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terça-feira, 26 de outubro de 2010

#SERRA #DILMA #LULA - BOLINHA DE PAPEL UMA OVA, SENHOR PRESIDENTE!

FIZ ANIMAÇÃO MUITO RUIM COM IMAGENS DO BLOG DO LÚCIO NETO :
Image Source,Photobucket Uploader Firefox Extension







Identificado o petista fascista que agrediu Serra em Campo Grande no Rio

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Foram horas e mais horas analisando várias vezes frame a frame os três vídeos disponíveis sobre a agressão sofrida por Serra pelos fascistas do PT no Rio. Uma missão quase impossível: detectar o agressor e o objeto em meio a uma multidão. Estava para desistir quando, como que um clik mágico, me chamou a atenção. Repeti esse frame inúmeras vezes até me convencer de que dali estava partindo o objeto que atingiu Serra. E em seguida montei os frames numa seqüência que permitisse uma visão lógica e fácil.
Quero fazer duas observações: a) Não sou nenhum amador no assunto. Sou publicitário há mais de 40 anos, fundei e dirigi minha própria agência de propaganda, fui direitor de grandes agências do Rio/SP, em Brasília, e por mais de dez anos, também em Brasília, tive minha produtora de som e imagem, uma das maiores do DF; b) As fotos aqui apresentadas podem ser periciadas até na Justiça. Ninguém vai encontrar nenhuma montagem. As únicas imagens sobrepostas às imagens originais são as setas em vermelho e o clareamento circular em branco para facilitar a visão e identificar a ação.
A lógica foi a partir das imagens exibidas pela Rede Globo nos seus telejornais. Mas, apesar delas confirmarem a agressão, não por uma bolinha de papel como o presidente Lula tentou ridicularizar, mas por um objeto mais pesado que foi definido pelo perito Molina como um rolo de fita adesiva, no vídeo fica difícil perceber esse momento que consegui captar no ato frame a frame. Daí todo esse trabalho e que pode servir de base para o PSDB montar um processo contra o PT, Lula e sua candidata. Não se mudam fatos. Comprova-se ou não.

Apresento a seguir cada um dos frames em tamanho original captados a partir dos vídeos e logo depois uma seqüência menor, dois a dois, para uma melhor visão. Vamos lá:

Frame_01: à esquerda, no alto, observe a indicação da seta mostrando a entrada em cena da mão do agressor.

Frame_02: note a mão do agressor indicada pela seta. Observe ainda, sempre nas proximidades da bandeira do Serra, a figura do Sandro Mata-Mosquito e do seu amigo com camisa vermelha (amigões do Lula). Essa bandeira do Serra é a referência de que estas imagens estão em seqüência. Qualquer videomaker sabe disso.

Frame_03: na mão do agressor já é possível identificar que ele porta algum objeto.

Frame_04: aqui já é possível ver parte do seu rosto e o momento em que ele lança o objeto. Os amigões do Lula aparecem em destaque neste frame.

Frame_05: o objeto é lançado e segue sua trajetória.

Frame_06: o rosto do agressor já aparece totalmente no vídeo. Note que seu braço está num movimento descendente. Ele acaba de remessar o objeto.

Frame_07: o agressor é visto da cintura para cima e como o braço em movimento descendente.

Frame_08: o objeto lançado passa ao lado da cabeça do Sandro Mata-Mosquito e entre duas bandeiras do Serra.

Frame_09: esta imagem foi gravada de um celular e o ângulo é outro. Nas imagens anteriores a câmera estava colocada de forma frontal e o Serra estava à direita. Nesta ele é visto à esquerda.

Frame_10: É o mesmo ângulo que retrata o momento em que ele foi atingido pela fita adesiva.


Esta imagem não é de nenhum dos vídeos. É uma foto captada da internet. O ângulo dela mostra bem a posição do agressor, a visão que ele tinha do Serra. Ele está logo atrás do Sandra Mata-Mosquita. À frente do Serra está o segurança que o amparou e o levou para a Van. Note ainda na parte inferior à direita os dois amiguinhos do Lula: Sandro Mata-Mosquito (branco), que vem a ser Secretário Geral do SINTSAÚDE - Sindicato dos Trabalhadores em Combate as Endemias e Saúde Preventiva do Rio Janeiro e o outro que é visto atrás dele (vermelho) é o José Ribamar de Lima, diretor do mesmo sindicato. Se você comparar com as fotos dos frames de 01 a 08, poderá notar que a seqüência é a mesma. E note ainda, esta é uma foto, não é uma imagem captada a partir de um vídeo. Ela reforça a nossa edição. No equipamento que o perito Molina utiliza é possível montar toda esta seqüência numa mesma tela e comprovar a nossa afirmação.
Abaixo, uma montagem dos frames em seqüência dois a dois:


Logo abaixo a imagem de Lula com os comandantes da agressão: Sandro Mata-Mosquito e José Ribamar e na seqüência os dois em plena atividade em Campo Grande/RJ, local da agressão à Serra.

