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domingo, 19 de junho de 2011

Caso Battisti deve levar Brasil a Haia

Diplomacia

Battisti: Brasil tem poucas chances de escapar de Haia

Após negar extradição do terrorista, acordo com governo italiano é improvável e decisão caberá ao Tribunal Internacional de Justiça

Adriana Caitano
Hall do Palácio da Paz, sede da Corte de Haia, na Holanda

Palácio da Paz, sede do Tribunal de Haia: governo italiano quer rever decisão do Brasil (Divulgação)

Não há empecilho jurídico ou diplomático para que a Itália processe o Brasil no Tribunal Internacional de Justiça, a Corte de Haia, na Holanda, depois que o governo brasileiro se recusou a extraditar o terrorista Cesare Battisti - condenado à prisão perpétua pela justiça italiana pela morte de quatro pessoas na década de 70.

A possibilidade de um acordo entre os dois países em uma comissão de conciliação é improvável, opinam especialistas ouvidos pelo site de VEJA. A comissão deve ser criada nesta semana. Mas não há sinais de que algum lado esteja disposto a ceder após o impasse criado em torno da questão. A abertura da ação em Haia - o mais importante órgão judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU) - torna-se, portanto, cada vez mais próxima.

“O Brasil irá insistir no respeito à sua jurisdição interna e à Itália só interessa a extradição do Battisti”, diz o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Leonardo Nemer Caldeira Brant, ex-jurista da Corte de Haia. “Não há nenhum meio termo, um denominador comum ou uma margem de negociação nesse caso”.

Jurisprudência - Inédito, o julgamento será um marco na trajetória de Haia e servirá de jurisprudência para casos semelhantes. Em pauta, o questionamento suscitado pela Itália: o governo brasileiro violou o tratado bilateral de extradição quando decidiu não enviar o terrorista de volta?

Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão do ex-presidente Lula de não extraditar Battisti, ganhou força no meio jurídico uma hipótese: o Brasil poderia se recusar a ser processado, o que inviabilizaria a abertura do processo. “O tratado assinado pelos países abre espaço para que as controvérsias sejam resolvidas no tribunal”, explica o professor de direito internacional da Universidade de São Paulo (USP) André de Carvalho Ramos.

É nesse item que o governo italiano se ampara. Em 1954, Brasil e Itália assinaram a Convenção sobre Conciliação e Solução Judiciária. Ainda em vigor, ela prevê que os casos de controvérsia entre os dois países devem ser submetidos a uma comissão conciliatória com integrantes das duas partes. A comissão nunca chegou a sair do papel.

Nesta sexta-feira, a Itália formalizou o pedido para que os três integrantes do grupo sejam indicados e comecem a analisar o caso. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o governo brasileiro reconhece o tratado e deverá respeitá-lo. O texto da convenção deixa claro que se os países não chegarem a um acordo em quatro meses terão de se submeter a Haia.

Redução de pena - O advogado Nabor Bulhões, que representa o governo italiano, destaca que o país tem muito clara sua intenção. “A Itália quer que o tratado de extradição com o Brasil seja cumprido e concorda em reduzir a pena de Battisti para 30 anos e deduzir dela o tempo que ele já ficou preso, como prevê o tratado”, informa.

Segundo Bulhões, o governo italiano quer exercer o direito de ter a decisão brasileira revista, já que acusa o Brasil de ter desrespeitado o tratado de extradição. Quando Lula decidiu manter Battisti em território nacional, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que o terrorista poderia sofrer “atos de perseguição e discriminação” caso voltasse a seu país. Os italianos alegam que a justificativa brasileira fere sua imagem democrática. E que os crimes praticados pelo terrorista foram comuns, sem conotação política.

Como a Corte de Haia nunca julgou um caso que envolvesse extradição, o resultado abrirá um precedente. “Há uma probabilidade grande de o Brasil perder. A Itália pode alegar que se subordina permanentemente ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos, que já garantiu não ter havido problemas no julgamento de Battisti”, ressalta o professor André de Carvalho Ramos.


Battisti, o homicida - Seis ministros do Supremo fazem do Brasil, a partir de hoje, o Cafofo do Osama

Acompanhei ontem a sessão do Supremo Tribunal Federal que acabou resultando na liberdade do homicida Cesare Battisti. Condenado à prisão perpétua pelo assassinato de quatro pessoas, em circunstâncias que evidenciam, ademais, asquerosa covardia, o facinoroso é agora hóspede de nossa generosidade, de nosso bundalelê jurídico. Escrevi vários posts a respeito.

Cumpre lembrar rapidamente: então ministro da Justiça, contrariando parecer do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), Tarso Genro concedeu refúgio a Battisti, condenado por crime comum na Itália. Tarso apelou a algumas falácias para tomar a sua decisão: como se fosse corte revisora da Justiça italiana, apontou vícios nos processos que resultaram na condenação — que se provaram falsos! — e acusou a Itália de viver, à época, um período de exceção. Também é mentira. Tratava-se, como se trata, de um estado democrático. Alegou ainda que, se devolvido à Itália, Battisti correria o risco de sofrer represálias.

A República italiana apelou ao Supremo, e o tribunal entendeu que a concessão do refúgio era ilegal. Numa votação confusa, ficou decidido que caberia ao presidente decidir pela extradição de Battisti “nos termos do tratado” existente entre os dois países. Lula decidiu manter Battisti no Brasil CONTRA O TRATADO e contra decisão do próprio Supremo.

Seis ministros — Luiz Fux, Carmen Lúcia, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Ayres Britto e Marco Aurélio de Mello — entenderam que o presidente da República decide soberanamente se concede ou não refúgio. A ser assim, como bem lembrou Cezar Peluso, STF para quê? Para atuar como mero “parecerista” do Executivo, sendo, ainda assim, ignorado por ele? É uma piada!

Gilmar Mendes leu o seu brilhante voto ao longo de duas horas. Todas as teses levantadas contra a extradição foram desmontadas com rigor e método, mas foi inútil. Àquela altura, uma decisão de natureza política já tinha sido tomada. Tanto é assim que, na linha do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, os ministros que soltaram Battisti também entenderam que era inadmissível o recurso do estado da Itália contra a decisão de Lula. Ora, o governo da Itália só recorreu ao Supremo porque, afinal, há um tratado entre os dois países.

Mas quê! Luiz Fux, que parece estar decidido a se comportar como “Luiz Lux”, resolveu iluminar as mentes com um nacionalismo de tal sorte exacerbado que quase levanto da cadeira e começo a cantar o Hino Nacional. Entendi que, quando um governo estrangeiro, com base em um tratado celebrado com o Brasil, recorre à nossa Suprema Corte, está cometendo uma grave agressão à nossa soberania, uma verdadeira ofensa! Se não me engano, e eu não me engano, o governo brasileiro recorreu à Justiça de Mônaco para extraditar Salvatore Cacciola para o Brasil. Tarso Genro foi pessoalmente àquele principado. No Brasil, a Itália apenas contratou um advogado. O governo brasileiro faz questão que alguém que tenha cometido crime financeiro cumpra pena no país, mas acha uma violência e uma agressão que a Itália queira que um cidadão daquele país, condenado por quatro homicídios, cumpra pena em solo italiano.

