$ 400 milhões.

A pasta afirma, por meio de nota, que o montante foi decidido pelo seu Departamento de Vigilância Epidemiológica, e que o critério adotado é o número de tratamentos necessários para proteger 10% da população, percentual estabelecido de acordo com modelo matemático do CDC (centro de controle de doenças) dos Estados Unidos.

Ainda segundo o ministério, Estados Unidos, Reino Unido e Japão, entre outros, adquiriram tratamentos suficientes para atender de 30% a 80% da sua população.



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26/10/2008 free counters

#politica : Franklin resistiu até o fim



Às favas a ética - Franklin: por ele, Erenice Guerra ficaria

Desde terça-feira, o governo em peso já era a favor da demissão de Erenice Guerra. Foram apenas dois os ministros que resistiram até o último minuto: Franklin Martins e Alexandre Padilha. Franklin era o mais exaltado. Mandando às favas a moralidade pública, não queria ninguém fora do governo por causa de uma revelação cuja origem foi a imprensa. Ele perguntava aos colegas: “Se entregarmos a Erenice, que cabeças pedirão depois?”. Como Lula gosta de repetir: “Quem não deve não teme”.

Por Lauro Jardim





Em 1968, na Guatemala, um embaixador americano foi sequestrado e morto. No ano seguinte, no Rio, o grupo MR-8 de Franklin Martins uniu-se à ALN de Marighella para sequestrar e, se necessário, matar o embaixador americano Charles Elbrick no Brasil.


A morte é discutida em cima de um tabuleiro de forma descontraida e cheia de orgulho e graça. Franklin Martins é o articulador de comunicações de Lulla e de sua “Presidenta” Dilma Rousseff. Na conversa a “Morte” de um ser humano é algo irrelevante.


Datena, da Band, não tem coragem de mostrar o exemplo de Franklin Martins ou tem? A Folha, entre outros, não tem coragem de mostrar o exemplo do Anjo Negro?



Os jornalista perderam o humor?

Hoje, a Censura é algo banal, desde que seja em troca de algum cascalho, assim como uma discussão alegre.......Se Matam ou Não Matam!

Hoje, os jornalistas, perderam a moral e a ética, mas perderam também a dignidade e a esperança de um amanhã melhor, para os seus filhos e familiares. A moral não se compra novamente e a ética não tem mais volta. Nunca se esqueçam de que as portas do inferno estarão abertas e só então, sentirão o hálito do anfitrião do bagulho....

http://paulo-g.blogspot.com/2010/08/midia-responde.html

Franklin Martins, Ministro do Lula

"Franklin Martins" - Antes (De 1964 a 1985)

"Franklin Martins" - Hoje - Ministro do Lula (2009)

Franklin Martins, elemento de grande periculosidade
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"Documentos da ditadura descrevem ministro como um exímio atirador" Franklin Martins era considerado de "grande periculosidade" por militares.
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Um dos principais auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Franklin Martins (Comunicação Social) era visto pelos órgãos repressivos da ditadura militar (1964-1985) como um dos líderes estudantis de maior evidência, um indivíduo de "grande periculosidade" que, "sempre armado, não vacila em atirar".
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O texto, que provoca risos do hoje ministro, foi assinado por Newton Costa (da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos) em 4 de setembro de 1969 e integra um calhamaço sobre sua atuação no período, em poder do Arquivo Nacional.
Franklin Martins, elemento de grande periculosidade

 "Documentos da ditadura descrevem ministro como um exímio atirador" Franklin Martins era considerado de "grande periculosidade" por militares.
Por LETÍCIA SANDER - DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Um dos principais auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Franklin Martins (Comunicação Social) era visto pelos órgãos repressivos da ditadura militar (1964-1985) como um dos líderes estudantis de maior evidência, um indivíduo de "grande periculosidade" que, "sempre armado, não vacila em atirar".
O texto, que provoca risos do hoje ministro, foi assinado por Newton Costa (da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos) em 4 de setembro de 1969 e integra um calhamaço sobre sua atuação no período, em poder do Arquivo Nacional.

Texto completo


Os documentos, aos quais a Folha teve acesso, incluem uma espécie de ficha do extinto SNI (Serviço Nacional de Informações) datada de 1974, na qual ele é acusado de ter participado de toda ordem de subversão, de assaltos contra bancos e à residência de um deputado, a seqüestros e roubos.


Fatos, em sua maioria, negados pelo ministro. Do teor das acusações listadas, Franklin confirma duas participações: foi ele quem, em 4 de setembro de 1969, estava na direção do Volkswagen azul que bloqueou a passagem do carro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, ponto inicial de uma ação que virou símbolo do combate à ditadura militar.


O ministro também confirma ter feito a "segurança" da operação de assalto à casa do então deputado Edgard Magalhães de Almeida, político ligado às artes que tinha cerca de U$ 70 mil no cofre de casa, dinheiro que foi levado pelos militantes na ação, descrita ainda hoje pelo ministro como de "expropriação", e não roubo.
"Exímio atirador", de acordo com os militares, Franklin é irônico ao se referir à própria periculosidade. "É um conceito subjetivo", diz, acrescentando: "De alta periculosidade eu acho que era o general que comandava o país naquele momento".


O ministro fez curso de guerrilha em Cuba, período em que foi treinado para o uso de armamentos e explosivos, além de táticas de selva e condicionamento físico. Hoje, ele reconhece que a luta armada não foi um instrumento eficaz no combate à ditadura, mas não se arrepende disso.


"Estava lutando contra um regime que, de arma na mão, derrubou o presidente constitucional, fechou os sindicatos, instituiu a censura, acabou com os partidos políticos, prendeu gente até dizer chega, tirou um grande número de parlamentares do congresso, prendeu, torturou, matou... não sei por que eu teria uma relação de "eu só luto até certo ponto contra a ditadura". Não". "Felizmente", acrescenta, ele diz que nunca teve de atirar em ninguém.(...)"
Fonte :Folha de São Paulo


Comentários da editoria do site www.averdadesufocada.com:
"Exímio atirador", de acordo com os militares, Franklin é irônico ao se referir à própria periculosidade. "É um conceito subjetivo", diz, acrescentando: "De alta periculosidade eu acho que era o general que comandava o país naquele momento".


Vejam se uma pessoa com o histórico abaixo, exímio atirador, curso de guerrilha em Cuba, atuando "em frente" com a ALN e outras organizações terroristas, 1,94m de altura, pode se dar ao luxo de ser irônico ao ser conceituado como de "grande periculosidade".


Pelas suas ações e de seus companheiros de luta armada, nem precisa ser analista de SNI para deduzir que, se necessário, ele não hesitaria em atirar.


Muito antes de ser irônico, o ministro é um grande debochado, pois que se diverte com o seu passado de criminoso.

Dissidência da DI/GB - MR-8
O ano de 1966, marca a afirmação da dissidência do Movimento Estudantil do Partido Comunista Brasileiro. Estava criada a Dissidência Comunista da Guanabara, com uma definição orientada para a luta armada.

Muitos estudantes queriam ser os "novos guevaras". A agitação estudantil era insuflada principalmente pela Ação Popular (AP), pela Dissidência da Guanabara (DI/GB), pelo Comando de Libertação Nacional (COLINA), pelo Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e pela Ala Marighela - futura Ação Libertadora Nacional - ALN.

Os principais líderes estudantis eram Vladimir Palmeira e Franklin Martins, da DI/GB, e José Dirceu, da ALN.

Em abril de 1968 a DI/GB realizou uma conferência. Na ocasião foram tomadas pela organização importantes decisões: profissionalizou diversos "quadros"; montou “aparelhos”; elegeu uma Direção Geral (DG), integrada por Daniel Aarão Reis Filho, Franklin de Souza Martins e José Roberto Spiegner.

Franklin de Souza Martins era o encarregado da Frente de Trabalho Armado (FTA), a qual era dirigida por João Lopes Salgado.

A FTA era responsável pelas ações armadas, roubos e assaltos a bancos, ataques a sentinelas, roubos de armas e explosivos, assassinatos (“justiçamentos”). A violência estarrecia, porém perdera o ineditismo; a repetição sistemática das ações tirava-lhe o impacto gerador de curiosidade.

Era necessário imaginar algo que mexesse com a opinião pública.