Para que não fique nenhuma dúvida como alguns petistas que me escreveram ( é uma foto de campanha), abaixo, mais dois momentos do senhor Mata-Mosquito com o seu líder:

Nesta foto o Mata-Mosquito e o seu fiel escudeiro José Ribamar, visto aqui de camisa azul-escuro.

Aqui de mãos dadas com o seu líder maior. Fotos de campanha não é, ó meo!

E finalmente, uma frase que está engasgada desde o semana passada:
- BOLINHA DE PAPEL UMA OVA, SENHOR PRESIDENTE!

http://lucioneto.blogspot.com/2010/10/identificado-o-petista-fascista-que.html


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26/10/2008 free counters

#dilma #lula General Jorge Felix vai representar Lula no velório de Romeu Tuma

O LULA NÃO TEM CONSIDERAÇÃO POR NINGUEM ! SÓ QUER O PODER A QUALQUER CUSTO ! NÃO É AMIGO DE NINGUEM !

Lula embarca nesta tarde para Curitiba, onde participa de comício com Dilma.
Senador do PTB morreu nesta tarde de falência múltipla dos órgãos.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília


O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Jorge Armando Felix, vai representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no velório do senador Romeu Tuma (PTB-SP), informou nesta terça-feira (26) a Presidência da República.

Lula não vai comparecer porque participa às 19h de comício com a candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, em Curitiba (PR). Ele deixou o Palácio do Planalto rumo à base aérea às 17h. O velório será na Assembleia Legislativa de São Paulo, a partir das 18h.

O senador Romeu Tuma morreu por volta das 13h desta terça, em São Paulo, por falência múltipla de órgãos. Ele estava internado havia 56 dias no Hospital Sírio Libanês. Tuma era casado com a professora Zilda Dirane Tuma e deixou quatro filhos e nove netos.

Neste mês, o senador passou por uma cirurgia para implantação de um coração artificial, devido a uma grave insuficiência cardíaca. Às 15h desta terça, o hospital Sírio-Libanês divulgou nota, assinada pelo diretor-técnico Antonio Carlos Onofre de Lira e pelo diretor clínico Riad Younes, na qual informa que o senador morreu "em decorrência de falência de múltiplos órgãos".


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26/10/2008 free counters

#politica O voto por região e o triângulo SP-MG-RJ

26/10/2010

às 16:48


Veja a distribuição dos votos por região, segundo o Instituto GPP

Voto/RegiãoSulSudesteNordesteNorte/CO
Dilma35,1%42,9%56,9%49,3%
Serra52,9%42,6%30,7%42,4%
Nenhum4,1%7,8%5,9%3,2%
Não sabe7,9%6.7%6,5%5,1%

Estando certos os números do GPP, a vantagem de Dilma é dada por sua dianteira folgada no Nordeste (27,08% do eleitorado) e pelo empate no Sudeste: 43,46% do eleitorado. A área de resistência correspondente de Serra é o Sul, só que com colégio muito menor: 14,93% do total.

Sempre supondo que os números estão corretos, pode-se inferir que Serra tem pouco a fazer no Nordeste, e Dilma, pouco a fazer no Sul. Eventuais variações nas regiões Norte e Centro-Oeste interfeririam pouco no quadro porque o peso relativo dessas regiões no total é pequeno: 14,52%.

Com esses números, as chances de uma virada de Serra ou de um alargamento da vantagem de Dilma estão mesmo no Sudeste, onde ambos estão empatados. Em Minas, a diferença em favor da petista seria de quatro pontos; o tucano lideraria em São Paulo por seis pontos; no Rio, ela estaria 11 na frente. Eventuais mudanças nesse triângulo pode m decidir a eleição.

Por Reinaldo Azevedo

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26/10/2008 free counters

#'Passione': Mauro mata Noronha sem querer com um tiro no peito

Mauro mata Noronha por acidente

Filho de Diógenes tenta desarmar o funcionário da metalúrgica, mas arma dispara e atinge o ex-comparsa de Saulo

26/10/10 às 15h09 - Atualizado em 26/10/10 às 15h09


Noronha ameaça MauroNoronha entra na sala de Mauro e o ameaça (Foto: TV Globo/Fabio Rocha)

O cerco por causa das fraudes na Metalúrgica Gouveia se fecha cada vez mais para Noronha (Rodrigo dos Santos). Desesperado, ele invade a sala de Mauro (Rodrigo Lombardi) com uma arma na mão.

Para não ir preso, o funcionário exige o dossiê que reúne provas de que ele participou do desvio de dinheiro da empresa, comandado por Saulo (Werner Schünemann).

O que ele não sabe é que Melina (Mayana Moura) estava no banheiro da sala de Mauro. Quando a estilista retorna e vê a cena, Noronha se distrai e o filho de Diógenes (Elias Gleiser) aproveita o descuido, partindo para cima dele na tentativa de desarmá-lo.

Os dois brigam e, de repente, a arma dispara. Por um momento, os três ficam sem saber quem se feriu. Mas logo depois percebem que foi Noronha o atingido.