Eu discordo frontalmente da opinião dos seis ministros, mas ressalvo que, ao menos, Marco Aurélio de Mello e Carmen Lúcia limitaram-se a argüir a discricionariedade do presidente da República para extraditar ou não. Acho a tese insustentável, mas entendo seus motivos. Os outros quatro… Definitivamente, enfiaram o pé na jaca! Joaquim Barbosa chegou a chamar a Itália de “potência estrangeira”; em colaboração com Ayres Britto, as autoridades italianas foram tachadas de “algozes”, pessoas que “perseguem” o pobre Battisti. Britto evocou os tais direitos humanos, o que obrigou Mendes a questionar se o que caracteriza um homicida não é, afinal de contas, matar… humanos!!!

Mas quê… Marcando o ritmo de seu discurso com o indicador atuando como um martelinho a escandir sílabas, Fux dizia que também cabia ao Supremo zelar pela soberania do país, que estaria sendo agredida, imaginem vocês, pela “potência estrangeira”, como diria Barbosa, que ganhou o troféu do pior argumento do dia duas vezes! Não contente em fazer uma analogia absolutamente descabida, ele a repetiu com um exemplo ainda pior.

Dada a atual maioria do Supremo, o presidente concede refúgio ou extradita quem bem entender, inclusive criminosos comuns — Battisti foi condenado por crime comum. Basta que, para tanto, o governo brasileiro chame seu ato de “político” e alegue haver “perseguição”. Como bem lembrou Gilmar Mendes, o país que ambiciona um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU diz ao mundo: “Por aqui, tratados bilaterais não valem nada”.

A partir desta quinta-feira, o Brasil se tornou um bom refúgio para larápios de amplo espectro, como se já não bastassem os nativos. Ratko Mladic, o carniceiro sérvio, deveria ter escolhido as nossas praias. O mesmo deveria ter feito Osama Bin Laden. O pessoal do Casseta & Planeta, se antecipando ao Supremo, fez a piada primeiro.

A partir de hoje, o Brasil é o Cafofo do Osama.

Por Reinaldo Azevedo




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#BombeirosRJ Bombeiros do Rio vão ajudar nas buscas dos desaparecidos em acidente na Bahia


Os bombeiros do Rio de Janeiro estão preparados para ajudar nas operações de busca dos três desaparecidos no acidente de helicóptero que caiu na noite de sexta-feira na região de Porto Seguro. O secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, informou que uma equipe de oito mergulhadores está no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, à espera do próximo voo para a Bahia. As informações são do G1.

A Marinha informou nesta tarde ter localizado possíveis partes do helicóptero. De acordo com o 2º Distrito Naval, foram encontrados um pedaço da carenagem (peça da estrutura externa), um assento, um apoio de braço e mais uma bolsa. Logo após o acidente, algumas peças da aeronave foram encontradas boiando no mar.

As buscas aos desaparecidos seguem neste domingo. Segundo a Marinha, porém, o trabalho dos mergulhadores foi prejudicado devido à baixa visibilidade da água, que está em cerca de 1 m. As vítimas procuradas são: Mariana Fernandes Noleto, namorada de um dos filhos do governador Sérgio Cabral; o empresário Marcelo Matoso de Almeida, que pilotava a aeronave; e Jordana Kfuri, mulher do empreiteiro Fernando Cavendish.

Na noite de sexta-feira, após o acidente, foram encontrados os corpos de Gabriel, Luca Kfuri de Magalhães Lins, 3 anos, filho de Jordana, e da babá Norma Batista de Assunção. Fernanda chegou a ser resgatada da água com vida, mas morreu no hospital.

O acidente

A aeronave, modelo Eurocopter AS 350 B2 Esquilo, deixou Porto Seguro em direção ao condomínio de luxo Jacumã Ocean Resort, em Trancoso, e desapareceu às 18h40 de sexta-feira. No momento do acidente havia uma forte neblina.

Marcelo Almeida, presidente do First Class Group e dono do Jacumã Ocean Resort, teria jantado horas antes com Sérgio Cabral, que estava no condomínio com a família e integrantes do primeiro escalão do governo do Rio. Após o jantar, Marcelo saiu com o helicóptero para pegar o grupo de amigos e parentes do governador. Entretanto, em Porto Seguro, o filho de Cabral, Marco Antônio, e o marido de Jordana, Fernando Cavendish, não embarcaram na aeronave por falta de espaço - seriam realizadas várias viagens para levar todos os convidados.

O piloto do helicóptero não fez qualquer contato com o controle de tráfego aéreo local para informar alguma anormalidade com a aeronave, segundo nota da Força Aérea Brasileira (FAB). A investigação das causas do acidente está a cargo do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 2), com sede no Recife (PE).

De acordo com a FAB, a aeronave decolou de Porto Seguro às 18h41 e tinha previsão de voar por 10 minutos até a Fazenda Jacumã, seu destino final. A última visualização radar da aeronave ocorreu às 18h57, a aproximadamente 23 km, em direção ao mar, do aeródromo de Porto Seguro. Apenas uma parte dos destroços do helicóptero foi localizada flutuando no mar.

Tragédia em resort

Em maio de 2009, uma aeronave caiu na pista de pouso do Terravista Condomínio, Resort e Golf, localizado na praia de Trancoso, também em Porto Seguro. O avião, um bimotor modelo King Air B350 que havia decolado da cidade de São Paulo, perdeu altura no pouso e bateu em uma árvore. Quinze pessoas morreram no acidente.

Com informações do Portal Terra





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What Will Weiner Do Now?








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Syrian refugees in Turkish camp watch news of home



Syrian refugees walk along a refugee camp in the Turkish border town of Boynuegin in Hatay province June 18, 2011. REUTERS/Umit Bektas

BOYNUYOGUN, Turkey | Sat Jun 18, 2011 12:07pm EDT

(Reuters) - At the small playground in the Boynuyogun refugee camp scores of children wait patiently for a turn on the swing, while in the television tents the adults watch events in the Syria they have fled.

The camp's 600 tents house 3,500 people, around a third of the 10,000 refugees from northern Syria who have streamed into Turkey fearing a bloody crackdown by President Bashar al-Assad.

Everywhere are children, including tiny infants cradled in their parents arms. A scorching sun beats down onto the treeless site and refugees seek shelter beneath the canvas or sit in the shade of blankets slung between the tents.

Journalists and photographers were admitted to one of the five Syrian refugee camps in Turkey for the first time on Saturday -- the first official access to any camp or refugees since the exodus of Syrians began two weeks ago.

Most are from Jisr al-Shughour, the town where Syrian authorities said 120 security personnel were killed in fighting they blamed on "armed groups." Many refugees have said those killed were deserting troops, resulting in brutal reprisals.

"Peaceful demonstrations started in Jisr al-Shughour three months ago. Then the detentions and torture started," said an elderly refugee who gave his name as Adem, and who spoke in an urgent, animated manner.