Com esse pensamento a direção da DI/GB imaginou, em meados de 1969, o seqüestro de um representante diplomático. O pensamento inicial da DI/GB, além, da repercussão internacional, era libertar o seu militante e líder estudantil Wladimir Palmeira, além dos dirigentes do movimento: José Dirceu de Oliveira e Silva e Luiz Gonzaga Travassos da Rosa.

A idéia partiu de Franklin de Souza Martins, preso junto com os demais líderes no congresso clandestino da UNE, em Ibiúna, em outubro de 1968, que saíra da cadeia na véspera de 13 de dezembro do mesmo ano e, pasmem, teve a hombridade de declarar que não foi torturado.

O alvo mais significativo seria o embaixador dos Estados Unidos, o representante e defensor dos “interesses imperialistas norte-americanos em nosso país”.

A direção da DI/GB liderada por Franklin de Souza Martins, concluiu que seria necessário o apoio de uma equipe de outra Organização. A ALN foi a escolhida, já que havia conseguido notoriedade através da intensificação de suas atividades, principalmente em São Paulo. Além do que a constante divulgação de textos de Marighela incentivava todo o tipo de “violência revolucionária”.

Por tudo isso, Marighela afigurava-se como o auxílio mais competente a ser tentado.

Conseguido o apoio da ALN, os levantamentos, reconhecimentos e providências logísticas da operação foram tomados.

O seqüestro foi realizado com sucesso.

Durante o rapto, a DI/GB assumiu, definitivamente, o nome de Movimento Revolucionário 8 de Outubro ( MR-8), que praticou inúmeras ações e no qual Franklin de Souza Martins passou a ser, como na DI/GB, um "quadro" da direção.

Com medo de ser descoberto, Franklin de Souza Martins, após a ação criminosa passou a viver clandestinamente. Depois foi para Cuba, onde fez intenso treinamento. Aprendeu técnicas de guerrilha., manuseio de explosivos, etc. E ainda ironiza a sua periculosidade... Pela sua ótica, perigoso era o general Médici, Presidente do Brasil, que recebia aplausos em Maracanãs lotados, driblando a sua própria equipe de segurança pessoal, simplesmente para ver o seu time do coração jogar.

Franklin esteve em Cuba por 11 meses, voltando para atuar no MR-8 em fins de 1970 .Viveu em exílio na Argentina e no Chile. Nessa época a cúpula do MR-8 ditava as ordens para os militantes, que permaneciam no Brasil, diretamente do Chile. Nessa época, Franklin Martins esteve clandestinamente no País por duas vezes. Um anjo escondido...

Fonte: Projeto Orvil
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Só para se ter idéia da periculosidade dos componentes do MR-8, essa organização terrorista praticou inúmeras ações, entre elas:
"8 assaltos a bancos;
11 assaltos a supermercados;
10 assaltos a casas comerciais diversas;
6 assaltos a carros transportadores de valores;
2 assaltos a residências;
Primeiro seqüestro de um diplomata;
Primeiro seqüestro de um avião comercial, no Brasil;
3 ataques a sentinelas de unidades militares, com furtos de armas;
3 assaltos a garagens, de onde roubaram mais de 20 carros e inúmeras placas.
- 4 de abril de 1971, assassinato do Major José Júlio Toja Martinez Filho
- 8 de outubro de 1969, Elmar Soares de Oliveira, Cláudio Augusto de Alencar Cunha, Ronaldo Fonseca Rocha e Edgar Fonseca Fialho seqüestraram um Caravelle da Cruzeiro do Sul, quando voava de Belém para Manaus, e o levaram para Cuba.
- 13 de setembro de 1970, assalto à Churrascaria Rincão Gaúcho, na Tijuca, Rio de Janeiro. Irritados com os dizeres “Ninguém Segura o Brasil”, colado num painel de vidro, o explodiram uma bomba e deixaram outra, felizmente, desativada pela polícia. Participaram da ação: Sônia Lafoz, Solange Lourenço Gomes, Maria da Glória Araújo Ferreira, Roberto Chagas da Silva, Cid Queiroz Benjamin, Nelson Rodrigues Filho e João Lopes Salgado.
- 20 de novembro de 1970, assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais, Agência Ramos, Rio de Janeiro. Participaram da ação: Mário Prata, Marilena Villas-Boas Pinto e Stuart Angel. O assalto terminou em intenso tiroteio, sendo feridos dois guardas e um transeunte, além de Stuart Angel que, mesmo baleado no joelho, conseguiu fugir.
- 13 de março de 1971, assalto às Casas da Banha, na Tijuca, Rio de Janeiro, onde imobilizaram, com metralhadoras e coquetéis molotov, 100 pessoas que faziam compras. Na rua, dois terroristas, usando fardas roubadas, manobravam o trânsito para facilitar a fuga. Participaram, entre outros, Carmen Jacomini, Stuart Angel e Mário Prata.
- 22 de novembro de 1971, os militantes Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Pereira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro, todos do MR-8, “em frente” com a VAR-Palmares, assaltaram um carro forte da firma Transport, na Estrada do Portela, em Madureira, Rio de Janeiro. Na ocasião, morreu o tenente da reserva do Exército José do Amaral Villela e ficaram feridos os guardas Sérgio da Silva Taranto, Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva, que faziam a segurança do carro-forte.
Com a prisão de vários militantes e a morte de Lamarca, a desarticulação do Comitê Regional da Bahia e o desmantelamento do “trabalho de campo”, o MR-8 voltou sua ação para São Paulo. Na realidade, a estrutura brasileira da organização estava esfacelada. Muitos presos, alguns mortos e outros refugiados no exterior. Nessa ocasião, o MR-8 contava, apenas, com pouco mais de 15 militantes para realizar suas atividades, passando a atuar “em frente” com outras organizações. Em contrapartida, crescia o grupo do MR-8 no exterior, com os militantes que fugiram para o Chile, além da adesão de membros de outras organizações.
As palavras de ordem do MR-8 passaram a ser ditadas do Chile. As divergências eram evidentes e havia uma divisão clara entre “militaristas” - que defendiam o imediatismo revolucionário - e “massistas” que, primeiro, queriam preparar melhor as massas. Em novembro de 1972, em Santiago do Chile, a organização convocou uma assembléia-geral, com o comparecimento de seus principais militantes, onde se oficializou o “racha”. Em dezembro, durante três dias, os “massistas” realizaram reuniões preparatórias para a assembléia que fariam ainda nesse mês, a qual foi denominada Pleno.
No artigo primeiro dos “Estatutos Provisórios” aprovado no Pleno, que tinha como um dos seus integrantes Franklin de Souza Martins, o MR- 8 definia os objetivos da organização:
“Somos uma organização política marxista-leninista, cuja finalidade é contribuir para a criação do partido revolucionário do proletariado no Brasil, que assuma a vanguarda da luta da classe operária e da massa explorada, pela derrubada do poder burguês, pela supressão da propriedade privada dos meios de produção e pela construção da sociedade socialista como transição para a abolição da sociedade de classe e o ingresso numa sociedade comunista.”
O artigo primeiro dos Estatutos Provisórios do MR-8, não deixa dúvidas, mas mesmo assim, o Sr Franklin Martins ainda tem a coragem de declarar, como a maioria desses "heróis", que lutava contra a ditadura !... Franklin lutava pela implantação de uma ditadura comunista no Brasil. E ele tem de reconhecer isso em nome da verdade jornalística.
Mais honesto é o seu companheiro Daniel Aarão Reis Filho, que com ele integrava a Direção Geral da DI/GB/ MR-8, que em entrevista publicada em O Globo de 23/09/2001 declarou:
“As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática.
Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.”
Após o Pleno, a organização desenvolveu suas novas atividades com a Direção Geral dividida em duas seções: a do exterior, com Carlos Alberto Vieira Muniz, João Lopes Salgado, Nelson Chaves dos Santos e João Luiz Silva Ferreira; e a do interior, no Brasil, com Franklin de Souza Martins e Sérgio Rubens de Araújo Torres.
Em fevereiro de 1973, Franklin retornou ao Brasil, instalando-se em São Paulo e estruturando um Comitê Regional, dirigido por José Roberto Monteiro e Albino Wakahara, para incrementar a guerrilha no País.
A queda do presidente Salvador Allende, em 11 de setembro de 1973, dificultou os planos iniciais da organização, com seus militantes fugindo do Chile e se reagrupando em Paris., onde Franklin Martins ficou até 1977. Em 1979, conseguiu anistia política.
Fonte : "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça" - Carlos Alberto Brilhante Ustra

Trechos do Manifesto lido nas rádios por ocasião do seqüestro do embaixador americano:
Grupos revolucionários detiveram hoje o Sr. Charles Burke Elbrick, embaixador dos Estados Unidos, levando-o para algum lugar do país, onde o mantêm preso. Este ato não é um episódio isolado. Ele se soma aos inúmeros atos revolucionários já levados a cabo: assaltos a bancos, nos quais se arrecadam fundos para a revolução, tomando de volta o que os banqueiros tomam do povo e de seus empregados; ocupação de quartéis e delegacias, onde se conseguem armas e munições para a luta pela derrubada da ditadura; invasões de presídios, quando se libertam revolucionários, para devolvê-los à luta do povo; explosões de prédios que simbolizam a opressão; e o justiçamento de carrascos e torturadores.