Mas a arma dispara acidentalmente e atinge NoronhaA arma dispara acidentalmente e atinge Noronha (Foto: TV Globo/Fabio Rocha)

Aflito, Mauro pede para que Melina chame uma ambulância. Em estado de choque com tudo o que viu, porém, ela fica paralisada e só chora.

Mauro então grita por Myrna (Kate Lyra) e Laura (Adriana Prado). Fred (Reynaldo Gianecchini) também entra na sala e vai direto socorrer Melina.

"Ele entrou aqui feito um louco! Com essa arma! Estava desesperado, entrou apontando para mim! Eu fui tirar dele... Nem sei como aconteceu isso! Foi um acidente!", Mauro tenta explicar, muito abalado.

Ao ver que a mulher não tem ferimento algum, Fred olha para Noronha e atesta a morte do rapaz:

"Acho melhor ninguém tocar em nada... E acho bom também chamar a polícia! Ambulância agora é um pouco tarde...".

Você não pode perder essas cenas! Elas vão ao ar a partir de sábado, 30/10, em Passione.



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26/10/2008 free counters

Tiroteio na Vila Vintém, na Zona Oeste

Publicada em 26/10/2010 às 16:31


O GLOBO

Policiais do 14º BPM (Bangu) se dirigem à Vila Vintém, na Zona Oeste, onde acontece intenso tiroteio. Segundo o batalhão, o confronto é entre bandidos.



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26/10/2008 free counters

#DILMA #LULA #DINHEIRO

p¨T@ QUE o P@ARIU !
ESSA EXÚ ABORTADA PEÇA NATUREZA , AGORA FICA USANDO TELE-MARKETING PARA VOTAR NELA , USANDO O NOME DO LULA E O NOSSO DINHEIRO
E HÁ LIGAÇÃO PARA CELULAR TAMBEM, QUER DIZER TÁ SOBRANDO DINHEIRO , GASTANDO DOS IMPOSTOS


XÔ caPeTa

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26/10/2008 free counters

Serra desmascara #Dilma sobre a Petrobrás






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26/10/2008 free counters

#LULA #DILMA #POLITICA O homem do carro preto






26 de outubro de 2010 | 0h 00
- O Estado de S.Paulo

Em janeiro de 2002, o prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, foi sequestrado, torturado e morto a tiros. Desde a primeira hora, o seu partido fez o que podia para que a polícia considerasse o assassínio do companheiro crime comum. Mas não conseguiu evitar que, ao cabo de 5 anos de investigações, o Ministério Público paulista concluísse que Daniel foi eliminado por uma razão incomum. Ele queria acabar com a "privatização" das propinas arrecadadas de empresas de transporte da cidade. O esquema era operado pelo segurança do prefeito, Sérgio Gomes da Silva, o Sombra - preso e prestes a ser julgado como mandante do assassínio do chefe.

Daniel não se opunha à extorsão. Ele se insurgiu apenas contra a apropriação pessoal de parte da bolada que devia ser toda ela entregue ao PT para reforçar o caixa 2 da agremiação. Graças ao testemunho de João Francisco Daniel, irmão do prefeito, soube-se também que o então secretário de governo do município, Gilberto Carvalho, era o incumbido de repassar o dinheiro ao partido. Ele próprio contou isso a João Francisco, acrescentando que entregava as somas ao presidente da legenda à época, José Dirceu. As acusações não tolheram a carreira de Carvalho. Desde 2003, ele chefia o gabinete do presidente da República.

O futuro do mais próximo colaborador de Lula poderá já não ser tão auspicioso. Ele corre o risco de ter os seus direitos políticos suspensos durante até 10 anos e de ter de devolver uma parcela dos milhões desviados da prefeitura de Santo André. É a pena que o Ministério Público pede para Carvalho e outras cinco pessoas, além de uma empresa e do próprio PT, numa ação apresentada em 2007 - e que, enfim, foi plenamente acolhida. Na semana passada, negados os últimos recursos dos acusados, a juíza Ana Lúcia Xavier Goldman confirmou a pronúncia de Carvalho e demais envolvidos como réus de uma processo por improbidade administrativa.

Em casos do gênero, os acusados têm direito à defesa prévia - o que, em boa parte, explica os 3 anos transcorridos entre a iniciativa dos promotores e o início efetivo da ação judicial. Carvalho, que já foi ouvido sobre o esquema de corrupção pelo Ministério Público e pela CPI dos Bingos do Senado em 2005, diz estar com a consciência "absolutamente tranquila". Por que não? O prefeito com quem trabalhou decerto também tinha a consciência em paz enquanto imaginava que todo o produto da chantagem a que a sua gente submetia os prestadores de serviços ao município estava em boas mãos - nos cofres clandestinos do PT.

Carvalho se permitia até debochar de quem o procurava para denunciar "que havia coisas erradas na administração Celso Daniel", lembra a psicóloga Mara Gabrilli, cujo pai era dono de uma empresa de ônibus, a Viação Expresso Guarará, submetida à extorsão pela prefeitura. Inicialmente tentou reagir à chantagem. Mas acabou submetendo-se a ela diante do truculento "cobrador", o Sombra, que fazia a cobrança empunhando um revólver. Mara, que entraria para a política, se elegeria vereadora e, agora, deputada federal pelo PSDB, chegou a procurar o presidente Lula no seu apartamento em São Bernardo para denunciar o que estava ocorrendo. "Ele me recebeu por 40 minutos, eu contei tudo. Mas nenhuma medida foi tomada", relata. Diante disso, ela resolveu procurar o Ministério Público.