"We were singing national anthems, using cartoons criticizing Asaad. Then the security forces started detaining people ... I am one of them."

DESPERATE

Adem said forces hit his back and head with the butts of their weapons, blindfolded and bound him, then beat him and others with electric cables.

"They passed electricity through our toes. I was tortured, too. They asked for the names of people who had participated in the demonstrations."

A 61-year-old woman, also from Jisr al-Shughour, told journalists people would protest every Friday then security forces began firing from helicopters.

"We were so afraid that we ran away to Hassaniye village. For 10 days we stayed there before coming here ... some old people couldn't leave the town, they stayed in a desperate condition."

"After we left we heard the army took people from villages to the evacuated houses and shops then brought in cameras and told the whole world that there is no problem here."

The International Federation for Human Rights and the U.S.-based Damascus Center for Human Rights Studies said in a statement that, according to local sources, Syrian forces had killed more than 130 people and arrested over 2,000 in Jisr al-Shughour and surrounding villages over the past few days.

Syrian authorities blame the violence on armed groups and Islamists, backed by foreign powers. Syria has barred most international journalists, making it difficult to verify accounts from activists, refugees and officials.

At Boynuyogun on Saturday men smoked in groups and women washed the few clothes they had brought. Children began to chant anti-Assad statements and made victory signs. Arabic news channels rang out from the television tents.

"Right now people are content with their situation because things are so critical in their home country they don't won't to go back. Some have suffered very bad traumas so we are offering psychological support," said an official from Turkey's Red Crescent.

Three babies have been born in Boynuyogun since it opened on June 10, he added.

"We want to build other playgrounds for the children but we don't have any space left. We weren't expecting so many people."



www.reuters.com



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26/10/2008 free counters

Boss's 'Big Man' Clarence Clemons dies







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26/10/2008 free counters

U2, Coldplay, Slash pay tribute to Clarence Clemons


Chuck D, Bryan Adams and The Joy Formidable also honour Bruce Springsteen's saxophone player

U2, Coldplay, Slash pay tribute to Clarence Clemons

Photo: PA

A host of musicians have paid tribute to E Street Band saxophone player Clarence Clemons, who died yesterday (June 18).

The longtime Bruce Springsteen collaborator had been in hospital since suffering a stroke at his Florida home last weekend (June 11-12) and died of complications relating to the illness.

U2 honoured Clemons during their gig at Anaheim's Angel Stadium last night, with Bono speaking about the musician before the band played 'Moment Of Surrender' during their encore.




"I want you to think about Bruce Springsteen and the E Street Band. I want you to think of Clarence Clemons. This man has carried music, and music carried him until this day," the frontman said. You can view fan footage of the shout out by scrolling down and clicking below.

Coldplay called Clemons their "favourite saxophone player" in a brief statement on their website, Coldplay.com, where they also posted a YouTube clip of Bruce Springsteen and the E Street Band track 'Jungleland'.

Numerous musicians also took to Twitter to pay their respects, including Bryan Adams - who described Clemons as "one of the greatest rock sax players" and Public Enemy man Chuck D, who tweeted: "RIP Big Clarence".

Slash tweeted that Clemons "was one of the finest musicians/people in this business", while The Joy Formidable and The Fray also paid tribute on the micro-blogging site.

Shortly after news broke of Clemons' death earlier today, Springsteen posted a blog on his official site, BruceSpringsteen.net, paying tribute to his "great friend".

"Clarence lived a wonderful life. He carried within him a love of people that made them love him. He created a wondrous and extended family. He loved the saxophone, loved our fans and gave everything he had every night he stepped on stage," the singer said.



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26/10/2008 free counters

#GASTRONOMIA Ceviche











Tipo de Culinária: América do Sul
Categoria: Pratos Principais
Subcategorias: Peixes e Frutos do Mar
Rendimento: 5 porções
A origem do ceviche é disputada entre o Peru e o Equador. Como os dois países têm uma grande variedade de peixes e frutos do mar, é possível que seja uma herança da cultura Inca, antigos habitantes da região.



O ceviche é peixe ou frutos do mar marinado em sucos ácidos de frutas como o limão, o que acaba “cozinhando” o peixe e deixando-o com a carne firme e opaca. Pode ser servido como entrada ou prato principal. Um dos modos de preparo tradicional é feito com peixe branco, limão, pimenta vermelha, cebola e coentro. Na receita a seguir foi dado um toque oriental a esse primo latino do sashimi.

Ingredientes

500 gr de pescada branca
40 ml de suco de limão
1/2 unidade(s) de abacate
20 gr de pimentão amarelo em cubos pequenos
20 gr de pimentão vermelho em cubos pequenos
20 gr de ciboullete picada(s)
3 gr de gengibre ralado(s)
1/2 unidade(s) de cebola roxa picada(s)
2 colher(es) (sopa) de shoyu
quanto baste de óleo de gergelim torrado

Modo de preparo


Corte o peixe em pequenos cubos,tempere com limão e sal e adicione os outros ingredientes. Deixe descansar na geladeira por duas horas e sirva.


DICAS

- Você pode usar peixes brancos como o robalo e o linguado, ou outros peixes como o pargo, atum e olho de boi. Se for usar camarão, cozinhe-o rapidamente em água fervente por 30 segundos e em seguida coloque-o em uma tigela de água com gelo para cortar o cozimento e tempere normalmente.

- Experimente outros sabores para o seu ceviche: coentro, salsinha, pimenta rosa, azeite, tomate, suco de laranja, vinagre de maçã, manjericão fresco, dill (endro), erva doce, maionese ou molho inglês. Use a sua criatividade.

- Dizem que o suco que fica no prato é ótimo para ressaca. Se não for o caso, você também pode misturar com vodka ou pisco, destilado de uva moscatel extremamente alcoólico, bebida nacional do Peru. Fica ótimo.


Matéria assinada por:
Alexandre Cymes
Formado em Hotelaria e presta consultoria para
restaurantes na área gerencial e gastronômica.


/cybercook

..................................................................................................................................
  • Ingredientes
  • 300 g de cebola roxa
  • Pimenta picada a gosto
  • 1 kg de linguado
  • 18 limões
  • Sal



  • Modo de Preparo
  1. Colocar o peixe fresco em uma travessa funda própria para ceviche
  2. Nesta travessa, levar o peixe com a cebola cortada em formato juliana
  3. Temperar com um punhado de sal, misturar com a mão, adicionar a pimenta picada, adicionar o suco dos 18 limões espremidos e o ceviche está pronto
  4. Para decorar o prato, pode-se usar milho, batata doce e folhas de alface

tudogostoso.uol.

