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domingo, 17 de outubro de 2010

Ricardo Linhares sobre Ana Paula Arósio "Ela estava empolgadíssima, fez excelente ensaio"


Autor nega que atriz estava descontente e afirma já ter "dois nomes em vista" para substituí-la

Luciana Barcellos

TV Globo e AgNews

Duas atrizes estão cotadas para substituírem Ana Paula Arósio em “Insensato Coração”. Em entrevista a QUEM neste domingo (17), Ricardo Linhares, que divide a autoria da próxima novela das nove com Gilberto Braga, afirmou que a escolha será feita no início desta semana.

“Temos duas atrizes em vista. Já informamos seus nomes à direção da emissora. Não somos nós que vamos decidir, mas a direção da casa. Acredito que a decisão deva ser tomada no início dessa semana”, contou Ricardo.

Segundo o autor, a mudança da protagonista não vai alterar a personagem. “Nada vai ser mudado no papel, apenas referências às características físicas, como cor dos olhos, por exemplo, dependendo da nova atriz”, assegura.

Embora tenha evitado comentar sobre o afastamento de Ana Paula, que teria faltado a uma gravação, em Florianópolis, na semana passada, Ricardo afirmou que ao contrário do que saiu sábado (16) na imprensa, o motivo não teria sido a insatisfação da atriz com a personagem.

“Eu participei da leitura dos primeiros capítulos da novela com a Ana Paula, há três semanas, e ela estava empolgadíssima. Fez um excelente ensaio. Ela me pediu uma lista de livros, filmes e referências para compor o papel”, afirmou o autor a QUEM.

Afastamento
A saída da atriz foi oficialmente confirmada pela TV Globo na quarta-feira (13), após ela ter faltado a uma gravação da novela. Apesar de as gravações já terem começado, o autor garante que a substituição da personagem principal não vai atrapalhar o andamento da trama.

“A troca de atrizes é natural no início de cada trabalho. A mudança não vai comprometer o cronograma das gravações. Há uma grande equipe em Florianópolis, sob o comando do Dennis Carvalho. Basta mudar a ordem das gravações e deixar as cenas da personagem para depois”, explicou ele, que já entregou 42 capítulos à produção.

Na novela, Ana Paula interpretaria a designer Marina, que teria um triângulo amoroso com os personagens de Eriberto Leão e Fábio Assunção. Na quarta-feira (13), Gilberto Braga criticou a atitude da atriz, que faltou ao primeiro dia de gravação da novela, realizado em Florianópolis. “Acho a atitude bastante antiprofissional”, disse o autor.

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26/10/2008 free counters

#lula #dilma Os “ricos” decorosos de Belo Horizonte


Chego a achar, às vezes, que os petistas guardam números piores do que aqueles que os institutos de pesquisa têm indicado. Só isso explica a histeria que tomou conta do partido. Ok. Diferença de seis pontos, num segundo turno, não chega a ser um latifúndio, mas também não é para enlouquecer ninguém. E os petistas surtaram.

Ontem, em Belo Horizonte, Lula ressuscitou aquele seu particular entendimento de luta de classes, que tem jeitão de arranca-rabo de classes. Em cima de um jipe, em companhia de Dilma Rousseff, liderou uma carreta na capital mineira. Os moradores do bairro Mangabeiras, onde começou a manifestação, faziam sinais de negativo para a dupla, com os polegares apontados para baixo. Foi o que bastou para o Babalorixá de Banânia engatar aquele discursozinho usado:
“Eu fico constrangido, porque aquelas pessoas ricas foram as que mais ganharam dinheiro no meu governo. O que aquelas pessoas não conseguiram foi superar o preconceito contra um metalúrgico ser presidente e fazer pelo Brasil o que eles não conseguiram fazer”.

Pois é… Com efeito, os ricos não têm mesmo muito do que reclamar. O presidente tem razão. E por que, então, o sinal de negativo daqueles “ricos” ao menos? Vai ver não é preconceito, mas senso de decoro, de decência. Fossem egoístas, pensariam apenas em si mesmos e diriam: “Para mim, está bem. Então que se dane o resto!” Vai ver pensam também no país…

De vez em quando, o Lula de 1989 ressuscita com sua guerrinha vagabunda entre ricos e pobres, típica do tempo em que ele não vencia eleições.