No banco dos réus, fazem companhia ao primeiro interlocutor de Lula o Sombra, o empresário Ronan Maria Pinto e o ex-secretário de Transportes de Santo André Klinger Luiz de Oliveira Souza, entre outros, mais o PT. Segundo a denúncia, o segurança do prefeito entregava o dinheiro extorquido ao empresário, que o repassava a Carvalho. Ele, por sua vez, se incumbia de levá-lo ao PT. "A responsabilidade de Klinger e Gilberto Carvalho decorre de sua participação efetiva na quadrilha e na destinação final dos recursos", especificaram os promotores. "Era voz corrente na cidade", recorda Mara, "que Gilberto Carvalho era o homem do carro preto, o cara da mala, que levava dinheiro da corrupção para José Dirceu."








23/08/2010

Márcia Lopes e Gilberto Carvalho: os irmãos paranaenses no governo federal

A trajetória de Márcia Lopes e Gilberto Carvalho, os irmãos paranaenses que cuidam hoje das duas “joias” da gestão petista no governo federal

Uma cuida do Bolsa Família. O outro, do próprio Lula. Na reta final do atual governo, as duas “joias” da gestão petista estão sob responsabilidade dos irmãos paranaenses Márcia Lopes, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e Gilberto Carvalho, chefe do gabinete da Presidência.

Ela está no cargo desde abril, enquanto ele permanece como escudeiro do presidente desde a campanha presidencial de 2002. Nas últimas quatro décadas, porém, a história de ambos se cruzou poucas vezes até o reencontro em Brasília.

A trajetória de Márcia Lopes e Gilberto Carvalho, os irmãos paranaenses que cuidam hoje das duas “joias” da gestão petista no governo federal


Apesar de não ser tão incomum – vide o caso dos senadores Alvaro e Osmar Dias –, a trajetória dos irmãos chama a atenção. E diz muito sobre as raízes do PT no Paraná.

Marcia, 53 anos, e Gilberto, 59, são filhos de pioneiros humildes que desembarcaram em Londrina em 1938 (dois anos depois da fundação da cidade), vindos do interior de São Paulo. O pai foi vendedor de sapatos, garçom e no Natal fazia bico como Papai Noel. A mãe vendia marmitas e puxou os quatro filhos para a igreja.

Da favela ao Planalto

É no catolicismo que começa a história política da família. Os dois filhos mais velhos seguiram a vida religiosa. Marilena, que faleceu aos 47 anos, foi freira. Gilberto saiu de casa aos 11 anos para o seminário e, em vez de virar o padre bonachão que todos esperavam, foi parar no Palácio do Planalto.

Primeiro, fez noviciado em Cornélio Procópio (Norte Pioneiro) e então mudou-se para Curitiba, onde terminaria a educação religiosa. Na capital, formou-se em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná e começou a estudar Teologia na Pontifícia Universidade Católica.

No segundo ano do curso, descobriu que estava no caminho errado. Gilberto era membro da congregação palotina, grupo conservador de origem alemã. No começo dos anos 1970, entretanto, aderiu à tese de que os católicos deveriam optar preferencialmente pelos pobres, cerne da Teologia da Libertação. Desentendeu-se com os palotinos, abandonou a universidade e partiu voluntariamente para viver na miséria.

Em 1976, foi morar na antiga favela da Vila São Paulo, no Uberaba, desalojada posteriormente devido à urbanização do Rio Belém. Pouco antes, foi trabalhar como operário não qualificado na companhia de plásticos Providência. Vivia com um salário mínimo por mês.

“Na verdade, queria ser lixeiro. Quanto mais na base da pirâmide social, melhor. Mas meu corpo não aguentava a correria”, lembra o “Baixinho”, como é chamado por Lula, ao se referir ao trabalho de catar o lixo. A inspiração era padre Alfredinho, suíço que ganhou fama por viver em comunidades miseráveis do Norte do país. A admiração permanece – Gilberto mantém uma foto do religioso na antessala do gabinete presidencial.

Em pouco tempo o abismo entre a realidade social brasileira e a atuação formal da Igreja o fez desistir de ser padre. “Mas eu nunca perdi a fé”, afirma. Na favela, conheceu a primeira mulher, que era professora voluntária, e com ela teve três filhos (Gilberto ainda adotou outros dois no segundo casamento).

Na virada para a década de 80, ingressou no movimento sindical e, por tabela, conheceu Lula. A convivência desembocou na fundação do Partido dos Trabalhadores. “A origem do PT era um negócio tão rudimentar no Paraná que eu ia para as cidades que não conhecia para bater de porta em porta e tentar fazer filiações. Eu era como um vendedor de Avon.” Em 1986, Gilberto concorreu a deputado federal e fez 25 mil votos. Não se elegeu por causa da legenda – que não fez votos suficientes.