Na verdade, o rapto do embaixador é apenas mais um ato da guerra revolucionária, que avança a cada dia e que ainda este ano iniciará sua etapa de guerrilha rural.

Com o rapto do embaixador, queremos mostrar que é possível vencer a ditadura e a exploração, se nos armarmos e nos organizarmos. Apareceremos onde o inimigo menos nos espera e desapareceremos em seguida, desgastando a ditadura, levando o terror e o medo para os exploradores, a esperança e a certeza da vitória para o meio dos explorados.

O Sr. Burke Elbrick representa em nosso país os interesses do imperialismo, que, aliados aos grandes patrões, aos grandes fazendeiros e aos grandes banqueiros nacionais, mantêm o regime de opressão e exploração.

Os interesses desses consórcios de se enriquecerem cada vez mais criaram e mantêm o arrocho salarial, a estrutura agrária injusta e a repressão institucionalizada. Portanto, o rapto do embaixador é uma advertência clara de que o povo brasileiro não lhes dará descanso e a todo o momento fará desabar sobre eles o peso de sua luta . Saibam todos que esta é uma luta sem tréguas, uma luta longa e dura, que não termina com a troca de um ou outro general no poder, mas que só acaba com o fim do regime dos grandes exploradores e com a constituição de um governo que liberte os trabalhadores de todo o país da situação em que se encontram.(...)

A vida e a morte do Sr. embaixador estão nas mãos da ditadura. Se ela atender a duas exigências, o sr. Burke Elbrick será libertado. Caso contrário, seremos obrigados a cumprir a justiça revolucionária. Nossas duas exigências são:

a) A libertação de quinze prisioneiros políticos. São quinze revolucionários entre os milhares que sofrem as torturas nas prisões-quartéis de todo o país, que são espancados, seviciados, e que amargam as humilhações impostas pelos militares. Não estamos exigindo o impossível. Não estamos exigindo a restituição da vida de inúmeros combatentes assassinados nas prisões. Esses não serão libertados, é lógico. Serão vingados, um dia. Exigimos apenas a libertação desses quinze homens, líderes da luta contra a ditadura. Cada um deles vale cem embaixadores, do ponto de vista do povo. Mas um embaixador dos Estados Unidos também vale muito, do ponto de vista da ditadura e da exploração.

b) A publicação e leitura desta mensagem, na íntegra, nos principais jornais, rádios e televisões de todo o país.

Os quinze prisioneiros políticos devem ser conduzidos em avião especial até um país determinado _ Argélia, Chile ou México _, onde lhes seja concedido asilo político. Contra eles não devem ser tentadas quaisquer represálias, sob pena de retaliação.

A ditadura tem 48 horas para responder publicamente se aceita ou rejeita nossa proposta. Se a resposta for positiva, divulgaremos a lista dos quinze líderes revolucionários e esperaremos 24 horas por seu transporte para um país seguro. Se a resposta for negativa, ou se não houver resposta nesse prazo, o sr. Burke Elbrick será justiçado. Os quinze companheiros devem ser libertados, estejam ou não condenados: esta é uma “situação excepcional". Nas "situações excepcionais", os juristas da ditadura sempre arranjam uma fórmula para resolver as coisas, como se viu recentemente, na subida da junta militar.

As conversações só serão iniciadas a partir de declarações públicas e oficiais da ditadura de que atenderá às exigências.

O método será sempre público por parte das autoridades e sempre imprevisto por nossa parte.

Queremos lembrar que os prazos são improrrogáveis e que não vacilaremos em cumprir nossas promessas.

Finalmente, queremos advertir aqueles que torturam, espancam e matam nossos companheiros: não vamos aceitar a continuação dessa prática odiosa. Estamos dando o último aviso. Quem prosseguir torturando, espancando e matando ponha as barbas de molho. Agora é olho por olho, dente por dente.”


Ação Libertadora Nacional (ALN)
Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8)

E se o governo não tivesse cedido ? O que teria acontecido? Esses terroristas não estavam brincando!
Diziam a verdade, sedentos por fazer a sua criminosa “justiça revolucionária”
Brincando estão agora, fingindo-se de inocentes e de pacíficos, mentindo quanto à sua verdadeira intenção, que era de instalar no Brasil uma ditadura comunista sanguinária.
Brincam tanto que ainda escondem, sob o embuste de um governo “democrático popular”, a indormida intenção de comunizar o país.
Enquanto isso, empanturram-se de dinheiro às nossas custas, pois aprenderam, muito cedo, a "expropriar".
Chega de mentiras, com essa conversa fiada de que lutavam contra a ditadura.