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Ceviche está na moda, parece que os peruanos querem finalmente conquistar o Brasil. Essa afirmação pode parecer estranha para a maioria, mas o fato é que a gastronomia do Peru é incrivelmente rica e praticamente desconhecida dos brasileiros. Justiça seja feita, o ceviche – que é considerado o prato oficial do Peru – também é o queridinho dos equatorianos, estes também reivindicam o título de inventores do prato. Na realidade abundam controvérsias em torno do Ceviche, a começar pela grafia do nome, que também pode ser escrito como Cebiche – a pronuncia é sempre puxada para o B mesmo, por isso faz mais sentido escrever Cebiche. As explicações etimológicas divergem, com fundamentações na linguagem quechua e até mesmo no árabe. De concreto sabemos que o Ceviche está enraizado na cultura andina, fazendo uso dos ingredientes típicos da região e dos ótimos pescados da costa do pacífico. O prato é basicamente uma marinada de peixe fresco (ou de frutos do mar, no caso do Ceviche Mixto), curtido no limão com sal, cebola roxa, alho, pimenta e coentro. É basicamente isso, embora uma infinidade de outros ingredientes possam entrar na composição, proporcionando um amplo espectro de possibilidades.

Ceviche

Ceviche

O segredo está nos ingredientes, teoricamente qualquer peixe pode ser empregado no Ceviche, mas o ideal é que seja fresco, de carne firme e não muito gordurosa. A pimenta é importante, do outro lado dos Andes reinam as Ají, Ají Amarillo, Ají Limo e Rocoto, sendo está última a minha preferida, talvez o mais belo fruto de pimenta existente. Aqui no Brasil é a Dedo-de-Moça que faz jus a fama de “levanta defunto” do Ceviche. Outros ingredientes são polêmicos, caso da batata doce e do milho, como as variedades locais são bem diferentes das encontradas nos países aos pés dos Andes, alguns chefs peruanos consideram uma heresia o Ceviche feito com essas variedades locais. Está certo, realmente não dá para competir com as batatas andinas, mesmo assim considero a batata doce fundamental, afinal ajuda a equilibrar a acidez do prato. Deixemos as polêmicas de lado e vamos a receita, antes uma explicação sobre o peixe: usei Meca, simplesmente porque tive a sorte de achá-lo fresquíssimo no mercado de peixes de Itajaí; Robalo e Pescada também podem servir.

Ingredientes e preparo do Ceviche (5 pessoas)

  • 500g de peixe fresco;
  • 10 limões;
  • 3 cebolas roxas;
  • 1 dente de alho;
  • Sal a gosto;
  • 1 Pimenta Dedo-de-Moça;
  • 2 folhas de coentro.

Complementos

  • Batata-doce a gosto;
  • Milho a gosto.

Comece cortando as cebolas em juliana, espremendo o alho e cortando a pimenta em pedacinhos finos. Corte o peixe em cubinhos de mais ou menos 1,5 cm, despeje numa tigela e salgue a gosto. Misture bem para o sal pegar, depois adicione a cebola roxa, o alho, a pimenta picada e o sumo dos limões. Não esprema demais os limões, o bagaço costuma deixar o sumo amargo. Leve a tigela com a marinada à geladeira e deixe repousando por alguns minutos. O tempo varia conforme o gosto, os melhores chefs gostam de servir o Ceviche quase como um sashimi, por isso recomendam pouco tempo, entre 10 e 15 minutos. Nos restaurantes peruanos mais populares a história é inversa, o tempo é bem mais longo. Retire da geladeira, pique bem algumas folhas de coentro – uso no máximo umas duas – e incorpore na marinada. Sirva imediatamente, acompanhado de batata-doce cozida e milho.

Vinho recomendado: Susana Balbo Crios Rosé

Susana Balbo Crios RoséO Ceviche não é um prato dos mais amigáveis com os vinhos, quando vou ao Chile costumo saboreá-lo acompanhado por um Sauvignon Blanc, mas dessa vez tentei algo diferente. Um vinho mais gorducho, redondo e frutado, por que não um Malbec? Por isso resolvi testar com o Crios Rosé, um vinho que apresenta algumas características bem conhecidas dessa uva, sem as cortinas de polifenóis e a maquiagem do carvalho. A ideia é não chover no molhado, afinal o prato já tem muita acidez, não necessitando dos ácidos adicionais da Sauvignon Blanc. Os aromas de frutas vermelhas e o calor do álcool funcionaram até um certo ponto, porém os parcos taninos não se entenderam bem com a carne do Meca. Valeu a tentativa, talvez outro rosé se encaixe melhor.


O Crios Rosé é agradável e macio, casou bem com os aromas do prato, só deixou a desejar no final de boca devido a presença mais marcante do peix
/www.qvinho.com.br

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26/05/2008 - 07h33

Prepare um autêntico ceviche do Peru

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VÂNIA LOBO
da Revista da Folha

Rodrigo Marcondes/Folha Imagem
Ceviche misto é indicado pelo chef Dario Matsufuji; receita une frutos do mar e temperos
Ceviche misto é indicado pelo chef Dario Matsufuji; receita une frutos do mar e temperos

Quando se trata de gastronomia, mencionar o Peru remete imediatamente ao ceviche.

Esse prato delicioso, que virou uma paixão nacional daquele país, nada mais é do que o resultado da combinação de peixes e frutos do mar com boas doses de sumo de limão (para "cozinhar" a carne), temperos e "ají" ou pimenta --em tipos menos picantes e mais aromáticos do que as nossas.

O renomado chef Dario Matsufuji, que é um especialista em ceviches, dá aqui uma versão autêntica.

Ceviche misto

Dificuldade: primeiros passos
Tempo: 15 min
Custo: R$ 35
Rendimento: 6 porções
Calorias: 151/porção

Ingredientes

- 300 g de filé de peixe (linguado ou robalo)
- 15 camarões médios limpos
- 6 lulas médias cortadas em anéis
- 4 pimentas-dedo-de-moça em tirinhas
- 3 dentes de alho pequenos picados
- 1 cebola roxa média em tirinhas
- Suco de 10 limões tahiti
- Sal e coentro (ou salsinha) a gosto

Modo de preparo

Corte o peixe em cubos de 3 cm de lado. Reserve. As lulas e os camarões precisam passar por um pré-cozimento rápido denominado branqueamento. Numa tigela, coloque os cubos de peixe, as lulas, os camarões, sal, o suco dos limões, o alho, o coentro picado mais algumas folhas inteiras, a cebola e a pimenta. Misture muito bem. Acerte o sal, se necessário. Sirva o ceviche imediatamente. Alguns acompanhamentos tradicionais são milho e batata-doce cozidos.

Dica:
Ferva água em uma panela média. Ponha sal e adicione a lula e os camarões. Deixe por 3 minutos na água em ebulição. Os pescados não podem cozinhar muito, caso contrário, podem ficar duros ao invés de macios. Retire-os da panela e os ponha em uma tigela com água fria e gelo para dar choque térmico. Retire após 2 minutos e escorra.




Tirando trauma: ceviche de salmão

Certa vez, quando ainda morava com meus pais, minha mãe e eu resolvemos tentar uma dieta estranha feita por um Instituto do Coração XYZ, já não me lembro mais qual. A dieta começava com uma espécie de minestrone sem pão, feijões, batatas ou macarrão. Deveríamos tomar a sopa todos os dias, almoço e jantar, e ir, a cada dia, completando com alguma coisa mais, segundo a lista.