Depois, presidiu o partido no estado por quatro anos e concorreu a vice-prefeito de Curitiba na chapa de Claus Germer, em 1988. Convocado por Lula, deixou o estado de vez para tocar em São Paulo o Instituto Cajamar, berço da Fundação Perseu Abramo, que cuida da formação política dos petistas. Galgou outros cargos no partido, como o de secretário nacional de Co­­municação, até que, em 2002, foi assessorar Lula na quarta tentativa de ser presidente.

Com a vitória, permaneceu como o “faz-tudo” do Palácio do Planalto. “Sou o responsável pelo meio de campo entre Lula e todo mundo”, explica. Cotado para ser presidente do partido no começo do ano, foi logo vetado pelo chefe. “Ele quis que eu ficasse aqui até o final do mandato. Não quer que o governo baixe o ritmo.”

Graças à opção, viu de perto a irmã virar ministra.

De “boneca viva” a ministra

Ao começar a falar sobre a própria vida, a ministra do Desen-volvimento Social Marcia Lopes, frisa: “Adoro um discurso”. Lembra que estreou na política aos 5 anos, quando ganhou o prêmio de “Boneca Viva” da paróquia – concurso comum no interior, no qual as meninas disputavam um título de beleza, mas que geralmente era vencido por aquela que vendia mais rifas que as concorrentes.

Mais velha, Marcia costumava acompanhar a mãe em visitas à prisão, onde oferecia pão-doce e rezava o terço com os detentos. “Sempre foi uma preocupação muito grande dos meus pais que tivéssemos espírito comunitário.”

Também influenciada pela mãe, começou a dar aulas de catequese aos 17 anos. Na época, fazia ao mesmo tempo política não partidária na paróquia, no grupo de jovens, no grêmio estudantil – em qualquer lugar. Somou todas as experiências e foi fazer o curso de Serviço Social na Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Seguiu no mesmo ritmo, no centro acadêmico e, já formada, no sindicato da categoria. Graças ao irmão, aderiu à Teologia da Libertação. Mas nunca pensou em ser freira – casou-se cedo e teve quatro filhos.

Logo depois de formada, tornou-se professora da UEL. Também ajudou na fundação e estruturação do PT no Paraná. Mas só entrou na política para valer em 1993, quando foi secretária municipal de Assistência Social de Londrina, durante a gestão do ex-prefeito Luiz Eduardo Cheida. No cargo, trocou experiências com o prefeitura de Belo Horizonte na época, Patrus Ananias.

Em 2000, elegeu-se vereadora de Londrina. No fim do mandato, em 2004, foi convidada para ser secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social. Em pouco tempo, virou braço-direito do então ministro Ananias.

Com saudades da família, voltou para a Londrina e para a UEL em 2008. “Além de sentir falta dos filhos, ela saiu do ministério porque se enrolou toda pagando passagem de avião”, conta o irmão, Gilberto. O exílio acabou em março, quando Ananias deixou o governo e convenceu Lula a colocá-la na vaga.

O irmão, a pessoa mais próxima do presidente nos últimos 7 anos e meio nega ter feito lobby familiar. “Só fui saber do convite para ela assumir o ministério depois que já tinha sido feito e aceito.”

Sobre o futuro, nenhum dos dois é enfático – tudo depende da eleição de outubro. O fato é que Lula deixará a Presidência e quase certamente sairá de cena. Mas o Bolsa Família, segundo todos os presidenciáveis, seguirá em frente. Só falta saber nas mãos de quem.

Fonte: www.gazetadopovo.com.br


FRISTÃO

fristao.jpg

Eis a imagem. E mais esclarecimentos:

O escritor Ysis Hublet, 67 anos, foi liberado pelo Departamento de Polícia Legislativa da Câmara, após ser detido por ter desferido duas bengaladas no deputado José Dirceu (PT-SP), ex-ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República. Dirceu não registrou queixa contra ele e mandou entregar-lhe um impresso intitulado "Treze Manipulações no Processo contra José Dirceu".

(...)

Ao agredir Dirceu, Hublet gritou: "Fristão! Fristão!", referindo-se a um feiticeiro fictício, autor de livros de cavalaria dos Séculos XVI e XVII, época em que esse tipo de literatura era bastante difundido na Espanha de Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote. Quanto contido por seguranças e questionado por jornalistas, o agressor deixou dúvidas de que tivesse gritado "Cristão" ou "Fristão". [estado.com.br]

Atualização: o Estadão publicou um ÁLBUM DE FOTOS DA BENGALADA. Como é uma janela em Flash, não tem como colocar o link. Azar o deles: copiei todas as fotos, com as legendas, e coloquei aí embaixo. Sensacional demais.

fristao1.jpg
O escritor Yves Hublet, de 67 anos, atacou o deputado José Dirceu com sua bengala nesta terça-feira.


fristao2.jpg
Yves estava desde às 13h no Salão Verda da Câmara dos Deputados


fristao3.jpg
Yves Hublet disse que estava visitando a Câmara e foi ACOMETIDO POR "UM SÚBITO DE NERVOSISMO" ao dar as bengaladas em Dirceu


fristao4.jpg
Assim que Dirceu apareceu, deu com a bengala na cabeça do deputado.


fristao5.jpg
Dirceu, após receber o golpe do escritor...


fristao6.jpg
... e vendo as imagens da agressão.