Por Reinaldo Azevedo


Photobucket Pictures, Images and PhotosPresident Lula da Silva tries the Audi e-tron at the show


Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva, left, and Netherlands' Queen Beatrix, right, toast during a state banquet at the Royal Palace Noordeinde in The Hague, Netherlands, Thursday, April 10, 2008. The Brazilian President and his wife are in the Netherlands for a two-day official state visit

Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva, center, his wife Marisa Leticia, left, and Netherlands' Queen Beatrix, right, toast during a state banquet at Royal Palace Noordeinde in The Hague, Netherlands, Thursday April 10, 2008. The President and his wife are in the Netherlands for a two-day official state visit.


State Visit from Brasil


Yesterday the royal family participated in the state visit to Denmark by the Brazilian President Luiz Inácio Lula da Silva. On arrival in the late afternoon the presidential couple met the Royal Family and later in the evening attended a gala dinner with formal speeches at Fredensborg Palace. On today's second day of the visit the president has been occupied with political, industry, union and project level meetings (see Politiken). It appears there has been an exchange of Danish and Brazilian decorations since the Queen, Prince Henrik, Frederik and Mary are sporting Brazilian orders (Order of the Southern Cross) and President Lula has an Order of the Elephant, while the First Lady has an Order of Dannebrog.

Danish Monarchy website gallery
Queen Margrethe's speech at the gala (in Danish)
Gala guest list
Gala dinner menu & music

Queen Margrethe, Prince Henrik, Crown Prince Frederik, Crown Princess Mary and Princess Benedikte at the greet the presidential couple at Kastrup airport



Brazil's President Luiz Inacio Lula Da Silva, his wife Marisa Leticia at Fredensborg Palace



Gala dinner



Presidency of the Federative Republic of Brazil
First Lady Marisa Letícia Lula da Silva
Planalto Palace is the presidential palace in Brasilia designed by Oscar Niemeyer
Palace photo gallery of architect Oscar Niemeyer's 1960 building
Discover Brazil
A brief painless history of Brazil

From the Secretaria de Imprensa (Brasil) photos: Ricardo Stuckert:





TV2 screencap gallery of the Royal Family at Kastrup Airport to greet the Brazilian presidential couple
Hello magazine 'Aussie-born Mary every inch a European princess on latest outing'

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26/10/2008 free counters

Este homem tem a coragem de defender os valores de sua Igreja. Mas há quem se escandalize com isso. Governo atua para tentar dividir cúpula católica


Dom Luiz Gonzaga Bergonzini: ele faz o que se espera de um pastor. Não é mesmo espantoso?

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini: ele faz o que se espera de um pastor. Não é mesmo espantoso?

O Estadão de hoje traz uma reportagem sobre a divisão de bispos da Igreja Católica provocada pelo processo eleitoral. Leiam um trecho. Volto em seguida:

Por José Maria Mayrink:
A discussão da questão do aborto na campanha eleitoral, que está dividindo os católicos por causa do veto de alguns bispos à candidata petista Dilma Rousseff, provocou um racha no episcopado em nível nacional e deverá deixar sequelas na vida da Igreja, seja qual for o resultado do segundo turno, em 31 de outubro.

A polêmica terá também reflexos na eleição para a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em maio do próximo ano, quando um grupo conservador, contrário à atual linha de diálogo, tentaria tomar o poder para adotar uma posição mais dura de oposição ao governo. Pelo menos, na hipótese de Dilma vir a ser a vencedora.

A confusão foi armada pelo apoio dado pela direção do Regional Sul 1, que reúne as 41 dioceses de São Paulo, em 26 de agosto, a uma nota intitulada Apelo a Todos os Brasileiros e Brasileiras, da Comissão em Defesa da Vida, que recomendava aos eleitores que “independentemente de suas convicções ideológicas ou religiosas”, dessem seu voto “somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto”.

O autor ou inspirador do texto foi o padre Berardo Graz, da diocese de Guarulhos, cujo bispo, d. Luiz Gonzaga Bergonzini, encampou o manifesto e citou, entre os vetados, o nome de Dilma. Passado o primeiro turno, d. Luiz Gonzaga reiterou sua posição, alegando que, embora a petista tenha feito uma profissão de fé em defesa da vida, não se podia acreditar nela. “Dilma, que se faz agora de santinha para dizer que é contra o aborto, já mudou de opinião três vezes.”