Eu fui a responsável pelo preparo do sopão. Caldeirão em mãos, fui acrescentando os ingredientes. Por distração, entretando, acabei usando extrato de tomate no lugar de polpa, e juntei uma quantidade muito maior de repolho do que deveria. Resultado: gostos muito fortes e conflitantes que por muito tempo provocaram em mim uma certa repulsa por repolho.

Cada um na família reagiu de uma forma diferente àquele estranho experimento: meu pai adorou a sopa e tomava baldes dela todos os dias, e até hoje, segundo minha mãe, pede para que a preparem novamente; eu consegui segui-la por 5 dias, e então atingi meu limite, pois andava me sentindo muito enfraquecida com a falta de carboidratos; minha mãe não suportou mais de 3, e diz que até hoje engasga ao lembrar-se da sopa; minha irmã nem chegou perto e não me lembro de sequer vê-la experimentando.

O que me leva ao ponto principal: no segundo ou terceiro dia do sopão, podíamos comer um pouquinho de peixe. Ao que tive a brilhante idéia de passar no supermercado tranqueira e pedir ao peixeiro que me cortasse um pouco de salmão para sashimi. Lembro-me até hoje da menina que me atendeu, claramente desconfortável com seu posto de trabalho, e como ela assassinou aqueles meros 100g de peixe com seu facão de cabo branco e sua óbvia inabilidade. Minha pobre bandeja de salmão parecia mais um amontoado de iscas de frango que um prato de sashimi. Mas, como na época eu não era chata e exigente, deixei passar e fui feliz e contente para casa para entuchar meus sashimi-meleta no shoyu. Se ficou bom? Neh. Tinha gosto de peixe.

Essa experiência negativa somada à minha pobre faca incapaz de fatiar um peixe com delicadeza se meu pescoço estivesse na reta foram responsáveis por nunca mais pensar em preparar qualquer coisa remotamente semelhante a peixe cru.

Até o dia do milagre do peixe que não fede. Não há como dizer isso de outra forma: eu não fazia idéia de quão ruins eram minhas facas e do quanto elas me atrapalhavam na cozinha até ter em mãos uma de qualidade. Sei que parece propaganda, mas não me importo. Facas boas e afiadas não são perigosas: elas facilitam o trabalho e tornam todo o ato do mis-en-place mais prazeroso. Não pude acreditar quão fácil foi cortar o couro daquele peixe, e me senti num programa do Jamie Oliver, em que ele manuseia a faca como se fosse parte de seu corpo.

Empolgada com os resultados obtidos àquele dia, resolvi tirar o trauma de vez: apanhei meu salmão restante, deitei-o na tábua e, num movimento sem esforço, cortei-lhe a pele fora e fatiei-o tão fino quanto julguei apropriado para meu paladar. Se há alguma técnica nisso? Duvido muito. Tenho certeza de que há muitos sushimans se contorcendo ao olhar para minhas fotos. Ainda assim, aquelas delicadas e pequenas fatias de salmão prestavam-se para o que eu pretendia: ceviche.

Ainda que acredite que isso vá implícito quando falamos de peixe cru, o seguro morreu de velho: só prepare esse prato se tiver em mãos um pedaço de salmão fresquíssimo e de boa procedência. Salmon is a very fishy fish, e não vai ficar legal se seu cheiro já estiver mais forte.


CEVICHE DE SALMÃO
(Quase nada adaptado do livro Gordon Ramsay´s Fast Food)
Tempo de preparo: 15 minutos
Rendimento: 1 porção


Ingredientes:

  • 90g de salmão sem pele em fatias de 0,5cm
  • 1/2 pimenta dedo-de-moça sem as sementes
  • 1 cebolinha
  • 1/2 dente de alho pequeno
  • 1/2 colh. (sopa) de suco de limão
  • 1 colh. (chá) de shoyu (um bom, não porcaria, que é salgado demais)
  • 1 colh. (chá) de azeite de oliva extra-virgem
  • sal e pimenta-do-reino moída na hora
  • coentro fresco
Preparo: Disponha as fatias de peixe ligeiramente sobrepostas em um prato. Fatie fino a pimenta, a cebolinha e o alho e distribua sobre o peixe. Numa tigelinha, misture o shoyu, o limão, o azeite, o sal e a pimenta. Derrame sobre as fatias de peixe de forma homogênea e deixe marinando por 10 minutos. Na hora de servir, pique um pouco de coentro fresco e coloque-o sobre o peixe.

Para acompanhar o ceviche, preparei uma salada verde simples e outra de mini-abobrinhas cruas fatiadas fino com o descascador de legumes, milho em conserva, tomates-cereja e queijo feta.









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26/10/2008 free counters

Filho de Fábio Assunção solta a voz em estúdio


João, filho de Fábio Assunção Foto: divulgalção

João, de 8 anos, só dá orgulho ao papai Fábio Assunção e à mamãe Priscila Borgonovi. O menino, que é um doce e fã de Justin Bieber, solta a voz no estúdio.







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26/10/2008 free counters

FBI: No explosives found on plane at Reagan

No explosives were found aboard a plane that landed in Washington after someone made a bomb threat at an airport ticket counter Sunday in Ohio, an FBI spokesman said.

Andrew Ames said the plane was given the all-clear and no hazards were found. The plane landed at Reagan National Airport on Sunday afternoon. When it landed, authorities swept the plane for explosives and interviewed the 44 passengers aboard. The person who made the threat at the Dayton airport was taken into custody. (AP)



ynetnews



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26/10/2008 free counters

#RIO Governador Sérgio Cabral e Fernando Cavendish , O príncipe do PAC

Cabral estava em Trancoso com família e empreiteiro quando helicóptero caiu


Um acidente lamentável foi necessário para que soubéssemos que o governador Sérgio Cabral estava com sua família em um resort de luxo com o empreiteiro dono da Delta. Esta empreiteira é a que faz mais obras no governo dele.

Me digam uma coisa: essa proximidade é uma coisa ética ? Esta é a moral dessa gente.

No helicóptero que caiu morreu a namorada do filho do governador. Os bons se vão. Os demônios ficam na Terra atormentando.


Tráfico de influência que envolveria Dirceu faz oposição convocar empresário para depor no Senado

Amigos, os partidos de oposição no Senado — PSDB, DEM e PPS — querem convocar o empresário Fernando Cavendish para depor, depois que reportagem publicada na edição desta semana de VEJA mostra seu envolvimento em suposto caso de tráfico de influência junto ao governo por meio do ex-ministro José Dirceu.

“Com alguns milhões, seria possível até comprar um senador para conseguir um bom contrato com o governo”, diz Cavendish na reportagem, que tem o título de “O segredo do sucesso”.

Um problema: a convocação depende do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).


Empresário diz que é possivel “comprar senadores” com alguns milhões

Os líderes da oposição no Senado querem ouvir os empresários Fernando Cavendish, presidente da Delta Construções, e os ex-donos da Sigma Engenharia,José Augusto Quintella Freire e Romênio Marcelino Machado, para que ele falem sobre o suposto tráfico de influência do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Em reportagem da revista Veja desta semana, Freire e Machado afirmam que Dirceu foi contratado por Cavendish, para que o ex-ministro o aproximasse de pessoas influentes no governo do PT.