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Yves Hublet é autor dos livros Planeta água, Mico-Leão e a Grande Guerra de Dona Baleia, UMA TRILOGIA ECOLÓGICA.


fristao8.jpg
Yves já foi filiado ao PDT


fristao9.jpg
Após depoimento, o agressor aconselhou a leitura do livro Dom Quixote.


fristao10.jpg
José Dirceu ainda não decidiu se vai processá-lo por injúria real. A pena para esse crime varia de 3 meses a 1 ano.









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26/10/2008 free counters

#DILMA NA USP, UMA NOITE PARA CELEBRAR O ÓDIO, O PRECONCEITO E A BOÇALIDADE


Marilena Chaui está inquieta!

A dita filósofa está mais assanhada do que lambari na sanga. Não fala mais com a “mídia”, mas seus “atos de protesto” só ganham visibilidade porque a “mídia” fala dela. Folha e Estadão trazem hoje notícia do ato que ela liderou ontem na USP em defesa da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Um ato chamado de “suprapartidário” (pare de rir, leitor, para continuar a ler o texto). Ela já havia feito o mesmo na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Tanto o primeiro como o segundo são ilegais e agridem a Lei Eleitoral. Esquerdista não dá bola para isso. Acredita que não se faz justiça sem afrontar a lei. É uma questão de ideologia, mas também de caráter.

Informa o Estadão:
“O (José) Serra trouxe pela porta da frente o Opus Dei e a TFP (Tradição Família e Propriedade), que foram os grandes feitores da ditadura - essa é um afronta à nossa memória”, disse Marilena. “Estamos votando no futuro deste país e para proposta socialista alcançar o Brasil, a América Latina e a Europa.”

Coitada! Não deve ter tomado o remédio! É tão verdadeira a informação sobre o Opus Dei e a TFP (que não têm absolutamente nada em comum e só podem ser equiparados pela ignorância oceânica do Bozo da Filosofia) quando é verdade que o Brasil caminha para um “futuro socialista”. E que, atenção!, vai contaminar até a Europa!!! Um futuro autoritário pode ser! Socialista já é coisa que beira a insanidade.

Atenção para o que vem agora. A palhaçada de Marilena apela aos tribunais:
Diante dos cerca de 2 mil estudantes ali reunidos, Marilena fez uma advertência: ela conclamou todos a usarem a internet, blogs e redes sociais para alertar para o plano dos tucanos de se disfarçarem de petistas e incitarem a violência em um comício de Serra, no dia 29. “Tucanos disfarçados com camisetas e bandeiras do PT vão se infiltrar em um comício do Serra para “tirar sangue” e “culpar o PT”, afirmou a filósofa, que se recusou a dar entrevista, dizendo que “não fala com a mídia”. “Eles querem reeditar o caso Abílio Diniz”, disse Marilena, referindo-se à tentativa de ligar ao PT o sequestro do empresário Abílio Diniz, às vésperas da eleição de 1989.

Nesse caso, Marilena partiu para a delinqüência política escancarada, sem limites. Ao fazer tais afirmações, esta senhora inocenta de saída eventuais provocadores, pouco importa quem sejam eles. Assim, ainda que alguns vagabundos decidam realmente optar pela agressão no dia 29, ela já tem identificados os culpados: são as vítimas.

Não é possível que esta senhora esteja em seu juízo normal! Outros professores participaram do ato, entre eles Vladimir Safatle, que escreve semanalmente na Folha sobre… eleições!!! Já sei: um ato “suprapartidário” abriga isentos, né?Afirmou o rapaz:
“Precisamos evitar o pior: um candidato que para conseguir chegar ao segundo turno fez uma aliança com a ala mais reacionária da Igreja, o agronegócio e a fina flor do pensamento conservador - ou seja, o que o Brasil tem de pior. Esta eleição demonstrou que há um eleitorado de direita forte e presente, nossa luta vai ser longa.”

Esse Safatle é conhecido deste blog. É aquele que identificou e isolou os “sujeitos não-substanciais que tendem a se manifestar como pura potência disruptiva e negativa”. Ele não estava falando de gases intestinais, o famoso “pum”; referia-se aos terroristas. Para esse valente, a nova institucionalidade tem de aprender a lidar com eles. Entendi: por isso está com Dilma… Também foi o propagador, devidamente contestado aqui, da mentira de que a Polícia Militar invadiu a USP com metralhadoras. Para Safatle, uma democracia verdadeira se dá sem eleitores de direita, entenderam?