Dilma - terrorismo e traição - REVISTA PIAUÍ

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Dilma é filha de Peter Rousév, um búlgaro de olhos azuis que, no Brasil, mudou seu nome para Pedro Rousseff. Era advogado, mas ganhou dinheiro com obras na Siderúrgica Mannesmann.
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Vários depoimentos nesta reportagem comentam sobre a tortura praticada pelo regime militar, porém o trecho abaixo nos faz pensar : ***** "Serviu o Exército por três anos e, em l962, entrou na Polop. O golpe militar o pegou no Rio de Janeiro, enfiado até o pescoço na sublevação dos marinheiros. Foi um dos presos mantido no porta-aviões Minas Gerais e, depois, por cinco meses no presídio da ilha das Cobras. No fim do ano obteve um habea corpus, foi solto e voltou a Belo Horizonte. Trabalhou como repórter na sucursal do jornal Última Hora. Seu chefe era Guido Rocha, um dos principais líderes da Polop, que conhecera na cadeia. Rocha era contra a luta armada." (pág. 24). Pelo jeito o regime militar, ao menos naquele período, era bastante frouxo, em se tratando de um governo ditatorial, do contrário um preso político jamais se tornaria repórter de um jornal lido nas maiores capitais do país.
NOTA: o filho de Gilberto Vasconcelos, Giba para os íntimos, é hoje subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil. (pág. 25)
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"... 'Dilma não participava dos assaltos porque ela era conhecida pela sua atuação pública.' (comentário de Maria José, casada com um dos militantes chamado Jorge Nahas). As tarefas dela no Colina estavam ligadas à feitura do jornalzinho O Piquete, à preparação de aulas sobre marxismo e contatos com sindicatos. Teve também aulas sobre armamentos, tiro ao alvo, explosivos e enfrentamentos com a polícia." (pág.25)
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Sobre o advogado Gilberto Vasconcelos (que a ministra chama de Giba e a conheceu num desses cursos de revolução, como ele mesmo disse): "Sua tarefa, no começo de l969, era a preparação de um assalto a uma agência do Banco do Brasil. Até janeiro daquele ano, o Colina contabilizava, em Minas, quatro assaltos a bancos, uma meia dúzia de carros roubados e dois atentados a bomba, sem vítimas (por sorte, é claro), a residências de autoridades locais." (pág. 25).
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Após o assalto ao Banco da Lavoura de Sabará, o cerco começou a apertar. Dilma e Galeno começaram a tomar mais cuidado e passaram a dormir cada noite em um lugar diferente. Uma de suas providências foi dar fim aos documentos que os pudessem ligar ao Colina que, mais tarde, se uniu a um outro grupo, o Vanguarda Popular de Palmares-VPR.
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O novo grupo, VPR - Primeiro artigo de seu estatuto: A Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares é um organização político-militar de caráter partidário, marxista-leninista, que e propões a cumprir todas as tarefas da guerra revolucionária da construção do Partido da Classe Operária, com o objetivo de tomar o poder e construir o socialismo. (pág.25)
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Assalto à casa da amante de Ademar de Barros, que foi considerado um plano de grande ação: "... veio a ser, em 18 de julho de l969, a mais espetacular e a mais rendosa de toda a luta armada: o roubo de 2,5 de dólares... Nem Dilma nem Araújo participaram da ação, mas ambos estiveram envolvidos na sua preparação." (pág. 27). Segundo a reportagem a fortuna que roubaram não evitou que o grupo VAR-Palmares se dividisse, pois os "basistas" e "militaristas" não se entenderam. Terá sido por suas convicções que não se alinhavam ou será que foi justamente tal fortuna que desmontou o grupo?
***
O dinheiro roubado: "Começou a disputa pelo botim: o dinheiro do cofre e as armas." Depoimento de Carlos Araújo ao Dops: "Nele, disse que fiou em seu poder 1,2 milhão de dólares dividido em três malas de 400 mil dólares cada uma", e que o dinheiro ficou cerca de uma semana "em um apartamento situado à rua Saldanha Marinho, onde também morava Dilma Vana Roussef Linhares". Araújo não quis comentar o depoimento ao DOPS. E nem outros, como um de Espinosa, que fala em 720 mil dólares terem ficado com a organização, ou um de outro militante, que chega à soma de 972 míl dólares. "É impossível chegar a uma conclusão sobre isso, que não tem mais importância nenhuma", disse Araújo. (pág. 27) Pode não ter importância para eles, que não tinham nem têm compromisso algum com coisa nenhuma. Mas tem para nós, que estamos diante de uma candidata à Presidência da República que já foi mentora de assaltos e bombardeios.
*** Outros trechos que merecem destaque:
***
Num dos inquéritos é dito que Dilma Rousseff manipulava grandes quantias da VAR-Palmares. É antiga militante de esquemas subversivo-terroristras. Outrossim, através de seu interrogatório, verifica-se ser uma das molas mestras e um dos cérebros dos esquemas revolicionários postos em prática pelas esquerdas radicais. Apelidos que davam a Dilma Rousseff, que estão em relatórios: Joana D'Arc da Subversão, papisa da subversão, criminosa política e figura feminina de expressão tristemente notável. (pág. 27) ***
Depois do racha, Dilma foi enviada a São Paulo. Ela tinha um problema prático a resolver: esconder em melhores condições de segurança um monte de armas que estavam em risco em apartamentos pouco seguros. Dilma mudara-se para uma pensão precária, de banheiro coletivo, na avenida Celso Garcia, Zona Leste. Dividia um quarto com Maria Celeste Martins, hoje sua assessora. Na entrevista de 2003 , Dilma contou o que elas duas fizeram:
***
Eu e a Celeste entramos com um balde; eu me lembro bem do balde porque tinha munição. As armas, nós enrolamos em um cobertor. Levamos tudo para a pensão e colocamos embaixo da cama. Era tanta coisa que a cama ficava alta. ... Tinha metralhadora, tinha bomba plástica. Contando isso hoje, parece que nem foi comigo. (PARECE, SIM, CARA PÁLIDA!!!)
***
*** Na página 28 está a narração do episódio em que Dilma traiu seu amigo de milícia:
***
Dilma tinha encontros regulares com Natael Custódio Barbosa, que participara das greves operárias de l968 em Osasco. "Dilma era uma companheira muito séria e dedicada, que acreditava no que estava fazendo." disse-me Barbosa na sua casa, em Londrina, onde é caminhoneiro e vive com a mulher e três filhos. (pág. 28)
***
No final de janeiro de l970, Barbosa foi ao encontro que haviam marcado, às cinco da tarde, na movimentada rua 12 de Outubro, na Lapa. Ele vinha numa calçada, do lado oposto e em sentido contrário ao que ela deveria vir. Quando a viu, de braços cruzados, atravessou a rua, passou por ela sem dizer nada, andou uns vinte passos e, sem desconfiar de nada, voltou. "Voltei, encostei do lado dela e perguntei se estava tudo bem", contou Barbosa, emocionadíssimo." Ela fez cara de desespero e eles caíram imediatamente em cima de mim já me batendo, dando coronhadas e me levando para o camburão, e depois pra o Oban." ***
E prosseguiu: "Nunca mais a vi. Ela me entregou porque foi muito torturada, e eu entendo isso. Acho que me escolheu porque eu era da base operária, não conhecia liderança nenhuma da organização e não tinha como aumentar o prejuízo. (pág. 28)

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Em maio do ano passado, ao se defender por ter preparado um dossiê que vasculhava os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a Ministra Dilma Rousseff disse: "Me orgulho de ter mentido porque salvei companheiros da mesma tortura e da morte." Pois o caso de Natael Barbosa desmente sua oratória junto aos políticos que a aplaudiram na ocsião.
***

Interessante:
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- José Olavo Leite Ribeiro atuava na liderança do VAR-Palmares. Esteve preso. Hoje é professor universitário e mora nos Jardins em São Paulo, um bairro de elite.
***
- Natael Barbosa, traído por Dilma Rousseff, fazia parte apenas da base operária do VAR-Palmares. Também esteve preso, e hoje é caminhoneiro.
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Propina era paga dentro da Casa Civil


Vinícius Castro, sócio de Israel Guerra, recebeu R$ 200 mil reais dentro da sala onde despachava, a poucos metros do gabinete da ministra da Casa Civil

Israel Guerra, filho da ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, ao lado de Vinícius de Oliveira Castro, ex-assessor da Secretaria-Executiva do Ministério.

Israel Guerra, filho da ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, ao lado de Vinícius de Oliveira Castro, ex-assessor da Secretaria-Executiva do Ministério. (Fotomontagem)

“É o ‘PP’ do Tamiflu, é a sua conta. Chegou para todo mundo”. ‘PP’ significa propina no linguajar da repartição.

A reportagem de capa de VEJA desta semana traz mais indícios da extensão do balcão de negócios que funcionava dentro da Casa Civil. A revista relata o episódio em que o jovem advogado Vinicius de Oliveira Castro, sócio do filho da ex-ministra Erenice, se surpreendeu ao encontrar 200 000 reais na gaveta de sua mesa de trabalho. “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?”, disse.

Como mostra a reportagem, o dinheiro era propina distribuída aos funcionários do ministério para que eles mantivessem silêncio sobre esquemas de corrupção - ou colaborassem com eles. Um colega mais experiente explicou: “É o ‘PP’ do Tamiflu, é a sua conta. Chegou para todo mundo”. ‘PP’ significa propina no linguajar da repartição. Tamiflu é um medicamento utilizado para combater gripes, em especial a suína. Dias antes, em 23 de junho, o governo fechara um contrato de 34,7 milhões de reais para compra emergencial do remédio. Temia-se, na época, que a gripe suína pudesse se transformar numa epidemia.

A história foi revelada a VEJA por um amigo de Vinícius que trabalhava no governo e por seu tio, Marco Antonio Oliveira, então diretor de Operações dos Correios. Os dois depoimentos foram gravados pela revista. Vinícius relatou ao tio, sem dizer nomes, que outros três funcionários da Casa Civil receberam os pacotes de 200 000 reais. “Foi um dinheiro para o Palácio. Lá tem muito negócio, é uma coisa”, afirmou. Para receber o valor, o ex-assessor da Casa Civil (que pediu exoneração na segunda-feira) explicou ao tio que não precisou fazer nada. “Eu avisei que, se ele continuasse desse jeito, ia sair algemado do Palácio”, disse a VEJA o ex-diretor dos Correios.

Além de funcionário do Planalto, Vinícius foi sócio de Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, ministra da Casa Civil até quinta-feira, quando os escândalos que a têm como pivô a derrubaram do cargo. A empresa de Vinícius e Israel intermediava contratos com o governo e "vendia" a influência de Erenice aos seus clientes.


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#politica : Marido de Erenice também fez tráfico de influência


José Roberto Camargo Campos atuou para empresa em que trabalha conseguir concessão da Anatel

José Roberto Carvalho Campos, marido de Erenice

José Roberto Carvalho Campos, marido de Erenice (Cristiano Mariz)

“A Erenice fazia pressão para que os técnicos revissem seus pareceres e os conselheiros mudassem seu voto”

Outro episódio publicado na edição desta semana de VEJA mostra como a família Guerra e a Casa Civil atuaram em parceria. Os contatos, nessa ocasião, são do marido de Erenice, o engenheiro elétrico José Roberto Camargo Campos. A negociata rende 100 milhões de reais.