Artigos e entrevistas de d. Luiz Gonzaga irritaram outros membros do episcopado paulista, principalmente porque grupos de católicos contrários ao aborto e à candidatura Dilma distribuíram milhares de cópias da nota do Regional Sul 1 de apoio ao manifesto da comissão coordenada pelo padre Berardo. A distribuição do material em paróquias de outras dioceses, à revelia de seus bispos, pôs mais lenha na fogueira. O texto se multiplicou também em mensagens pela internet, espalhando-se por todo o País.

Na Paraíba, o arcebispo de João Pessoa, d. Aldo Pagotto, gravou um vídeo, postado do YouTube, que encampava a nota do Regional Sul 1 e condenava explicitamente a candidata petista. Procurado na quinta-feira por telefone, d. Aldo mandou dizer por sua assessoria de imprensa que não falaria mais sobre o assunto. O arcebispo de Brasília, d. João Braz de Aviz, também criticou a petista. Aqui

Comento
Padres, bispos e outras pessoas ligadas à hierarquia católica — e o mesmo ocorre na maioria das igrejas — podem ter a posição política pessoal que acharem mais conveniente. Como todos nós, têm suas convicções ideológicas, sua visão de mundo para os assuntos da vida laica; assim, como cidadãos que também são, divergem sobre as qualidades deste ou daquele candidatos e os rumos do país.

Mas há algumas coisas que dizem respeito a princípios da Igreja à qual pertencem. E o repúdio ao aborto é uma delas. A Igreja Católica, infelizmente, está contaminada pela ideologia faz tempo — e isso, à diferença do que dizem os partidários do que chamo Escatologia da Libertação, mais a enfraquece do que a fortalece. Para voltar à imagem de Sobral Pinto — um católico tradicionalíssimo, que enfrentou a ditadura de Getúlio Vargas e a ditadura militar—-, muitos setores trocaram a Cruz pela foice e pelo martelo. Em vez de Jesus Cristo, rudimentos de Karl Marx.

O tal manifesto a que dom Luiz Gonzaga Bergonzini deu apoio lembra os princípios da Igreja de que ele é bispo, fazendo um histórico das muitas vezes em que o PT atuou — porque atuou — em favor da descriminação do aborto. Cumpriu a sua obrigação de pastor. Se Dilma Rousseff, candidata do PT, estava — e estava — comprometida com essa luta, esse, sim, é um problema da política, não da religião.

Ocorre que ela tentou resolver a questão por meio da religião, não da política. O que quero dizer com isso? Dilma correu para tentar provar que a) havia mudado de idéia e se tornado uma católica exemplar; b) havia uma grande conspiração político-religiosa contra ela. Que tivesse a coragem de defender o seu ponto de vista, ora essa! Ninguém é obrigado a comungar dos valores cristãos. Nem deve fingir que comunga.

O governo federal, por sua vez, passou a atuar firmemente para rachar os bispos da Igreja Católica. O centro-avante da operação foi Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula, ex-seminarista que tem seus interlocutores na Teologia da Libertação. Conseguiu levar a cizânia onde deveria haver consenso. E o consenso é pela condenação ao aborto — ou provem o contrário os adversários do manifesto.

Em uma carta aos bispos em que esclarece a sua posição, escreve d. Luiz Gonzaga Bergonzini:
“O meu comportamento é baseado em minha consciência e no Evangelho. E visa à discussão de valores com a sociedade. Seja qual for o resultado das eleições, filósofos, sociólogos, antropólogos, religiosos e a população já começaram a debater o que chamam de “agenda de valores”. O relativismo na sociedade e na Igreja Católica, sempre lembrado pelo papa Bento XVI, também tem sido questionado: o meu sim é sim e o meu não é não.”

O trecho é impecável! Uma eleição, se querem saber, sempre é decidida pela agenda de valores. E é preciso ter a coragem de distinguir o “sim” do “não”.

Por Reinaldo Azevedo

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26/10/2008 free counters

Incredible Gallery of Art Deco Vehicles

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1938 Delahaye 135 MS Torpedo Roadster


Embracing a variety of influences from Neoclassical, to cubism, to modernism; Art Deco flourished in the 1920s and 1930s, affecting all areas of design. While many movements often had political or philosophical roots, Art Deco was purely decorative.

Architecturally, the two most popular examples are the Empire State Building and the Chrysler Building, both in New York City. Vehicle-wise, we need not look further than the stunning examples below, enjoy!