Celso Bandeira de Mello, dito jurista, desceu a ladeira da indignidade:
“Dilma é uma mulher de valor, que, ao contrário daquele que prega a liberdade de expressão, não foi se refugiar no exterior, enfrentou aqui as durezas da tortura. Esta última semana é crucial. Temos visto as baixezas dessa campanha vil e indigna, sabemos que alguns veículos de comunicação, se é que merecem esse nome, vão rosnar e destilar ódio e acalentar a fabricação de mentiras contra a candidatura que representa o povo brasileiro.”
Bandeira de Mello atacou, assim, todos os brasileiros que tiveram de se exilar durante o regime militar. E depois afirma que os outros é que “rosnam”. Por que esse valente não diz qual foi a mentira publicada contra Dilma Rousseff?

Houve outros ataques rancorosos à imprensa — na verdade, à liberdade de imprensa. Esse é, na verdade, o projeto nº 1 do PT, que o partido já tenta emplacar nos estados. Segundo o Estadão, havia 2 mil estudantes por lá. A universidade tem de mais de 80 mil — logo, aplaudiram as manifestações escancaradas de ódio não mais do que 2,5% dos estudantes. E mesmo esse número precisa ser relativizado. Essas manifestações costumam atrair pessoas que não têm qualquer vínculo com a instituição. Já houve “assembléias” de grevistas engrossadas por militantes dos MST, dos sem-teto e dos sem-juízo de maneira geral.

Acho que o PSDB tem de chamar Chaui às falas. Ela tem de dar detalhes daquele plano mirabolantes. Afinal, não se trata de algo trivial, não é mesmo? Ou bem ela está denunciando um crime ou bem está cometendo um crime. Como ela é petista, eu tenho a minha hipótese.

Por Reinaldo Azevedo

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26/10/2008 free counters

Hospital Sírio-Libanês confirma morte do senador Romeu Tuma.Hospital Sírio-Libanês confirma morte do senador Romeu Tuma.

Hospital Sírio-Libanês confirma morte do senador Romeu Tuma.

André Mascarenhas

O escritório político de Romeu Tuma (PTB-SP) informou, há pouco, que o senador faleceu no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O corpo será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo. A morte foi às 13 horas, de falência múltipla dos órgãos.

Mais detalhes em instantes.



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26/10/2008 free counters

#Dilma foi informada de ação na Eletrobras contra relatório da CGU



HUDSON CORRÊA
DO RIO
ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA

Então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) foi informada de estratégia para "desconstruir" na Eletrobras relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), vinculada à Presidência da República, que apontou irregularidade no programa federal Luz para Todos.

A informação foi transmitida a Dilma pelo ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau (ele próprio alvo do relatório da controladoria) durante conversa telefônica no dia 27 de maio de 2008.

http://media.folha.uol.com.br/furniture/players/audio-5.swf

O telefone de Silas estava grampeado pela Polícia Federal, que o investigava por suposto tráfico de influência no governo. A Folha teve acesso ao grampo.

Duas semanas antes da conversa com Dilma, Rondeau e o diretor de Planejamento e Engenharia da Eletrobras, Valter Cardeal, aliado da petista há 25 anos no setor elétrico, tinham sido denunciados à Justiça sob a acusação de formação de quadrilha e desvio de recursos do Luz para Todos no Estado do Piauí.

RELATÓRIO

A base da denúncia feita ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) era justamente o relatório de auditoria da CGU, o qual, informa Rondeau a Dilma, seria desconstruído.

Na semana passada, a Folha revelou outro grampo da Polícia Federal, de setembro de 2008, em que Cardeal diz ao ex-ministro atuar contra o relatório dentro da estatal, ou seja, mantendo a estratégia já informada a Dilma quatro meses antes.

"Nós precisamos fazer os primeiros movimentos porque a coisa tá começando a complicar", diz o diretor. "Eu tenho umas informações boas, tá?", responde o ex-ministro.

Ainda no diálogo telefônico, o diretor da Eletrobras afirma ter "detonado" colegas que apontaram irregularidade na estatal.

A Controladoria-Geral da União informou que realmente reviu o relatório, manteve as "impropriedades" apontadas, mas isentou de responsabilidade Cardeal e outros "agentes envolvidos", o que beneficia Rondeau.

APOIO DE DILMA

O diretor da Eletrobras e o ex-ministro foram denunciados após a Operação Navalha, realizada pela Polícia Federal em 2007, contra desvio de dinheiro público, que teve 40 mandados de prisão em nove Estados, além do Distrito Federal.

Na conversa com Dilma, Rondeau agradece o apoio da então ministra logo depois de ter sido denunciado à Justiça.

"Quero agradecer o seu apoio também. Tenho acompanhado", afirma o ex-ministro de Minas e Energia.

"Silas, e como está a situação. Melhorou?", pergunta Dilma Rousseff referindo-se à denúncia.

O ex-ministro responde que passou "ontem no Rio [de Janeiro], com o pessoal. A gente está desconstruindo toda aquela maluquice" do relatório da CGU, "que foi o que trocou os pés pelas mãos e fundamentou [a denúncia]. Então, hoje vou estar de novo com o Cardeal, o pessoal todo da Eletrobras. E os advogados devem estar conectando", diz Rondeau.