Foi ele quem convenceu a pequena empresa de comunicações em que era diretor comercial, a Unicel, a entrar no multinacional mercado de telefonia celular de São Paulo. A concessão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) saiu em 2005 após decisão pessoal de seu presidente, Elifas Gurgel.

Setores técnicos da Anatel contestaram a decisão porque a empresa sequer apresentou garantias sobre sua capacidade técnica e financeira para tocar o negócio. O recurso levou dois anos. A revista entrevistou um dos membros do conselho que acompanhou o caso: “A Erenice fazia pressão para que os técnicos revissem seus pareceres e os conselheiros mudassem seu voto”.

O resultado da pressão foi que o técnico Jarbas Valente e o conselheiro Pedro Jaime Ziller mudaram seu parecer após ouvir os argumentos da Casa Civil. Valente ganhou uma promoção na Anatel e dois assessores de Ziller deixaram a agência para bater ponto na Unicel por salários em torno de 30 000 reais.

O lobby de Erenice, segundo a reportagem, resolveu outra questão ‘burocrática’: driblar a legislação que obriga as concessionárias a pagar 10% do valor do contrato como entrada – no caso 9,3 milhões de reais. Como não tinha dinheiro, a Unicel conseguiu convencer o conselho da Anatel a reduzir o valor para 900 mil reais – 1 % do negócio. A decisão foi contestada pelo Ministério Público e, há duas semanas, contestada pelo Ministério Público.

As operações da Unicel começaram em 2008, sob o nome fantasia de AEIOU. A estratégia era atrair o público jovem a um baixo custo. Não deu certo: a empresa tem 20 000 assinantes e responde por dívidas que ultrapassam os 20 milhões de reais. A esperança do marido de Erenice e de seus amigos é o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). A estratégia é convencer o governo a considerar a concessão da Unicel de utilidade pública para o projeto. Se isso ocorrer, a empresa pode receber 100 milhões de reais como indenização.

VEJA revela o nome de um outro parceiro especial neste caso: Gabriel Boavista Lainder, assessor da Presidência da República e dirigente do Comitê Gestor dos Programas de Inclusão Digital, que comanda o PNBL. Com quem ele trabalhou? Com os donos da Unicel, por 8 anos. Quem o indicou para o cargo? O marido de Erenice Guerra. O respaldo está na declaração de Lainder à revista: “O marido da Erenice é um cara que admirava meu trabalho. Ela me disse que precisava de alguém para coordenar o PNBL”.



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#Lula mostra gabinete presidencial ao iG

Pela 1ª vez após reforma,

Veja o vídeo em que o presidente mostra salas de seu gabinete recém-reformado; conheça detalhes da sala onde ele reúne ministros

Eduardo Oinegue, Luciano Suassuna e Tales Faria | 18/09/2010 11:45

Pela primeira vez, um presidente da República mostra à população as principais salas que compõem seu gabinete. A pedido do iG, na manhã da quinta-feira 16, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicou os motivos de ter feito a maior reforma do Palácio do Planalto desde a sua construção. Lula também apresentou detalhes e contou histórias da sala que usa para audiências com os ministros. A reforma foi concluída há um mês.

Para facilitar a visualização, a reportagem do iG separou o passeio com o presidente em quatro vídeos: o primeiro tem valor histórico pela sua explicação da reforma. Os outros três revelam as principais salas usadas por Lula – um para cada uma das salas.

No que se refere à reforma, Lula conta que cada presidente, ao longo da história, foi trazendo mais funcionários e promovendo divisões internas que deixaram o Palácio com cara de “favela”.
No segundo vídeo, você vai ver a sala de audiências, o espaço no qual o presidente recebe visitantes de governos estrangeiros. Depois é a vez da nova sala de reuniões. Na quinta-feira, a mesa de reuniões estava montada para 21 pessoas. Foi nela que Lula concedeu a entrevista ao iG.

O escritório oficial do presidente está no quarto vídeo. Localizado no canto interno mais reservado do prédio (confira no novo infográfico do Palácio do Planalto) ele é todo protegido por vidros à prova de balas. Nele, está a mesa de despachos, onde o presidente assina documentos e trabalha no computador.


Ao lado, ele mantém uma pequena estante com amostras do biodiesel, um de seus projetos prediletos. Diante da reportagem do iG, o presidente fez uma pequena demonstração das qualidades do biodiesel, ao queimar, em um pires, sobre a mesa oficial, uma pequena mostra do produto. Confira aqui o vídeo da alquimia presidencial.

A cadeira do presidente, de espaldar alto, foi desenvolvida pela Nasa, segundo contou Lula ao iG. Diante desta mesa, ficam o sofá e as cadeiras em couro vermelho, onde o presidente recebe parlamentares e outros visitantes para conversas. São móveis que teriam sido usados por Getúlio Vargas e que passaram a compor o gabinete presidencial durante o governo José Sarney. Ao lado está a mesa de reuniões que Lula usa quando os ministros não chegam a um acordo sobre uma determinada ação do governo e “alguém precisa bater o martelo”, como contou o presidente no vídeo.

Reforma

Sala de audiências

Sala de reuniões

Escritório de Lula



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RIO : Bandidos promovem arrastões e roubam quatro carros na Zona Norte

Seis homens armados num veículo Polo cinza fizeram arrastões em dois pontos da Zona Norte e roubaram pelo menos quatro carros na manhã deste sábado. O primeiro ataque ocorreu às 7h14m, na Avenida Martin Luther King Júnior, na altura do Cemitério de Inhaúma. Os bandidos fecharam a via, assaltaram motoristas e roubaram dois veículos, abandonando por lá o carro que ocupavam.

O mesmo grupo voltou a atacar na Vila da Penha. Lá foram roubados mais dois carros. Uma das vítimas saía de casa num Fiesta prata — na Rua Antonio Storino — com uma filha de 15 anos e outra de 10 no banco de trás, quando foi abordada pelo bando e teve que entregar o seu carro. A polícia ainda não tem pista dos bandidos. Os casos foram registrados nas 44ª DP (Inhaúma) e 27ª DP (Vicente de Carbalho).


Polícia do Rio entra em estado de alerta contra ataques

Confronto na Geremário/ Foto: Genílson Araújo

Depois que, em menos de 12 horas, entre quinta-feira à noite e a amanhã desta sexta-feira, houve três ataques a policiais militares, a cúpula da Secretaria de Segurança acendeu o sinal de alerta em unidades pacificadoras, batalhões e delegacias do estado. Em alguns batalhões, por exemplo, a ordem é reforçar o policiamento em cabines e privilegiar o uso de comboios de viaturas menores. O receio é de novos ataques. Nesta sexta-feira, pela manhã, dois policiais militares foram atacados em Jacarepaguá por bandidos armados com fuzis. O sargento Leopoldo das Neves Nascimento, de 43 anos, foi atingido na barriga e morreu.


O receio existe porque, de acordo com informações recebidas pela inteligência da Secretaria de Segurança e das polícias Civil e Militar, os recentes ataques a policiais militares teriam sido represália de traficantes. Eles estariam querendo se vingar da morte de seis bandidos num confronto com a polícia, na madrugada de segunda-feira, em Inhaúma. Além disso, outro episódio, anteontem, durante operação da PM no Morro da Mangueirinha , em Duque de Caxias, quando morreram cinco bandidos da mesma facção, teria motivado a reação.

Segundo informações obtidas pelo serviço de inteligência das polícias, a ordem do tráfico seria matar qualquer policial, civil ou militar.


No episódio de ontem pela manhã, bandidos — que além de portar fuzis, vestiam coletes a prova de balas — atacaram os dois policiais quando estes entravam na padaria Flor do Tanque, na Avenida Geremário Dantas, no Largo do Tanque, em Jacarepaguá. Os dois policiais eram lotados no 18º BPM (Jacarepaguá). O sargento Leopoldo morreu, mas o cabo Francis Pereira Mendonça, de 32 anos, sobreviveu. Ele foi atingido apenas por estilhaços. Um cliente e dois funcionários da padaria também ficaram feridos por tiros. Os dois policiais ainda estavam no horário de serviço. Depois desse incidente, o estado de alerta foi determinado.

— Meu superior me telefonou para que fique ligado — explicou um comandante de uma UPP da Zona Norte.