CUSTOM 1930 KJ HENDERSON ADAPTATION

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Photograph by Knucklebuster Inc

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Photograph by Knucklebuster Inc

vintage-art-deco-motorcycle
Photograph by Knucklebuster Inc

classic-vintage-motrobike-black-art-deco-bubbly
Photograph by Knucklebuster Inc

art-deco-bike-vintage
Photograph by Knucklebuster Inc

art-deco-motorcycle-henderson
Photograph by Knucklebuster Inc

1939 DELAHAYE 135M FIGONI/FALASCHI

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Photograph by ConceptCarz

delahaye-vintage-art-deco
Photograph by ConceptCarz

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Photograph by ConceptCarz

vintage-art-deco-car
Photograph by ConceptCarz

1934 BMW R7 (PROTOTYPE)

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bmw-r7-motorbike-art-deco-rare

1938 DELAHAYE 135 MS TORPEDO ROADSTER

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1939 DELAHAYE 165 CABRIOLET

delahaye-165-cabriolet-worlds-fair-1939
Photograph by Louisville Art Deco

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26/10/2008 free counters

#DILMA #LULA Cacá Rosset entrevista Zé Dirceu - Parte I





















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26/10/2008 free counters

Lula+Dilma+Sarney+Amapá=Corrupção sem fim






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26/10/2008 free counters

#Dilma mentiras de Cuiabá até Santarém






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26/10/2008 free counters

#DILMA #LULA Governo dá as cartas em Belo Monte

Valter Cardeal, da Eletrobrás, e Adhemar Palocci, da Eletronorte, negociam fornecedores, construtores e os sócios da concessionária
Renée Pereira e David Friedlander, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Às vésperas de assinar os últimos contratos para tirar a Hidrelétrica de Belo Monte do papel, o governo assumiu o controle total do empreendimento. Os homens do Planalto no comando da operação são Valter Cardeal, diretor da Eletrobrás e pessoa de confiança da presidenciável Dilma Rousseff, e Adhemar Palocci, diretor da Eletronorte e irmão do ex-ministro Antônio Palocci.

Desde o leilão, em abril, eles articulam a formação final da empresa que vai explorar a hidrelétrica por 35 anos. Nas mãos deles, está a escolha dos fornecedores de equipamentos, que envolve contratos de R$ 6 bilhões, e a contratação das empreiteiras para construir a usina, orçada pelo governo em algo como R$ 16 bilhões. Ao todo, Belo Monte custará perto de R$ 25 bilhões.

A usina foi apresentada pelo Planalto como um projeto privado, ficando fora das regras de licitações de obras públicas. Na prática, porém, o governo entregou a concessão para si mesmo. Hoje, o único papel das oito empresas privadas, que ao lado da estatal Chesf formaram o consórcio Norte Energia e venceram o leilão, é participar de encontros semanais para tomar conhecimento das decisões do governo.

Comandados por Cardeal e Palocci, os encontros ocorrem todas as quintas-feiras, sempre à tarde. O lugar não é fixo: às vezes ocorrem nos escritórios da Eletrobrás em Brasília ou no Rio de Janeiro e, de vez em quando, em um prédio da Vila Olímpia, em São Paulo. José Aílton Lima, diretor da Chesf e presidente do consórcio, também participa, mas é o que menos interfere.

Do outro lado da mesa, os representantes da Queiroz Galvão, JMalucelli, Serveng, Contern, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, Cetenco e Gaia apenas ouvem o resumo da semana. Antes do leilão, todos eles tinham pré-acordos com fornecedores. Após a disputa, foram avisados que deveriam esquecer os arranjos e deixar tudo por conta da Eletrobrás. "Quem lidera o processo são a Eletrobrás, Eletronorte e Chesf, sócias das empresas privadas", diz Cardeal.

Essa submissão, que até agora fazia parte do jogo, começou a incomodar. Nos últimos dias, segundo fontes ligadas ao processo, representantes das empresas têm se queixado de que Cardeal e Palocci escondem deles informações estratégicas e suspeitam estar sendo passados para trás. O Estado conversou com várias fontes ligadas à operação, que contaram a mesma história em detalhes, mas pediram para não ser identificados. Cardeal nega: "Não existe atrito nenhum".

O ponto de discórdia está na definição de quem vai construir Belo Monte, terceira maior hidrelétrica do mundo. Como investidoras no empreendimento, as empresas do consórcio Norte Energia - quase todas da área de engenharia e construção - esperavam repartir entre elas as imensas obras civis da usina. Por contrato, elas têm preferência para trabalhar na obra, desde que ofereçam o melhor preço.