A reportagem afirma ainda que Cavendish teria dito que, com “alguns milhões seria possível comprar um senador” para conseguir um bom contrato com o governo.

O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), vai procurar o PSDB e o PPS para, numa ação conjunta da oposição, apresentarem requerimento de convite aos empresários. Para Demóstenes, caberia requerimento à Comissão de Constituição e Justiça ou à de Fiscalização e Controle.

- Vamos conversar com os senadores da oposição, para tentar um requerimento conjunto. O problema é que não temos número suficiente para aprovar na comissão, caso o governo queira impedir. Se nada vingar, vamos pedir que o Ministério Público averigue as denúncias – disse Demóstenes.

Para o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), Fernando Cavendish deve dizer que senador teria comprado.O tucano faz um apelo para que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), interpele judicialmente o empresário.

Os dois líderes afirmaram que a acusação de Dirceu praticaria tráfico de influência no governo do PT não os surpreendem.

- Tráfico de influência nesse governo só não vê quem não quer ver – disse Álvaro Dias.

Para Demóstenes, a investigação é fundamental para identificar a prática do tráfico de influência:

- – É preciso dar os nomes aos bois. Na dificuldade de aprovar algo no Congresso, o correto seria uma CPI. Vamos pedir que o Ministério Público atue.

Em seu blog, Dirceu contestou a reportagem. O ex-ministro disse que vai acionar na Justiça os dois entrevistados (os engenheiros José Augusto Quintella e Romênio Marcelino Machado) que o acusaram. Eles eram donos da Sigma Engenharia, empresa adquirida pela Delta Construções, em 2008, do empresário Fernando Cavendish, que contratou os serviços de JD Assessoria e Consultoria, de José Dirceu.

Globo
————————–
O príncipe do PAC

Em seis anos, o jovem empreiteiro Fernando Cavendish fez um milagre: ampliou 14 vezes o seu volume de contratos com o governo

Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ao Rio de Janeiro, em maio, para entregar 56 unidades habitacionais a moradores do morro do Alemão, na zona norte da cidade, um jovem perfumado garantiu à comitiva presidencial que até setembro de 2010 entregaria todas as obras prometidas pelo governo na comunidade: mais de mil apartamentos e um teleférico. O autor da promessa é Fernando Cavendish Soares, dono da Delta Construções, que toca as obras do Alemão, no valor de R$ 623 milhões.

A data que ele escolheu para entregar os apartamentos é estratégica: um mês antes das eleições. Em retribuição, o empresário ganhou um lugar na foto oficial, logo atrás do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Cavendish é hoje o homem que mais recebe dinheiro da União em contratos de obras civis. Deixa para trás na lista de fornecedores do governo gigantes da engenharia como a Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão. Só este ano, a Delta vai receber cerca de R$ 500 milhões da União, 14 vezes o que ganhou em 2003, primeiro ano do governo do PT.

Cavendish começou a destacar-se na contabilidade do governo do PT em 2004, ano em que sua empresa cresceu 119%. Os valores vêm aumentando em progressão geométrica. Em menos de cinco anos, a Delta já faturou R$ 1,5 bilhão do governo. Só em obras do PAC são 85.

Um dos primeiros filões explorados pela Delta nesta fase de lua de mel permanente com o governo foi a “Operação Tapa-Buracos”, que, pela urgência, não seguiu os tradicionais critérios de licitação pública. A partir daí, a empresa não para de crescer. O economista Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas, se diz impressionado com o crescimento da construtora de Cavendish. “Muitos casos de ascensão meteórica são fruto de competência ou de bom relacionamento suprapartidário”, diz Castelo Branco.

Mas os problemas de Cavendish aumentam na mesma proporção da expansão de sua empresa. A ControladoriaGeral da União (CGU) enumerou irregularidades em 14 obras de Cavendish no PAC, em contratos que somam R$ 200 milhões com o DNIT. Na lista da CGU estão pagamentos por serviços não executados, alteração contratual com acréscimos financeiros não previstos em lei e serviços duplicados realizados no mesmo trecho.

Os problemas se espalham por todo o País. Em Minas Gerais, a construtora Delta foi investigada por usar documento com informações falsas para participar da licitação da Linha Verde, via expressa que liga Belo Horizonte ao aeroporto de Confins. No Ceará, houve suspeita de direcionamento de licitação. No Paraná, foi um dos alvos da Operação Empreitada, que descobriu um acerto entre as construtoras para fraudar licitações. Segundo a denúncia, as obras eram sorteadas numa máquina de bingo. A polícia paranaense quis prender Cavendish, mas ele negou participação no esquema. Um dos atuais contratos da Delta é a construção do edifício-sede da Procuradoria-Geral do Trabalho, em Brasília, paralisada há dois anos.

Na lista da CGU (abaixo) estão relacionados pagamentos por obras não executadas ou feitas duas vezes

O TCU detectou superfaturamento, mas hoje não põe obstáculos à continuidade do empreendimento, de R$ 130 milhões. Cavendish terá de compatibilizar os valores da obra com os preços de mercado, se quiser finalizar o prédio. Outra obra que a Delta ajuda a tocar, o Arco Metropolitano do Rio, de R$ 844 milhões, tem “indícios de irregularidades graves”. Os auditores constataram que houve pagamentos por serviços não realizados e pediram que a Delta se manifeste sobre o início das obras sem projeto executivo e sem planilha orçamentária.

Foi no Rio de Janeiro que Cavendish começou a construir seu patrimônio, antes do lançamento do PAC. Na ges tão do ex-governador Anthony Garotinho, o empresário pavimentou bairros de Nova Iguaçu, em obras investigadas por suspeita de favorecimento. Segundo um de seus parceiros, Cavendish tem um estilo peculiar de gestão. “Cada obra tem uma administração independente, com CNPJ próprio. Isso dinamiza a gestão, reduz custos, dá capilaridade e permite que ele continue a operar mesmo quando há algum embargo”, diz o fornecedor de Cavendish. “As obras funcionam como franquias. Se alguma começa a dar prejuízo, o gestor é demitido.”

NACIONAL Em poucos anos, a Delta saiu do Rio para atuar em quase todos os Estados do País

Como quase sempre acontece com empresas que dependem do Estado, a Delta é uma generosa doadora em campanhas. Em 2006, injetou R$ 1,72 milhão nas eleições de prefeitos e vereadores em sete Estados, segundo dados do TSE. O PMDB levou R$ 1 milhão. O PT, R$ 500 mil. Amigo de governadores do PMDB e do PSDB, Cavendish não gosta de falar sobre os problemas que enfrenta e nem sobre seu círculo de relacionamentos.

De um suntuoso apartamento, na avenida Vieira Souto, em frente à praia de Ipanema, Cavendish avisou à ISTOÉ que não fala sobre seus negócios ou sobre sua vida pessoal. Pelas colunas sociais, sabe-se que o empresário é considerado um “tipo desejável”. Avesso a fotografias, o empreiteiro costuma ir a todas as festas badaladas do Rio. Com tanto dinheiro, ele agora vai diversificar seus negócios para os setores de energia, gás e óleo.