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#politica : Apadrinhado de Erenice na Casa Civil recebeu propina de R$ 200 mil, diz revista


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DE SÃO PAULO

Reportagem da revista "Veja" publicada neste sábado afirma que o ex-assessor da Casa Civil Vinícius de Oliveira Castro, apadrinhado político da ex-ministra Erenice Guerra e sócio de Israel, filho dela, recebeu R$ 200 mil em dinheiro vivo como propina advinda da compra emergencial de Tamiflu feita pelo governo em junho de 2009.


Segundo a revista, o dinheiro era um agrado para que ele se calasse a respeito da suposta compra superdimensionada do medicamento, que custou aos cofres públicos R$ 34,7 milhões, e teria sido feita para a obtenção de uma comissão pelo negócio. A "Veja" afirma ainda que Vinícius teria se desconcertado ao se deparar com o dinheiro dentro de um envelope em sua sala na Casa Civil, a poucos metros do gabinete de Erenice.

"Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?", teria perguntado a um colega do órgão.

"É a 'PP' do Tamiflu, é a sua cota. Chegou para todo mundo", foi a resposta do colega, segundo a "Veja".

PP é a sigla usada para pagamentos oficiais do governo.

A revista diz que duas pessoas confirmaram a história, em depoimentos gravados. Uma delas, o ex-diretor de Operações dos Correios e tio de Vinícius, Marco Antonio de Oliveira. Outra, um amigo que trabalhava no governo.

A seu tio, Vinícius teria confidenciado o pagamento da propina antes que o assunto viesse à tona na imprensa.

"Foi um dinheiro para o Palácio. Lá tem muito negócio, é uma coisa. Me ofereceram 200 mil por causa do Tamiflu", teria dito a Oliveira. Além disso, de acordo com a "Veja", teria contado que outros três funcionários da Casa Civil também receberam pacotes com igual quantia de dinheiro.

Vinícius Castro pediu demissão da Casa Civil após as acusações.

TELEFONIA

A reportagem da "Veja" afirma ter apurado outro caso de corrupção na Casa Civil, este tendo o marido de Erenice, o engenheiro José Roberto Camargo Campos, como lobista, em negócio avaliado em R$ 100 milhões de reais.

Em 2005, diz a revista, no cargo de diretor comercial de uma pequena empresa de comunicações chamada Unicel, Camargo teria convencido dois donos a disputar o mercado de telefonia móvel.

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), por decisão pessoal de seu então presidente, Elifas Gurgel, teria feito uma concessão para a Unicel operar telefonia celular em São Paulo. A decisão foi rejeitada por setores técnicos da agência, que contestaram a capacidade técnica e financeira da empresa de tocar o negócio. O processo teria demorado dois anos para ser julgado.

Erenice e o marido, segundo a "Veja", teriam conversado pessoalmente com Gurgel, conselheiros e técnicos da empresa, defendendo a legalidade técnica da operação.

Um conselheiro da agência disse à revista que Erenice fazia pressão sobre técnicos e conselheiros. O técnico que questionou a legalidade da operação, diz a "Veja", voltou atrás e mudou o parecer. O conselheiro Pedro Jaime Ziller também teria referendado a concessão. Logo depois, dois assessores dele teriam trocado a Anatel por cargos bem remunerados na Unicel.

O Conselho da Anatel teria, ainda, acatado o pedido da Unicel para que se reduzisse de 10% para 1% o valor da entrada da concessão de R$ 93 milhões. A decisão foi contestada pelo Ministério Público e, há duas semanas, considerada ilegal pela Justiça.

A "Veja" afirma que o marido de Erenice trabalha para convencer o governo a considerar que a concessão da Unicel é de utilidade pública para a Plano Nacional de Banda Larga para receber uma indenização. Segundo a revista, técnicos do setor calculam que, se isso desse certo, a empresa ganharia R$ 100 milhões de reais.

Procurado pela revista, Castro não quis se pronunciar.

MOTOCROSS

Outro acusação feita na reportagem é a de que Israel Guerra, filho de Erenice, teria cobrado propina de um corredor de motocross que era patrocinado pela Eletrobrás, estatal sob a influência da mãe. Do patrocínio de R$ 200 mil, o motoqueiro Luís Corsini afirma ter pagado R$ 40 mil a Israel.



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'Passione': Saulo espanca Agnello e Stela ao flagrá-los juntos em casa



Saulo dá uma surra em Stela, que depois puxa uma arma para ele


O machão dos Gouveia vai descobrir que não é tão esperto como pensa e que a sua própria mulher o passou para trás. Drama em “Passione”! Quem vai contar a Saulo (Werner Schünemann) que Stela (Maitê Proença) tem um caso fora do casamento será a filha, Lorena (Tammy Di Calafiori): “Como é bom olhar pra você e ver que não sabe de nada. Que o homem que ofende todo mundo, que o homem que grita, que esbraveja, que ameaça, não passa de um belo...”, declara com vontade a patricinha, levando uma bofetada do pai antes de dizer a palavra corno.

— Isso tinha que acontecer! Com as agressões que ela ouve do pai por não ter conseguido manter o namorado, esse segredo não ia ficar na manga por muito tempo — palpita Maitê Proença.

Possessa com o pai, que já a acusou de não conseguir casar com Agnello (Daniel de Oliveira), Lorena abre toda a história para Saulo e conta que o seu sobrinho é amante da mãe. Saulo arma, então, um flagrante entre os pombinhos na sua própria casa. Ao encontrá-los, dá um tapa no rosto da mulher e soca o italiano, jogando-o no elevador. Depois, arrasta Stela para o quarto, que, mesmo sangrando, enfrenta o marido quando ele pergunta com quantos ela o traiu: “Foram muitos! Moços bonitos, gostosos, bem feitos de corpo... Delicados, amorosos, não uns cavalos insensíveis como você”, diz, levando mais uma bofetada.

Antes que o empresário levante a mão mais uma vez, ela alcança um revólver na gaveta de uma cômoda e aponta para ele: “Sai daqui! Eu estou desesperada, não me obrigue a te matar! Some”, grita, colocando o vilão para correr. Stella é socorrida por Arthurzinho (Julio Andrade) e Sinval (Kayky Brito), que a encontram toda machucada. Ela explica o que aconteceu para o filho e, logo depois, Lorena aparece. Assustada com o aspecto da mãe, a menina se arrepende de ter falado com Saulo. Fragilizada, Stela pede uma chance para que elas voltem a ser amigas e quer um abraço, mas a menina nega a aproximação.

Maitê ainda não gravou a sequência em que sua personagem apanhará (no ar na primeira semana de outubro), mas já está preparada para o impacto das cenas.

— Só percebo se estou roxa depois. Temos que nos jogar para que a cena tenha verdade e uma intensidade que comova. Então, não tem jeito. Para o corpo toma-se uma arnica. Já a alma sai um pouco respingada — explica a atriz.

Sessão Extra

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#dilma : Diretor dos Correios deve ser investigado


No Estadão:
O diretor de Operações dos Correios, Eduardo Artur Rodrigues Silva, deverá ser investigado pela Comissão de Ética Pública da Presidência no processo que apura suposto tráfico de influência envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra, da Casa Civil.

O coronel Eduardo Rodrigues, que se apresentava oficialmente como representante da empresa aérea Master Top Linhas Aéreas (MTA), foi nomeado para a diretoria de Operações dos Correios. Poucos dias antes de assumir o cargo, a MTA havia vencido uma licitação no valor de R$ 44,9 milhões para entrega de encomendas da estatal.

Com coronel Rodrigues como diretor de Operações dos Correios, desde o dia 2 de agosto, a família dele passou a ser contratada e, ao mesmo tempo, contratante da estatal já que ele deixou uma filha nas operações da empresa aérea.

Interferência. De acordo com as denúncias, a MTA teria conseguido firmar contrato com a ECT, com a interferência de Israel Guerra, filho da ex-ministra Erenice Guerra.

Ontem, em entrevista, após reunião do Planalto em que decidiu aplicar censura ética à ex-ministra Erenice e abrir procedimento de investigação das denuncias de tráfico de influência, o relator do caso na Comissão de Ética, Fábio Coutinho, disse que, se houver abertura do processo e constatada a irregularidade, Eduardo Rodrigues poderá ser processado por infração ao Código de Conduta de Altas Autoridades.

Demissão. Neste caso, como Rodrigues ocupa cargo no governo - diretor dos Correios -, poderá receber como punição uma advertência ou até a recomendação de demissão. “Se no processo de apuração ética surgir alguma falta de outra autoridade jurisdicionada da comissão, e o diretor dos Correios é jurisdicionado por ser diretor de estatal, ele poderá ser investigado”, disse.