Elas pensaram que já estava tudo certo quando, semanas atrás, Cardeal e Palocci começaram a falar da necessidade de ter ao menos uma grande empreiteira na obra. "Reafirmo que nossas sócias têm absoluta condição de fazer a obra. E elas farão.", afirma Cardeal. "O que pode ocorrer é que uma ou outra empresa venha a somar. Algumas já nos procuraram, mas ainda não apresentaram proposta." Executivos da Camargo e Odebrecht, no entanto, disseram ao Estado já ter apresentado suas propostas.

As duas lideraram um consórcio para disputar Belo Monte, mas desistiram na reta final alegando que o preço desejado pelo governo, de R$ 19 bilhões, era inviável. Diziam que a obra custaria cerca de R$ 30 bilhões. A desistência provocou dúvidas sobre a realização do leilão, que tinha só um outro grupo interessado, liderado pela Andrade Gutierrez.

Foi nesse momento que o governo se mobilizou para montar o consórcio Norte Energia. Segundo fontes que participaram do processo, o próprio Cardeal, selecionou as empresas que, na sua visão, tinham credenciais para construir a usina.

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26/10/2008 free counters

#DILMA #LULA : Com a bênção de Cardeal


O banco alemão KfW envolve Valter Cardeal, homem de confiança de Dilma Rousseff, na história de uma fraude de € 157 milhões
Andrei Meireles, de Porto Alegre, Marcelo Rocha e Isabel Clemente. Com Peter Moon
André Dusek/AE e Jonas Oliveira/ÉPOCA
OBRA INACABADA
Valter Cardeal e a usina de biomassa em Inácio Martins, Paraná, invadida pelo mato. Parte do dinheiro alemão sumiu

  Reprodução
O engenheiro gaúcho Valter Luiz Cardeal de Souza é o diretor de Planejamento e Engenharia da estatal Eletrobras, maior empresa de energia elétrica no país. Pragmático e influente, tem fama de possuir mais poder do que o cargo sugere. Empresários do setor, executivos de grandes empresas e a elite da burocracia tratam Cardeal como o “homem da Dilma”, referência às estreitas ligações políticas, profissionais e pessoais entre ele e a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Cardeal entrou para o setor público em 1971, quando se tornou funcionário da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE). Cardeal e Dilma se aproximaram durante o governo de Alceu Collares (1991-1995), quando ela era secretária de Energia do Rio Grande do Sul e ele diretor da CEEE. Desde então, ele se tornou homem de confiança de Dilma no setor elétrico. Os dois pertenceram ao PDT e, em 2001, ele a acompanhou na mudança para o PT. Dois anos depois, Cardeal chegou à Eletrobras por indicação de Dilma, ministra de Minas e Energia no início do governo Lula. Em 2007, ele ocupou interinamente a presidência da estatal, uma tentativa frustrada de Dilma para manter o controle sobre a empresa, que acabou nas mãos do PMDB. Com 59 anos, alto e falante, Cardeal costuma ser poupado nos rompantes de mau humor de Dilma nas reuniões com subalternos.

Em 2007, Cardeal foi denunciado pelo Ministério Público Federal por gestão fraudulenta e desvio de recursos com base nas descobertas da Operação Navalha, da Polícia Federal, que investigou irregularidades em obras públicas. Sob a proteção de Dilma, manteve-se apesar disso firme no governo federal. Foi presidente do Conselho de Administração de Furnas e da Eletronorte, outras duas estatais federais. Como diretor de Planejamento e Engenharia da Eletrobras, é responsável por projetos bilionários do sistema Eletrobras, como o programa de incentivo ao uso de energias alternativas, conhecido como Proinfa. Cardeal ainda acumula o cargo de presidente do Conselho de Administração da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), uma subsidiária da Eletrobras. Por causa desse segundo emprego, o nome de Cardeal aparece em um dos maiores escândalos da área de energia no governo Lula.