"Acho que agora que tem uma coisa formal tenho como me defender", acrescenta Rondeau. "É agora tem. Porque, se não, antes era uma coisa abstrata, né", responde a então ministra.

OUTRO LADO

Dilma afirmou, por meio de sua assessoria, que o relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), "foi devidamente tratado e decidido pelos órgãos competentes".

"O TCU aprovou as contas do programa Luz para Todos. A CGU isentou os dirigentes", afirmou.

Dilma também citou em sua resposta que a Procuradoria da República arquivou investigação sobre irregularidade no programa no Piauí, como mostrou reportagem da Folha, no sábado.

A Procuradoria afirmou que sua decisão se refere a auditoria de 2009 no programa Luz para Todos.

A controladoria disse que não cedeu a qualquer lobby ou interferência. Segundo o órgão, faz parte da rotina reexaminar auditorias.

O diretor da Eletrobras Valter Cardeal nega ter usado o cargo contra o relatório da CGU. Ontem, ele não comentou o grampo de Dilma.

Na semana passada, perguntas encaminhadas à Eletrobras pela Folha foram divulgadas no site do jornalista Paulo Henrique Amorim, antes que a reportagem fosse publicada. Amorim é favorável à campanha de Dilma.

Segundo a estatal, o caso ainda está sendo apurado dentro da empresa.

A Folha não localizou Silas Rondeau. Ele sempre negou desvios no programa.



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26/10/2008 free counters

Governo de SP determina suspensão do andamento da licitação de lotes do metrô



DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), determinou a suspensão do processamento da licitação dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.

A Folha informou hoje que soube seis meses antes da divulgação do resultado quais seriam os vencedores.

O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.

A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) --ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.

O atual governador informou que determinou à Casa Civil que solicite investigação do Ministério Público Estadual e à Corregedoria-Geral do Estado que também apure o caso.

"Já li, já analisei, já verifiquei os vídeos, passei essa manhã toda a respeito dessa questão. [...] Mandei suspender o processamento do andamento da licitação. A licitação tinha terminado, nós assinamos os contratos na semana passada, mas as empresas ainda não receberam ordem de serviço. Então nós paralisamos o andamento dessas licitações e portanto paralisamos o andamento de qualquer obra. Não havia iniciado nenhuma obra, nenhum tostão foi gasto até agora. De qualquer forma, paralisamos até que tudo isso possa ser esclarecido".

Goldman não descartou a possibilidade de ter havido formação de cartel entre as construtoras vencedoras para conseguir a licitação.

"Em dois casos, em dois trechos maiores do metrô, desse trecho da linha cinco, sem dúvida são poucas empresas que têm capacitação pra isso, que têm os equipamentos necessários pra isso. Em alguns outros trechos não. Se houve ou não houve algum tipo de acerto entre elas, ou seja, algum tipo de formação de cartel, são as investigações tanto internas quanto do Ministério Público que vão dizer."

O governador de São Paulo disse esperar que o caso não ressoe na campanha eleitoral.

"Espero que não, já que a atitude nossa é uma atitude imediata em cima de uma investigação e não vamos deixar absolutamente nada sem esclarecimento".

RESULTADO

O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.

O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou "acertos".

O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.

VÍDEO E CARTÓRIO

A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores.

Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.

O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/ Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 abril. A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas.

A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de "reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação".

Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação. Elas foram novamente entregues em julho.

No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no "Diário Oficial" um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes.

Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5. O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô na última quinta-feira. Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.

OBRA DE R$ 4 BI

Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. As linhas 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor.

Pelo edital, apenas as chamadas "quatro grandes" Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão) estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (shield). Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.

OUTRO LADO

Em nota, o Metrô de São Paulo informou que vai investigar as informações publicadas hoje na Folha.

A companhia disse ainda que vai investigar todo o processo de licitação.

"É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo. A responsabilidade do Metrô, enquanto empresa pública, é garantir o menor preço e a qualidade técnica exigida pela complexidade da obra."

Ainda de acordo com a estatal, para participação de suas licitações, as empresas precisam "atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade" impostos por ela.

No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso "Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm". "Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública. Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas", diz trecho da nota.

O Metrô afirmou ainda que, "coerente com sua postura transparente e com a segurança de ter conduzido um processo licitatório de maneira correta, informou todos os vencedores dos lotes e os respectivos valores".

Disse seguir "fielmente a lei 8.666" e que "os vencedores dos lotes foram anunciados na sessão pública de abertura de propostas". "Esse procedimento dispensa, conforme consta da lei, a publicação no 'Diário Oficial'".

Todos os consórcios foram procurados, mas só dois deles responderam ao jornal.

O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que "tomou conhecimento do resultado da licitação em 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública".

O consórcio Odebrecht/OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, "só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como 'tatu' e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento".

"Uma vez que nenhum consórcio poderia conquistar mais que um lote, a probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande", diz.

O consórcio Odebrecht/OAS/Queiroz Galvão diz ter concentrado seu foco no lote 7 para aproveitar "o equipamento da Linha 4, reduzindo o investimento inicial".



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