O relator da Comissão de Ética avisou que o diretor dos Correios ainda poderá “ser chamado para se pronunciar no processo de apuração ética cuja instalação foi deliberada hoje”. Ou seja, ele poderá ser chamado para dar explicações no processo aberto contra Erenice Guerra, e poderá ter um processo aberto para checar a sua conduta.

Por Reinaldo Azevedo


O GLOBO :

Ex-empresa de diretor dos Correios ganha licitação; contrato é de R$ 19 milhões com a Infraero

Publicada em 13/09/2010 às 23h43m

Tatiana Farah

SÃO PAULO - Antiga empresa do coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva, a RCM Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo Ltda ganhou em agosto uma licitação da Infraero no valor R$ 19 milhões. O contrato é para cuidar de manuseio de cargas, por um ano, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Rodrigues Silva, conhecido como coronel Artur, deixou a empresa em 2008, mas, em seu lugar, ficou sua mulher, Eugenia Maria. Em fevereiro, ela também saiu da RCM. Cinco meses depois, a empresa conseguiu o contrato.

" Não temos nada a ver com isso "

- Não temos nada a ver com isso. Fundei a RCM dez, doze anos atrás. Saí porque fui trabalhar na Varig. Ficou a minha mulher. E ela vendeu em setembro, outubro do ano passado. O registro só feito em fevereiro por causa de algum problema de documentos - disse o coronel.

A mulher do diretor dos Correios transferiu 49% das ações, no valor de R$ 23,2 mil, para o antigo sócio, Sergio Antonio de Gomes Júnior. A ação foi informada ao setor de licitações da Infraero.

" Estou no governo há 45 dias. Além disso, como pode ter favorecimento em pregão eletrônico? "

Segundo nota publicada em 31 de agosto pela colunista Sonia Racy, de "O Estado de S. Paulo", a empresa de consultoria Aero Martel foi a responsável pela vitória da RCM. A Martel era dirigida pelo coronel Artur, que deixou o comando para a filha, Tatiana Rego e Silva. Ele deixou a Martel porque foi para a diretoria dos Correios.

O coronel negou que tenha usado de influência para a vitória do antigo sócio:

- Estou no governo há 45 dias. Além disso, como pode ter favorecimento em pregão eletrônico?

Apesar de ganhar licitação de R$ 19 milhões, o patrimônio que a RCM declarou à Junta Comercial de São Paulo é modesto: R$ 47,7 mil. O diretor dos Correios negou que tenha ligação com a Master Top Linhas Aéreas (MTA), empresa constituída há dois anos e vencedora de licitação nos Correios. Mas admitiu que a empresa teve ajuda da Martel em sua criação. A MTA é de propriedade dos ex-sogros de Tatiana.








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#Dilma e Temer têm pendências com o Fisco


Eles não têm certidão negativa de débitos na Receita Federal

Indio da Costa tem algum
tipo de disputa em andamento com o Fisco

Os dois integrantes da chapa favorita para ocupar o Palácio do Planalto não têm “Certidão Conjunta de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União”. Quando alguém tenta checar a situação fiscal dos CPFs de Dilma Rousseff (PT) e de Michel Temer (PMDB) no site da Receita Federal (essa consulta é livre, aberta e legal a todos), recebe-se a seguinte mensagem:


Resultado da Consulta

As informações disponíveis na Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB sobre o contribuinte xxxxxxxxxxxxxx

são insuficientes para a emissão de certidão por meio da Internet.

Para consultar sua situação fiscal, acesse Centro Virtual de Atendimento e-CAC.

Para maiores esclarecimentos, consulte a página Orientações para emissão de Certidão nas unidades da RFB.

Eis, a seguir, cópia das imagens do site da receita para Dilma e Michel Temer, com as recusas de certidões negativas:

Recusa para Dilma Rousseff (CPF 133.267.246-91)

Recusa para Michel Temer (CPF 069.319.878-87)

O que significa não ter certidão negativa conjunta de débitos relativos aos tributos federais e à dívida ativa da União? Muita coisa, inclusive até detalhes operacionais sem importância. A inexistência da certidão pode, de fato, ser referente a uma dívida não quitada. Mas pode também ser um erro de endereço ou um código errado no pagamento de um imposto.

Quando alguém se candidata a um cargo público, é sempre recomendável fazer essa checagem previamente. É uma demonstração de respeito ao eleitor. Não custa nada e leva menos de 2 minutos, como demonstra o post abaixo, Saiba como checar o CPF de seu candidato. No caso de haver pendência, é necessário entrar em contato com a Receita Federal para solucionar o problema.

O tradicional site Políticos do Brasil (lançado em 2002 pelo titular deste blog), maior banco de dados sobre candidatos desde 1998, relaciona os CPFs de todos os concorrentes a cargos públicos. Quem tiver interesse, pode pesquisar o nome do políticos, copiar seu número de CPF e verificar se esse candidato tem alguma pendência com o Fisco. Nunca é demais repetir: esses dados são públicos; os políticos precisam informá-los à Justiça Eleitoral e os eleitores têm direito de ter acesso a tudo.


No caso das outras duas chapas competitivas para o Planalto, o blog não constatou pendências, pois há certidões negativas disponíveis para os integrantes da aliança tucano-demista José Serra (PSDB, CPF 935.659.688-34) e Indio ca Costa (DEM, CPF 004.058.197-73) e da coalizão verde Marina Silva (PV, CPF 119.807.612-72) e Guilherme Leal (PV, CPF 383.599.108-63).




Fernando Rodrigues, jornalista, nasceu em 1963. Fez mestrado em jornalismo internacional na City University, em Londres, Reino Unido (1986).

Na Folha desde 1987, foi repórter, editor de Economia, correspondente em Nova York (1988), Tóquio (1990) e Washington (1990-91). Na Sucursal de Brasília da Folha desde 1996, assina a coluna "Brasília", na página 2 do jornal, às segundas, quartas e sábados. Mantém uma página de política no UOL desde o ano 2000 ? com informações estatísticas e analíticas sobre eleições , pesquisas de opinião e partidos políticos. Em 2007/08 recebeu uma fellowship da Fundação Nieman, na universidade Harvard (Cambridge, MA, nos Estados Unidos).




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#politica Saiba como checar o CPF do seu candidato


O site Políticos do Brasil apresenta mais uma vez a lista completa dos candidatos que disputam cargos eleitorais. Já é uma tradição. O banco de dados contém informações de candidatos desde a eleição de 1998. É a maior compilação de informações dessa natureza na internet brasileira. Mais de 350 mil registros.

A apresentação dos dados no Políticos do Brasil (www.politicosdobrasil.com.br) permite ao internauta procurar informações relacionadas por meio de um mecanismo inteligente de busca: por exemplo, só a lista de candidatos a deputado estadual de um determinado partido e Estado.

Outro dado relevante: o Políticos do Brasil divulga os CPFs de cada um dos políticos que concorrem na eleição de 2010. Essa informação é fornecida pela Justiça Eleitoral e sua divulgação é legal, pois todos os candidatos são obrigados a fornecer o dado no ato de registro de suas candidaturas. Os eleitores têm o direito de saber se seus candidatos têm CPF e se o registro é válido.

Com o CPF é possível verificar se algum político tem pendências na Receita Federal. Não se trata de um dado sigiloso, mas apenas uma verificação genérica de informações cadastrais. Para checar os dados de algum candidato, vá ao Políticos do Brasil, busque a ficha do seu interesse, copie o CPF desse político e siga os passos detalhados na cartilha completa sobre como fazer pesquisas.

Abaixo, uma explicação resumida.

Com o CPF do político é possível pesquisar sobre o seguinte:

Validade do CPF: se for válido, será emitida certidão atestando essa situação. Quando a certidão não é emitida, existe alguma pendência –não necessariamente uma dívida nem algo ilícito. Pode ser apenas uma formalidade técnica, como alteração de endereço. Para fazer essa consulta, clique aqui.

Restituição de Imposto de Renda a receber: em alguns casos, descobre-se que o político não entregou sua declaração, pois surge um mensagem com o seguinte teor: “Sua declaração ainda não consta na base de dados da Secretaria da Receita Federal”.

Nesse caso (quando a declaração de IR não está na base da Receita) há, pelo menos, 4 situações: 1) o político morreu; 2) o político declarou que é isento de pagamento de Imposto de Renda; 3) o político mudou seu domicílio fiscal para o exterior; e 4) o político não declarou Imposto de Renda. Essa consulta está disponível aqui.