ÉPOCA teve acesso a uma ação de indenização por danos materiais e morais apresentada contra a CGTEE em agosto deste ano na 10ª Vara Cível de Porto Alegre pelo Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW) – um banco de fomento controlado pelo governo da Alemanha, uma espécie de BNDES germânico que foi criado na época da reconstrução do país depois da Segunda Guerra Mundial. Nessa ação, o KfW afirma ter evidências de que Cardeal teria conhecimento, desde o início, da emissão de garantias ilegais e fraudulentas, para que duas empresas privadas brasileiras obtivessem um empréstimo internacional no valor de e 157 milhões destinados à construção de sete usinas de biomassa de geração de energia no Rio Grande do Sul e no Paraná. Para o banco que empresta o dinheiro, essas garantias forneceriam um atestado de que, se o devedor não pagasse, alguém – no caso a CGTEE – funcionaria como fiador e arcaria com essa responsabilidade. Só que essas garantias, dadas em nome da CGTEE, violavam a Lei de Responsabilidade Fiscal, no artigo que proíbe empresas do governo de dar aval internacional a empresas privadas. Esse artigo determina que elas não podem funcionar como fiadoras nesse tipo de empréstimo. Ele foi incluído na lei para evitar o descontrole no endividamento das empresas estatais em moeda estrangeira e para impedir que o patrimônio do Estado seja colocado em risco. Todo gestor público experiente deve saber dessa proibição.
Cardeal foi denunciado em 2007 pelo Ministério Público por desvio de recursos da Eletrobrás
Na ação judicial, o banco alemão faz uma afirmação ainda mais comprometedora. De acordo com o KfW, a então ministra, Dilma Rousseff, tomou conhecimento do negócio em 30 de janeiro de 2006, durante um seminário, em Frankfurt, sobre investimentos em infraestrutura e logística no Brasil. “Até mesmo alguns políticos conheciam os fatos, como a então ministra, Dilma Rousseff”, afirma a ação. Ao processo, os advogados do KfW anexaram documentos do seminário. Dilma, na época ministra da Casa Civil, foi inscrita como chefe da equipe da Presidência do Brasil (leia abaixo a reprodução do programa do seminário). As garantias da operação, de acordo com o banco, foram discutidas num dos fóruns do seminário de que ela participou. Na apresentação do negócio a Dilma, o KfW diz ter informado que a operação ainda tinha o desafio de obter as garantias. Em seguida, apresentou uma saída: “Solução: emissão de garantia de pagamento por uma subsidiária, com patrimônio suficiente, da empresa governamental de energia Eletrobras”. Segundo o KfW, a subsidiária da Eletrobras já teria sido aceita pela agência oficial alemã de crédito de exportação. Dois dias depois do seminário com a presença de Dilma, o KfW, de acordo com a sindicância da CGTEE, registrou a obtenção das garantias aos financiamentos. Em nota enviada a ÉPOCA, o banco alemão afirma que recebeu garantias da CGTEE em março e agosto de 2005 para empréstimos para a empresa Winimport construir as usinas de biomassa.

A assessoria de Dilma confirmou que ela participou do seminário em Frankfurt, mas negou que tenha visto a apresentação sobre o negócio. Em nota enviada a ÉPOCA, a assessoria de Dilma afirma: “Tratou-se de um evento, como muitos feitos habitualmente pelo governo Lula em vários países, para exposição dos cenários econômico e social do Brasil a empresários e dirigentes alemães. A ex-ministra falou no painel ‘Aspectos Jurídico-Regulatórios e Programas Governamentais para Infraestrutura e PPPs’. Não houve painel sobre ‘financiamento de projetos de usinas de biomassas’. Na parte da tarde, (ela) se reuniu com representantes de empresas alemãs do setor naval e siderúrgico. À noite, embarcou para o Brasil”.

Em usinas de biomassa, podem ser usados resíduos de cana, madeira, vegetais e até lixo que, jogados em imensas caldeiras, viram matéria-prima para a geração de energia. Das sete usinas previstas – três da Winimport e quatro da Hamburgo –, cinco nunca saíram do papel. As outras duas constam dos registros da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o órgão regulador do mercado, como de propriedade da Winimport. Uma, no município paranaense de Ignácio Martins, ainda estaria em obras. A outra, em Imbituva, no Paraná, já estaria gerando energia. Visitas da reportagem de ÉPOCA às duas unidades, no entanto, revelaram situações diferentes. O projeto de Ignácio Martins está inconcluso. O mato tomou conta do canteiro de obras. A Aneel já multou a Winimport por atraso no cronograma dessa usina, cuja autorização data de novembro de 2004. A usina de Imbituva, um município de 28 mil habitantes, tem aparência de abandono, com apenas uma guarita de vigilância. A obra foi aprovada pela Eletrobras dentro do Proinfa, o programa destinado a incentivar o uso de energia alternativa no país. O dinheiro que fora emprestado para a construção das usinas teve outro destino.