(Isto É)


O príncipe do PAC

Em seis anos, o jovem empreiteiro Fernando Cavendish fez um milagre: ampliou 14 vezes o seu volume de contratos com o governo

Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Sil va foi ao Rio de Janeiro, em maio, para entregar 56 unidades habitacionais a moradores do morro do Alemão, na zona norte da cidade, um jovem perfumado garantiu à comitiva presidencial que até setembro de 2010 entregaria todas as obras prometidas pelo governo na comunidade: mais de mil apartamentos e um teleférico. O autor da promessa é Fernando Cavendish Soares, dono da Delta Construções, que toca as obras do Alemão, no valor de R$ 623 milhões.

A data que ele escolheu para entregar os apartamentos é estratégica: um mês antes das eleições. Em retribuição, o empresário ganhou um lugar na foto oficial, logo atrás do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Cavendish é hoje o homem que mais recebe dinheiro da União em contratos de obras civis. Deixa para trás na lista de fornecedores do governo gigantes da engenharia como a Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão. Só este ano, a Delta vai receber cerca de R$ 500 milhões da União, 14 vezes o que ganhou em 2003, primeiro ano do governo do PT.

Cavendish começou a destacar-se na contabilidade do governo do PT em 2004, ano em que sua empresa cresceu 119%. Os valores vêm aumentando em progressão geométrica. Em menos de cinco anos, a Delta já faturou R$ 1,5 bilhão do governo. Só em obras do PAC são 85.

Um dos primeiros filões explorados pela Delta nesta fase de lua de mel permanente com o governo foi a "Operação Tapa-Buracos", que, pela urgência, não seguiu os tradicionais critérios de licitação pública. A partir daí, a empresa não para de crescer. O economista Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas, se diz impressionado com o crescimento da construtora de Cavendish. "Muitos casos de ascensão meteórica são fruto de competência ou de bom relacionamento suprapartidário", diz Castelo Branco.

Mas os problemas de Cavendish aumentam na mesma proporção da expansão de sua empresa. A ControladoriaGeral da União (CGU) enumerou irregularidades em 14 obras de Cavendish no PAC, em contratos que somam R$ 200 milhões com o DNIT. Na lista da CGU estão pagamentos por serviços não executados, alteração contratual com acréscimos financeiros não previstos em lei e serviços duplicados realizados no mesmo trecho.

Os problemas se espalham por todo o País. Em Minas Gerais, a construtora Delta foi investigada por usar documento com informações falsas para participar da licitação da Linha Verde, via expressa que liga Belo Horizonte ao aeroporto de Confins. No Ceará, houve suspeita de direcionamento de licitação. No Paraná, foi um dos alvos da Operação Empreitada, que descobriu um acerto entre as construtoras para fraudar licitações. Segundo a denúncia, as obras eram sorteadas numa máquina de bingo. A polícia paranaense quis prender Cavendish, mas ele negou participação no esquema. Um dos atuais contratos da Delta é a construção do edifício-sede da Procuradoria-Geral do Trabalho, em Brasília, paralisada há dois anos.

Na lista da CGU (abaixo) estão relacionados pagamentos por obras não executadas ou feitas duas vezes

FOTO: JULIO BITTENCOURT /AG. O GLOBO

O TCU detectou superfaturamento, mas hoje não põe obstáculos à continuidade do empreendimento, de R$ 130 milhões. Cavendish terá de compatibilizar os valores da obra com os preços de mercado, se quiser finalizar o prédio. Outra obra que a Delta ajuda a tocar, o Arco Metropolitano do Rio, de R$ 844 milhões, tem "indícios de irregularidades graves". Os auditores constataram que houve pagamentos por serviços não realizados e pediram que a Delta se manifeste sobre o início das obras sem projeto executivo e sem planilha orçamentária.

Foi no Rio de Janeiro que Cavendish começou a construir seu patrimônio, antes do lançamento do PAC. Na ges tão do ex-governador Anthony Garotinho, o empresário pavimentou bairros de Nova Iguaçu, em obras investigadas por suspeita de favorecimento. Segundo um de seus parceiros, Cavendish tem um estilo peculiar de gestão. "Cada obra tem uma administração independente, com CNPJ próprio. Isso dinamiza a gestão, reduz custos, dá capilaridade e permite que ele continue a operar mesmo quando há algum embargo", diz o fornecedor de Cavendish. "As obras funcionam como franquias. Se alguma começa a dar prejuízo, o gestor é demitido."

NACIONAL Em poucos anos, a Delta saiu do Rio para atuar em quase todos os Estados do País

Como quase sempre acontece com empresas que dependem do Estado, a Delta é uma generosa doadora em campanhas. Em 2006, injetou R$ 1,72 milhão nas eleições de prefeitos e vereadores em sete Estados, segundo dados do TSE. O PMDB levou R$ 1 milhão. O PT, R$ 500 mil. Amigo de governadores do PMDB e do PSDB, Cavendish não gosta de falar sobre os problemas que enfrenta e nem sobre seu círculo de relacionamentos.

De um suntuoso apartamento, na avenida Vieira Souto, em frente à praia de Ipanema, Cavendish avisou à ISTOÉ que não fala sobre seus negócios ou sobre sua vida pessoal. Pelas colunas sociais, sabe-se que o empresário é considerado um "tipo desejável". Avesso a fotografias, o empreiteiro costuma ir a todas as festas badaladas do Rio. Com tanto dinheiro, ele agora vai diversificar seus negócios para os setores de energia, gás e óleo.



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26/10/2008 free counters

Hospital Municipal São José Operário : Dona de casa está largada há 24 horas em hospital municipal





A dona de casa Marly, moradora da Gamboa, está internada desde o início da noite de ontem no Hospital Municipal São José Operário. “O estado dela é grave, está “botando” sangue pela boca há mais de 24 horas”, disse a professora Tânia, que é amiga da família.



As filhas de Marly estão desesperadas. "Ela está largada", disse uma delas à professora Tânia.


Em quase 24 horas nenhum médico apareceu para atender a dona Marly.



http://www.sosdirlei.com.br/2011/06/dona-de-casa-largada-em-hospital.html



HOSPITAL SÃO JOSÉ OPERÁRIO em Cabo Frio

Endereço
Bairro Cabo Frio
Cidade Cabo Frio
Estado Rio de Janeiro
CP
Telefone Telefone :: HOSPITAL SÃO JOSÉ OPERÁRIO
Categorias Hospitais Públicos







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26/10/2008 free counters

Datena tinha renovado com a Band havia uma semana

Datena (na foto com o comandante Hamilton) havia renovado com a Band na semana passada. Ao saber disso, a Record fez uma proposta tão agressiva e milionária (dessas de rir de desastre de trem), que não tinha como dizer não. Mas por que a Record gastou tanto, arcando até com uma multa absurda? Porque, estrategicamente, lhe interessa ser absoluta no segundo lugar, em todos os horários. Ah bom.

A Band, em silêncio, aguarda o ressarcimento.Só que a chegada de Datena na Record deixou muita gente de orelha em pé. Alguns apresentadores estão vendo o sonho do aumento salarial virar pesadelo. E em silêncio.