O Blog consultou as informações disponíveis relacionadas aos CPFs dos 9 candidatos a presidente da República e dos 9 candidatos a vice-presidente.

Apenas a declaração de Edson Dorta (PCO), candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Rui Costa Pimenta (PCO), “não consta na base de dados da Secretaria da Receita Federal do Brasil”. Para os outros candidatos, a declaração consta como estando no banco de dados da Receita, “a pagar” ou então a informação é “saldo inexistente de imposto a pagar ou a restituir”. Sobre certidões negativas dos principais presidenciáveis, leia post acima.

O site Políticos do Brasil ainda traz informações sobre o cargo disputado, partidos que integram a coligação e declaração de bens de cada candidato (a presidente, governador, deputados, senadores, vices e suplentes). Para acessar esse banco de dados e buscar informações sobre algum político, clique aqui.



Fernando Rodrigues, jornalista, nasceu em 1963. Fez mestrado em jornalismo internacional na City University, em Londres, Reino Unido (1986).

Na Folha desde 1987, foi repórter, editor de Economia, correspondente em Nova York (1988), Tóquio (1990) e Washington (1990-91). Na Sucursal de Brasília da Folha desde 1996, assina a coluna "Brasília", na página 2 do jornal, às segundas, quartas e sábados. Mantém uma página de política no UOL desde o ano 2000 ? com informações estatísticas e analíticas sobre eleições , pesquisas de opinião e partidos políticos. Em 2007/08 recebeu uma fellowship da Fundação Nieman, na universidade Harvard (Cambridge, MA, nos Estados Unidos).





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26/10/2008 free counters

Acusações envolvendo Erenice Guerra




DE SÃO PAULO

A agora ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra foi envolvida em duas acusações: uma, feita por uma empresa de Campinas e publicada em reportagem na Folha, de que seu filho Israel cobrava dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social); outra, segundo reportagem publicada na revista "Veja", de que Erenice teria atuado para viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria de propriedade de seu outro filho, Israel.


A empresa que acusa Saulo, EDRB do Brasil Ltda., estava interessada em instalar uma central de energia solar no Nordeste, e diz que o projeto estava parado desde 2002 na burocracia federal até que, no ano passado, seus donos foram orientados por um servidor da Casa Civil a procurar a Capital Consultoria.

Trata-se da firma aberta em nome de Saulo, e que foi usada por outro filho de Erenice, Israel, para ajudar uma empresa do setor aéreo a fechar contrato com os Correios --primeiro negócio a lançar suspeitas de tráfico de influência no ministério, revelado pela revista "Veja".

A Casa Civil confirmou ontem que houve uma reunião com representantes da EDRB em novembro na sede da Presidência, mas negou que Erenice Guerra tenha participado.

"A audiência foi pedida inicialmente com a secretária-executiva, mas, por incompatibilidade de agenda, foi conduzida pelo então assessor especial e atual chefe de gabinete da Casa Civil", informou a assessoria.

Nos dois meses seguintes, por meio de reuniões em Brasília, com a participação de Israel Guerra, telefonemas e e-mails, a EDRB afirma ter sido informada das condições impostas pela Capital para que um financiamento de R$ 9 bilhões do BNDES, em três parcelas, enfim saísse.

Os termos, segundo a empresa de Campinas, incluíam seis pagamentos mensais à Capital de R$ 40 mil e uma comissão de 5% sobre o valor do empréstimo.

Segundo o relato, haveria também um repasse de R$ 5 milhões para supostamente ajudar a campanha da eleição de Dilma.

"Não aceitamos pagar nada. Temos investidores, empresas que querem construir, gerar alguma coisa, e não criar vagabundos dessa forma", disse à Folha Rubnei Quícoli, consultor da EDRB que fez os contatos com a Casa Civil e com a Capital. "Nos foi apresentada uma minuta de contrato.

A gente contrataria uma empresa para fazer o acompanhamento jurídico do negócio todo. A empresa do filho da dona Erenice. Olhei os valores e disse: 'Bom, para fazer acompanhamento jurídico desse troço, a gente não concorda pagar isso'. E aí o negócio terminou", confirmou Aldo Wagner, sócio da EDRB.

CORREIOS

Segundo reportagem publicada na revista "Veja", a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Alves Guerra, teria atuado para viabilizar negócios nos Correios intermediados pela empresa de consultoria de Israel.

De acordo com a revista, Erenice se encontrou quatro vezes, fora da agenda oficial, com o empresário Fábio Baracat, ex-sócio da MTA Linhas Aéreas, que atua com transporte de correspondências.

Todos os encontros, afirma a revista, aconteceram fora da Casa Civil, sempre com a participação do filho de Erenice. Esses encontros englobaram tanto o período em que Erenice era subordinada a Dilma, quanto o período em que sucedeu a candidata petista no comando da Casa Civil, em abril.

O contrato, assinado em agosto de 2009, previa um pagamento mensal de R$ 24,7 mil mensais. O objetivo do contrato, segundo a revista, era aumentar a participação da MTA e da Via Net e garantir mais contratos com a estatal.

Segundo a revista, depois dos encontros com Erenice, intermediados por Israel Guerra, a MTA conseguiu contratos no valor total de R$ 84 milhões com os Correios --destes, R$ 5 milhões foram para a empresa.

A revista reproduz um contrato firmado entre a empresa Via Net Express Transportes Ltda, de Baracat, com a Capital Assessoria e Consultoria Empresarial, de Israel Guerra, em que é prevista o pagamento de uma taxa de 6% em caso de "êxito" na prestação dos serviços.

A Capital foi aberta oficialmente em julho de 2009 e encerrou suas atividades recentemente. Ela estava registrada em nome de Saulo Guerra, outro filho de Erenice, e de Sônia Castro, mãe de Vinícius Castro, assessor da Casa Civil.

No entanto, afirma a revista, quem tocava a empresa, na prática, era Israel, Vinícius e Stevan Knezevic, lotado no Centro Gestor e Operacional do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), na Presidência da República.

Reuniões com clientes da empresa aconteceram, segundo a "Veja", em um escritório de advocacia em Brasília que tem como um de seus sócios Márcio Silva, que integra a coordenação jurídica da campanha do PT à Presidência.

Além de Márcio Silva, são sócios do escritório Trajano & Silva Advogados um irmão de Erenice, Antônio Alves de Carvalho, e Alan Trajano, lotado no gabinete do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), réu no processo do mensalão.

RESPOSTA

Após as denúncias de "Veja", Erenice colocou seus sigilos fiscal, bancário e telefônico e os de sua família à disposição das autoridades competentes.

"Sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar medidas judiciais para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista 'Veja', contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por danos morais quanto para que me garanta o direito de resposta", disse em nota.

Ela ainda lamentou que o processo eleitoral, "no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos".

A ministra também pediu à Comissão de Ética Pública da Presidência da República a imediata instauração de procedimento para apurar a sua conduta em relação às acusações.

Já o assessor da Casa Civil, Vinícius Castro, pediu exoneração do cargo. Em nota, o servidor declarou que "repudia todas as acusações".

O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, pediu à Corregedoria da polícia que analise o caso envolvendo a ministra e seu filho. A Corregedoria irá avaliar se abre uma investigação sobre as denúncias.

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Editoria de Arte/Folhapress






IBGE:renda dos brasileiros não chega ao fim do mês

Cerca de 75% alegam ter pelo menos alguma dificuldade de fazer renda chegar ao fim do mês

IBGE:renda dos brasileiros não chega ao fim do mês

Divulgação

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mais de 75% das famílias brasileiras afirmam ter pelo menos alguma dificuldade de fazer a renda chegar ao fim do mês. Outras 17,9% têm muita dificuldade.

Em contrapartida, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) mostra que cerca de 25% das famílias relataram ter algum grau de facilidade para alcançar o mesmo objetivo. Do total das famílias, apenas 1% diz ter “muita facilidade” em concluir o mês.

Ainda segundo o estudo, das famílias que alegaram ter muita facilidade, 64,2% viviam com até três salários mínimos de renda mensal familiar. Já entre as famílias com renda entre 3 e 6 salários, 24,2% apontaram o mesmo. Entre as famílias com renda acima de 15%, 2,1% relataram ter muita dificuldade em chegar ao fim do mês.

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