O KfW descobriu a fraude em 2007, quando a Winimport deixou de quitar parte do financiamento. Na ocasião, o banco alemão procurou a CGTEE para cobrar as garantias, nos termos previstos na documentação dos empréstimos. Foi informado de que a estatal não tinha conhecimento desse aval. Isso motivou uma sindicância pela CGTEE e o fato foi comunicado à Polícia Federal. Naquele ano, uma investigação da PF, denominada Operação Curto-Circuito, constatou a fraude nas garantias, o sumiço do dinheiro e o envolvimento de nove pessoas. Elas foram presas depois de investigações em que a PF, com autorização judicial, obteve acesso a sigilos bancário, fiscal e telefônico e realizou buscas e apreensões. Em 2007, a PF enviou o relatório final da apuração à Justiça Federal no Rio Grande do Sul. Atualmente, todos respondem a processo, acusados dos crimes de formação de quadrilha para a prática de delitos contra a administração pública, corrupção passiva e ativa e estelionato.

André Dusek/AE e Jonas Oliveira/ÉPOCA, Cynthia Vanzella/Ag. RBS, Antonio Sobral/Correio do Povo, Mauro Schaefer/divulgação e reprodução

Quatro dos acusados são ou foram militantes do PT gaúcho e desempenharam funções relevantes nos governos do partido. Um deles é o principal acusado do golpe, o engenheiro eletricista Carlos Marcelo Cecin, ex-diretor técnico e de meio ambiente da CGTEE. Os outros três ligados ao PT são: Joceles da Silva Moreira, ex-assessor jurídico da CGTEE; Alan Barbosa, diretor-presidente da Hamburgo e um dos representantes da Winimport nas negociações; e o engenheiro Iorque Barbosa, ex-presidente da Cooperativa Riograndense de Eletricitários. Outro dos acusados é o representante no Brasil da empresa alemã CCC Machinery, Erwin Alejandro Jaeger Kar, apontado como mentor do golpe. A CCC Machinery intermediou os financiamentos contraídos na Alemanha pela Winimport e pela Hamburgo porque tinha interesse na venda das turbinas que equipariam as usinas no Paraná e no Rio Grande do Sul. Entre os acusados no processo não consta o nome de Valter Cardeal.

Mas ÉPOCA teve acesso a novas evidências de seu envolvimento no caso. Entre os documentos, aparecem fotos de Cardeal durante visita à CCC Machinery na Alemanha. Uma das imagens mostra um quadro de aviso com os nomes de Cardeal, Cecin e Jaeger. Depoimentos colhidos no processo criminal também apresentam indícios de que Cardeal, como presidente do conselho de administração da CGTEE, tinha conhecimento dos detalhes dos financiamentos, inclusive das garantias que teriam sido fornecidas pela estatal. Por intermédio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), órgão do Ministério da Justiça, foi solicitado às autoridades alemãs que colhessem depoimentos de testemunhas locais. ÉPOCA também teve acesso aos interrogatórios prestados pelos executivos da CCC Machinery Wolfgang Willing e Detlev Wahl.

Willing e Wahl afirmaram que Cecin, na época diretor técnico da CGTEE, visitou a CCC Machinery na Alemanha em 9 de outubro de 2005. Disseram também que, em 2 de novembro daquele ano, Cecin retornou à empresa na companhia de Cardeal. Na ação que tramita na Justiça do Rio Grande do Sul, o KfW afirma também que “há evidências que serão apresentadas oportunamente sugerindo que o senhor Cardeal estava ciente da emissão das garantias Winimport desde o início”.

Outras informações em poder da Justiça brasileira reforçam a hipótese de que Cardeal tinha conhecimento das garantias aos empréstimos. Em depoimento à Justiça, Cecin afirmou que os membros da diretoria e do conselho de administração da CGTEE sabiam das negociações para a construção das usinas. “Todo mundo começou a dizer que não sabia, que não ouviu. Eu fiquei simplesmente horrorizado com isso. Porque era um assunto de conhecimento de todo mundo”, disse Cecin em seu depoimento. ÉPOCA procurou Cecin. Por intermédio de seu advogado, Lúcio Constantino, ele afirmou que a ação judicial proposta pelo KfW confirma o que ele disse à Justiça.