Desafetos à parte, Gugu não abriu a boca. Outros, se bobearem, terão de encarar rebaixamento salarial. Ou vocês acham que dinheiro cai do céu? Bem, no caso da Record, deixa pra lá... (Foto de Edu Moraes/Record)







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26/10/2008 free counters

Pelo menos 2 mil presos registram sintomas de intoxicação em El Salvador


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DA EFE

Pelo menos 2 mil presos foram atendidos em cinco prisões de El Salvador após sentirem indisposição acompanhada de vômitos e diarreias, mas até o momento não foi necessário a transferência a hospitais, informaram neste sábado fontes das prisões.

Os presidiários, que permanecem nos centros das localidades da a Unión, Ciudad Barrios, San Miguel, Usulután e Jucuapa, apresentaram sintomas de intoxicação após o almoço e o jantar da sexta-feira, assinalou "La Prensa Gráfica" em sua edição digital.

Isabel Estrada, da unidade de Vigilância Sanitária de Centros Penais, explicou em declarações ao jornal que o grupo recebeu tratamento para infecções bacterianas.

A funcionária também assinalou que esperam concluir os resultados dos exames feitos nas mostras de comida e nos doentes para informar das possíveis causas desta emergência.

Dados da Direção de Centros Penais assinalam que as prisões de El Salvador abrigam 24.631 presos, o que supõe que operam com uma lotação de quase 300%, enquanto os 21 centros penais do país têm capacidade para 8,3 mil presos.

No ano passado, o relator sobre os Direitos das Pessoas Privadas de Liberdade da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Rodrigo Escobar, advertiu das "sérias deficiências estruturais" nas prisões do país, entre outras da "alimentação de muito má qualidade".






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26/10/2008 free counters

U.S. Officials: Pakistanis Tip Off Militants Again


Published June 18, 2011

| Associated Press



WASHINGTON -- U.S. officials say Pakistan has apparently tipped off militants at two more bomb-building factories in its tribal areas, giving the terror suspects time to flee, after U.S. intelligence shared the locations with the Pakistani government.

U.S. officials believe Pakistan's insistence on seeking local tribal elders' permission before raiding the areas may have most directly contributed to the militants' flight. U.S. officials have pushed for Pakistan to keep the location of such targets secret prior to the operations, but the Pakistanis say their troops cannot enter the lawless regions without giving the locals notice.

All officials spoke on condition of anonymity to discuss matters of intelligence.

The latest incidents bring to a total of four bomb-making sites that the U.S. has shared with Pakistan only to have the terrorist suspects flee before the Pakistani military arrived much later. The report does not bode well for attempts by both sides to mend relations and rebuild trust after the U.S. raid on May 2 that killed Usama bin Laden in Abbottabad, a Pakistani army town only 35 miles from the capital Islamabad.

The Pakistanis believe the Americans violated their sovereignty by keeping them in the dark about the raid. American officials believe bin Laden's location proves some elements of the Pakistani army or intelligence service helped hide the Al Qaeda mastermind, bolstering their argument that the raid had to be done solo.

The U.S. officials explained Saturday how they first offered the location of the third, and then the fourth site, in order to give Pakistan another chance to prove it could be trusted to go after the militants.

In the tradition of `trust but verify,' the Americans carefully monitored the area with satellite and unmanned drones, to see what would happen, after sharing the information a third and fourth time, the officials said.

In each case, they watched the militants depart within 24 hours, taking any weapons or bomb-making materials with them, just as militants had done the first two times. Only then, did they watch the Pakistani military visit each site, when the terror suspects and their wares were long gone, the officials said.

Pakistan's army on Friday disputed reports that its security forces had tipped off insurgents at bomb-making factories after getting intelligence about the sites from the United States. The army called the assertions of collusion with militants "totally false and malicious."

Army officials further claimed they had successfully raided two more sites, after finding nothing at the first two, but a Pakistani official reached Friday offered no details of what they found there.

The official admitted that in each raid, however, the Pakistani security services notified the local elders who hold sway in the tribal regions. The official said they would investigate U.S. charges that the militants had been tipped off.

Two U.S. officials said they were asking the Pakistanis to withhold such sensitive information from the elders, and even their lower ranks, to prove they could be trusted to keep a secret, and go after U.S. enemies.

At least two of the sites were run by the Haqqani network, which is part of the Taliban, closely allied with Al Qaeda, and blamed for some of the deadliest attacks against U.S. troops and civilians in neighboring Afghanistan. Pakistan has long resisted attacking the Haqqani network, saying the group has never attacked the state of Pakistan.

The intelligence sharing was intended as a precursor to building a new joint intelligence team of CIA officers together with Pakistani intelligence agents. But U.S. officials say Pakistan has failed to quickly approve the visas needed, despite agreeing to form the team in May.

U.S. officials have also accused Pakistan of holding up to five Pakistani nationals accused of helping the CIA spy on the Abbottabad compound in advance of the bin Laden raid.

While not confirming the number, a Pakistani official said any citizen who worked with the U.S. to spy on the raid had betrayed his or her country by failing to tip off the government that someone the Americans wanted was hiding in the compound. Such a tip, the official said, could have saved the Pakistani government the embarrassment of being surprised by the bin Laden raid.









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26/10/2008 free counters

Small plane crashes in Burbank



Burbank plane crash

A single engine plane crashed into a retention pond in Burbank Saturday. None of the four occupants was injured, according to the FAA. (William DeShazer/ Chicago Tribune)

A single-engine plane crashed early this evening in southwest suburban Burbank and no injuries were reported, officials said.

The crash happened near 77th Street and Narragansett Avenue in a field, according to Federal Aviation Administration spokesman Tony Molinaro.


The Cessna 172N flipped over but none of the four occupants was injured, he said.

A witness on the scene, Jason Neal, said the plane landed in a retention pond.

Nancy McKinley, 37, was cheering on her son's baseball team at Burbank National Baseball Park when she saw the small plane going down.

"It was going lower and lower, and then you didn't see it any more until the tail flipped up," she said.

McKinley's husband, a disabled Burbank firefighter, also at the game, started running toward a retention pond west of the park where the plane crashed.

"Russ was on top of it," said a friend, Raquel Ledesma, 41, whose son was on third base at the time.

Wayne Hanson, assistant chief of the Bedford Park Fire Department spoke at the scene.

Two minors and one adult were transported to Advocate Christ Medical Center in Oak Lawn. "They were all in good condition," Hanson said. "The minors were shaken up a little more than the adults were."

The pilot refused transportation. He said the pilot may have initially judged the park to be a good place for an emergency landing. But when he got close enough to see all the people, he aimed for the retention pond to the west.

"I think the guy did a very good job landing the plane," said Hanson. Giving no indication of what forced the plane to make an emergency landing, Hanson said the state police and the FAA will investigate.

The plane is registered to WOMA LLC. Aviation Professionals Inc. was connected to the same address as WOMA LLC, but when contacted a person on the phone said they had no details about the crash.


www.chicagobreakingnews.com



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