Cynthia Vanzella/Ag. RBS, Antonio Sobral/Correio do Povo, Mauro Schaefer/divulgação e reprodução
FIADOR
A fachada da sede da CGTEE em Porto Alegre. A subsidiária da Eletrobras foi usada para dar garantias fraudadas em operação de financiamento do BNDES alemão

Em seu depoimento, Cecin disse ainda que, na viagem que fez com Cardeal à Alemanha, eles jantaram com Axel Schroeder, dono do grupo MPC, o controlador da CCC Machinery. Afirmou que Schroeder fala português, pois foi dono de fábricas de navios no Brasil, nos anos 1960. Segundo Cecin, Cardeal se entusiasmou na conversa sobre investimentos em biomassa no Brasil. Em seu depoimento, Alan Barbosa também deu indícios do envolvimento de Cardeal. Ele disse que acompanhou Luciano Prozillo, diretor financeiro da Winimport, em reunião do conselho de administração da CGTEE, presidida por Cardeal, para tratar de projetos de interesse da empresa. Apesar de todas as informações sobre a participação de Cardeal, a sindicância conduzida pela CGTEE concluiu que as “garantias” foram tratadas pela Winimport e pela Hamburgo exclusivamente por Cecin.

ÉPOCA também procurou Cardeal. Ele disse que só tomou conhecimento das garantias em maio de 2007, quando o KfW cobrou da CGTEE o pagamento de prestações atrasadas devidas pela Winimport. Cardeal confirmou que esteve na sede da CCC Machinery, em Hamburgo, mas afirma que não tratou de empréstimos concedidos pela KfW a empresas brasileiras.

ÉPOCA pediu ao KfW que apresentasse as evidências que teria contra Cardeal. A reportagem indagou também se o banco tratou das garantias para empréstimo para as usinas de biomassa com Dilma e outras autoridades brasileiras. O KfW informou que não poderia responder às questões porque o assunto está em litígio na Justiça e também por causa das regras de confidencialidade e sigilo do sistema bancário alemão.
A participação de Cecin e de outros petistas nessa gigantesca fraude internacional chama a atenção para um grupo que gravita em torno de Dilma desde os tempos em que a atual candidata do PT à Presidência militava na política gaúcha. Na gestão do governador Olívio Dutra, Cecin trabalhou na equipe montada pela secretária estadual de Minas e Energia, Dilma Rousseff, para comandar a Companhia Estadual de Energia Elétrica. A diretoria da estatal contava também com as participações de Cardeal e Márcio Zimmermann, atual ministro de Minas e Energia.

Em 2002, com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a saída do PT do governo do Rio Grande do Sul, Dilma, Cardeal, Zimmermann e Cecin foram para o governo federal. Na diretoria técnica e de meio ambiente da CGTEE, Cecin se transformou no nome mais forte no comando da subsidiária da Eletrobras. Seu prestígio aumentou quando ele ajudou a elaborar o projeto Luz para Todos, principal programa de Dilma no Ministério de Minas e Energia. O Luz para Todos foi depois coordenado por Cecin durante a implantação no Rio Grande do Sul.

Nas negociações para a CGTEE dar aval ao financiamento das usinas de biomassa, Cecin foi auxiliado pelo então consultor jurídico da CGTEE, Joceles Moreira. No governo Olívio Dutra no Rio Grande do Sul, entre 1998 e 2002, Joceles ocupou uma das vice-presidências do Banrisul, o banco público gaúcho. Ele foi o autor do parecer jurídico que respaldava as assinaturas de Cecin nas garantias.

As duas empresas financiadas pelo banco alemão – Winimport e Hamburgo – eram representadas nas negociações com a CGTEE por Alan Barbosa, técnico do setor elétrico que participou de lutas sindicais e militou no Campo Majoritário, antigo nome da corrente do PT liderada pelo ex-ministro José Dirceu. Barbosa é diretor-presidente da Hamburgo, empresa criada exclusivamente para assinar os contratos e receber o financiamento no valor de € 109,9 milhões.

Ao envolver Cardeal num escândalo internacional, o KfW atinge um dos nomes considerados certos num eventual governo Dilma. Essa poderá ser considerada a segunda grande baixa do time de confiança de Dilma. A outra foi a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, abatida por um escândalo de tráfico de influência e nepotismo no Palácio do Planalto.
Cynthia Vanzella/Ag. RBS, Antonio Sobral/Correio do Povo, Mauro Schaefer/divulgação e reprodução



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26/10/2008 free counters